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DOEPE - 4 – Ano XCV • N0 107 - Página 4

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DOEPE 12/06/2018 - Pág. 4 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Poder Executivo ● 12/06/2018 ● Diário Oficial do Estado de Pernambuco

4 – Ano XCV • N0 107

Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo

RODA DE DIÁLOGO

Funase debate direitos reprodutivos
e combate à cultura do estupro

Recife, 12 de junho de 2018

Cumpridores de penas
alternativas participam de
reunião de acolhimento

F OTO : D IVULGAÇÃO /SJDH

Socioeducandas adolescentes, da Casem Santa Luzia, no Recife,
participaram de encontro promovido pela Secretaria Municipal da Mulher.
F OTO : M ARCELO V IDAL /SDSCJ

ENCONTRO aconteceu no Forum de Caruaru, no dia 8
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), por
meio da Central de Penas Alternativas (Ceapa), reuniu no
Fórum Juiz Demóstenes Batista Veras, em Caruaru (Agreste
Central), na manhã da última sexta-feira (8), mais de 100
autores de crime de menor potencial ofensivo durante encontro
de integração e acolhimento.
Os participantes assistiram a uma palestra acerca da Lei
Maria da Penha e da prevenção de violência contra mulher.
Karinny Oliveira, coordenadora do Centro de Referência da
Mulher Maria Bonita (CRMMB); e Joana d’Arc Figueirêdo, da
Gerência de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, foram
as facilitadoras da reunião. A Ceapa é vinculada à Gerência de
Penas Alternativas e Integração Social (Gepais), responsável
pelo planejamento, fiscalização e monitoramento da política
estadual de penas e medidas alternativas.

Seres une preservação
ambiental e ressocialização

JOVENS INTERNAS demonstraram ter plena consciência dos temas
discutidos com a assistente social Tatiane Melo
ireitos sexuais e reprodutivos, combate à as questões que permearam o momento de diálogo.
cultura do estupro e o enfrentamento de “Elas têm compreensão do lugar da mulher na sociedade
preconceitos. Esses foram temas discutidos em e do preconceito que, muitas vezes, se sofre em relação
uma roda de diálogo promovida com adolescentes da às escolhas e a todos os temas que debatemos. Isso não
Casa de Semiliberdade (Casem) Santa Luzia, uma das está naturalizado entre elas. Pelo contrário, elas demonstrês unidades femininas da Fundação de Atendimento traram ter bastante consciência, e isso é muito importante. As que se propuseram a falar,
Socioeducativo (Funase). A atividade foi
fruto de um projeto desenvolvido junto à “Todas precisam ter colocaram seu ponto de vista e particiinstituição pela Secretaria da Mulher da consciência de que o param de forma ativa”, avaliou Tatiane.
A coordenadora-geral da Casem Santa
Prefeitura do Recife.
corpo da mulher deve
Luzia, Edilene Lima, ressaltou que esse
Nessa parceria, também vem sendo
ser muito bem cuidado
projeto de conscientização é ainda mais
contemplada outra unidade – o Centro de
e que elas não têm abrangente, já tendo beneficiado, tamInternação Provisória (Cenip) Recife –,
que apanhar de
bém, as mães das adolescentes da unique abriga adolescentes do sexo masculidade. “Conseguimos estender para os
no. As rodas de diálogos são divididas em
ninguém”
familiares delas e abordamos a questão
módulos temáticos. No caso das socioeduEdilene Lima - Coordenadora-geral da
candas da Casem Santa Luzia, o foco se
Casem Santa Luzia da violência, da sexualidade. Todas
precisam ter consciência de que o corpo
voltou para a prevenção. “Essa foi a
segunda roda de diálogos que realizamos na unidade. da mulher deve ser muito bem cuidado e que elas não
Falamos de direito ao corpo, direitos sexuais, cultura do têm que apanhar de ninguém”, ressaltou. “É importante
estupro, direitos reprodutivos”, revelou a assistente também dizer que esse é um trabalho que não se resume
social da Secretaria da Mulher do Recife e responsável a alguns momentos de atividades, mas que é diário,
constante, orientando sobre a Lei Maria da Penha e
pela conversa, Tatiane Melo.
Ainda conforme a palestrante, chamou atenção o fato outros temas”, complementou a coordenadora-técnica da
de as adolescentes demonstrarem ter consciência sobre Casem Santa Luzia, Tilda Mendes.

D

Preservação do meio ambiente combina com ressocialização. Pelo menos é o que a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), vinculada à Secretaria de Justiça e Direitos
Humanos (SJDH), demonstrou na Semana Mundial do Meio
Ambiente. Com a mão de obra carcerária, diversas unidades
prisionais desenvolvem trabalhos voltados à preservação do
planeta, com reciclagem de materiais e ocupação do tempo e
mente das pessoas privadas de liberdade (PPLs).
O Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho, executa, há aproximadamente um ano, o Projeto Pau que
Nasce Torto Vira Arte. Esse nome remete à possibilidade de o
indivíduo se ressocializar, através do trabalho, contradizendo o
ditado popular “pau que nasce torto, morre torto”. Nessa ideia,
o projeto contempla 10 reeducandos do CRA com oficinas,
onde as madeiras são transformadas em objetos artesanais e
decorativos, móveis e suportes para instrumentos musicais. “O
objetivo do Governo de Pernambuco é exatamente unir a
interação entre reeducandos, o aprendizado e a conscientização
da importância de se preservar o meio ambiente”, explicou o
secretário-executivo de Ressocialização, Cícero Rodrigues.
A madeira, doada por fábricas do município ou provenientes
de árvores mortas, se transformam em lustres, mesas, birôs e
são vendidos. A renda é dividida entre os reeducandos e a compra de material de trabalho. A horta orgânica também fica sob
os cuidados dos reeducandos do CRA, sendo eles mesmos e os
servidores que consomem as hortaliças e verduras colhidas.
Localizada também no Agreste de Pernambuco, a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, realiza uma ação
de reciclagem com garrafas PET. Mensalmente, os reeducandos recolhem em torno três mil garrafas na unidade prisional, lavam e separam. Uma parte segue para a produção de
vassouras, na própria unidade, e a outra é doada para comunidades carentes que trabalham com reciclagem.
No Centro de Observação e Triagem Criminológica (Cotel),
em Abreu e Lima, o trabalho de dois reeducandos concessionados recebem elogios de quem chega à unidade prisional. Os
móveis e acessórios fabricados com madeira pinho ocupam
ambientes administrativos. Entre os objetos estão birôs, mesas,
cadeiras, pranchas e acessórios para escritório.

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