DOEPE 05/07/2018 - Pág. 30 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
30 - Ano XCV• NÀ 122
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
2016 de valor, as aplicações foram consideradas equivalentes de caixa.
(Reapresen- 8 Contas a receber - De acordo com o contrato de energia de reserva
tado-Nota 5) – CER, o valor a ser faturado mensalmente é calculado linearmente em
relação à quantidade anual contratada, independente da quantidade de
Total das obrigações partes
relacionadas: (Nota 9)
60.866
73.407 energia efetivamente disponibilizada. A energia contratada é igual ao
Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 7) (2.846)
(337) montante de energia associado ao leilão vencido pela Companhia. A
Dívida líquida (a)
58.020
73.070 partir do segundo quadriênio, a energia contratada será o valor médio
Total do patrimônio líquido
48.116
46.816 anual do montante efetivamente produzido pela Companhia desde o
Total do capital (b)
106.136
119.886 primeiro quadriênio até o termino do quadriênio anterior, limitado ao
ËQGLFHGHDODYDQFDJHP¿QDQFHLUD DE
montante de energia associado ao leilão vencido. Conforme o CER,
4.3 Estimativa do valor justo - A Companhia não possui ativos a apuração do saldo acumulado da energia (energia faturada e o
ou passivos mensurados a valor justo. Entretanto, pressupõe- montante efetivamente disponibilizado) será feita em dois processos,
se que os saldos de caixa e equivalentes de caixa, das contas XPDR¿QDOGHFDGDDQRFRQWUDWXDOHRXWURDR¿QDOGHFDGDTXDGULrQLR
a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo sendo que no último ano de cada quadriênio, ambos processos serão
valor contábil, menos a perda (impairment) no caso de contas a realizados. O saldo acumulado de energia, anualmente apurado,
receber, esteja próxima de seus valores justos. 5 Reapresentação observará a faixa de tolerância a qual limita a geração a uma margem
das Demonstrações Financeiras - $ &RPSDQKLD LGHQWL¿FRX inferior a até 10% (dez por cento) abaixo do valor da energia contratada
GXUDQWH R H[HUFtFLR GH D QHFHVVLGDGH GH UHWL¿FDomR GH referente ao período considerado e uma margem superior de até 30%
fatos relacionados a exercícios anteriores. A reapresentação dos (trinta por cento) acima do valor da energia contratada aplicável no
VDOGRVIRLHIHWXDGDSDUDUHÀHWLUDUHFHLWDJHUDGDQRSULPHLURDQRGH mesmo período. Sendo a geração que supere estes limites considerada
geração que deveria considerar 8 meses e estava considerando 12 fora da faixa de tolerância. Os valores a receber em 31 de dezembro
meses e ajustes menores nas contas de imobilizado, fornecedores de 2017 e de 2016, estão assim compostos:
2017 2016
e arrendamento. Seguem ajustes efetuados pela Companhia para
2.700 7.440
apresentar o balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2016. Contas a receber referente a venda de energia(a)
172
Conciliação do balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016: Ajuste de geração(b)
2.700 7.612
Reapre- Total circulante
Original Ajuste sentado (a) Refere-se à venda de energia elétrica para a CCEE relativa ao
Ativo circulante
8.429
60
8.489 faturamento dos parques eólicos. (b) Somatório das diferenças
Ativo não circulante
124.589 (551) 124.038 apuradas entre a energia efetivamente gerada e a energia contratada
Total do ativo
133.018 (491) 132.527 apurada de duas formas, conforme o Contrato de Energia de Reserva:
Passivo circulante
20.007 (542) 19.465 dentro da faixa de tolerância e fora da faixa de tolerância. A energia
Passivo não circulante
66.039
207 66.246 apurada dentro da faixa de tolerância será realizada no quadriênio, e
Patrimônio líquido
46.972 (156) 46.816 a energia apurada fora da faixa de tolerância será realizada no mês
Total dos passivos e patrimônio
133.018 (491) 132.527 posterior ao fechamento anual do contrato, a contar a partir da data
de entrada em operação Não existem valores de contas a receber
Conciliação da demonstração de resultado do exercício
em 31/12/2016:
Reapre- vencidos nos períodos apresentados. Além disso, não há histórico
Original Ajuste sentado de perdas com as contas a receber da Companhia, portanto não se
Receita líquida de venda de energia
11.694 (164)
11.530 faz necessária a constituição de provisão para créditos de liquidação
Custos de operação
(8.808)
8 (8.800) duvidosa. 9 Partes Relacionadas
Operação
2017
2016
&RQFLOLDomRGDGHPRQVWUDomRGRVÀX[RVGHFDL[DGRH[HUFtFLR Ativo circulante
Nota de débito (a)
8
10
em 31/12/2016:
Reapre- Ventos de Santa Brígida VII
Cúbicos
do
Brasil
Nota
de
débito
(a)
539
Original Ajuste sentado
547
10
Lucro antes do I.R. e da contrib.social 774 (156)
618
Operação
2017
2016
Depreciação e amortização
6.456
2
6.458 Ativo não circulante
Nota de débito (a)
146
146
Fornecedores
(6.673) (639) (7.312) Ventos de Santa Brígida VII
Operação
2017
2016
Contas a pagar – CCEE
6.083
164
6.247 Passivo circulante
Ventos de São Tomé
Contas a pagar
10
(10)
Nota de débito (c)
43
22
Outros passivos
150
150 Holding S.A
Ventos de Santa Brígida I
Nota de débito (c)
1
Fluxo de caixa das ativs.de investimentos
Ventos
de
Santa
Brígida
VII
Nota
de
débito
(c)
13
7
Adições de Imobilizados
(957)
695
(262)
Nota de débito (c)
2
8
Partes relacionadas-emprésts.concedidos (10) (146)
(156) Ventos de Santo Onofre I
Considerando que os ajustes foram todos relacionados ao exercício MS Participações
Nota de débito (c)
110
84
de 2016, não se faz necessário a abertura da terceira coluna do Societárias S.A
balanço. ,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV
2017
2016 (yOLFD%HOD9LVWD*HUH
Com de Energia S.A
Nota de débito (c)
8
4
Empréstimos e recebíveis
Caixa e equivalente de caixa (Nota 7)
2.846
337 (PEXDFD*HUH&RP
de
Energia
S.A
Nota
de
débito
(c)
5
6
Contas a receber (Nota 8)
2.700
7.612
Partes relacionadas (Nota 9)
693
156 (yOLFD,FDUDt*HUH&RPGH
Nota de débito (c)
1
5
6.239
8.105 Energia S.A
(yOLFD0DUH7HUUD*HUDomR
1RWDGHGpELWR F
2XWURVSDVVLYRV¿QDQFHLURV
Cessão de
Fornecedores (Nota 11)
342
1.789 Ventos de São Tomé
recebíveis (b) 12.388 12.092
Partes relacionadas (Nota 9)
60.866 73.407 Holding S.A.
12.571 12.238
61.208 75.196
Operação
2017
2016
7 Caixa e equivalentes de caixa
2017
2016 Passivo não circulante
Ventos
de
São
Tomé
Cessão
de
Disponibilidades:
recebíveis (b) 48.295 61.169
Caixa
8 Holding S.A.
(a) Refere-se a saldo credor da Companhia decorrente de pagamentos
Bradesco S.A.
6
Santander S.A.
8
5 de despesas diversas para as partes relacionadas. (b) Refere-se
14
12 a cessão de recebíveis decorrente de recursos para subsidiar os
investimentos da Companhia, com prazo de pagamento de 18
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDV D
Santander S.A.
2.832
325 anos e taxa de juros de 0,25% a.m. (c) Refere-se a saldo devedor
2.832
325 da Companhia decorrente de pagamentos de despesas diversas
Total caixa e equivalentes de caixa
2.846
337 por partes relacionadas. Remuneração do pessoal chave da
D $VDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDVVmRUHPXQHUDGDVDXPDWD[DPpGLDGH Administração - Os administradores da Companhia são executivos do
101% do CDI, e por não haver restrições ao resgate antecipado dos acionista controlador e por esse motivo seus honorários são pagos
YDORUHVDSOLFDGRVHVXMHLWDVDXPLQVLJQL¿FDQWHULVFRGHPXGDQoD pelo acionista.
2017
10 Imobilizado e intangível
Custo
31/12/2017
Deprec./ amortiz.
acumulada
Saldo
líquido
31/12/2016
Saldo
líquido
(Reapresentado Nota 5)
121.268
Depreciação
% a.a.
Aerogeradores e estrutura do parque eólico (a)
129.611
(14.386) 115.225
5
Obras em Andamento
42
42
Desmobilização
2.522
(126)
2.396
2.522
5
Adiantamento a fornecedor
96
Bens em Operação
7
(1)
6
6
10 a 20
Projetos
2
2
5
Total – Imobilizado e intangível
132.184
(14.513) 117.671
123.892
(a) Os aerogeradores estão sendo depreciados conforme o prazo de operação concedido pela ANEEL. O imobilizado apresenta a seguinte
movimentação:
Aerogeradores e
AdiantaObras
Condoestrutura do
Desmomento a
Bens em
Pro- em andamínio
parque eólico bilização fornecedor operação
jetos
mento
Caetés
Total
Em 1o de janeiro de 2016
120.730
2.522
748
7.575 131.575
Transferências
7.575
(7.575)
Aquisições
907
26
7
940
Baixas
(678)
(678)
Em 31 de dezembro de 2016
129.212
2.522
96
7
131.837
Aquisições
303
2
42
347
Transferências
96
(96)
Em 31 de dezembro de 2017
129.611
2.522
7
2
42
132.184
Depreciação
Em 1o de janeiro de 2016
(1.487)
(1.487)
Depreciação
(6.457)
(1)
(6.458)
Em 31 de dezembro de 2016
(7.944)
(1)
(7.945)
Depreciação
(6.442)
(126)
(6.568)
Em 31 de dezembro de 2017
(14.386)
(126)
(1)
(14.513)
Saldo contábil, líquido
Em 31 de dezembro de 2016
121.268
2.522
96
6
123.892
Em 31 de dezembro de 2017
115.225
2.396
6
2
42
117.671
2016
(Reapresentado-Nota 5)
Câmera de Comercialização de Energia (a)
9.061
6.247
9.061
6.247
Total
Circulante
8.251
5.293
49
Não
circulante
810
954
1.789
Total
9.061
6.247
(a) Refere-se a ao somatório das diferenças mensais apuradas durante o período de operação entre a energia gerada e a energia contratada,
TXHVHUiIDWXUDGRFRQIRUPH&(52VYDORUHVFODVVL¿FDGRVQRFLUFXODQWHVHUHIHUHPDJHUDomRIRUDGDIDL[DGHWROHUkQFLDHRVFODVVL¿FDGRV
no não circulante a geração dentro da faixa de tolerância. 13 Provisão para desmobilização - A Companhia assumiu obrigações de
11 Fornecedores
*HQHUDO(OHWULF(QHUJ\GR%UDVLO
Lomacon Locação e Construção Ltda
Fornecedores CUST
*(3RZHU
Outros
Total
2017
68
75
98
342
2016
144
74
12 Contas a pagar - CCEE
2017
retirada de ativos decorrentes de exigências contratuais e legais
relacionadas a arrendamento do terreno onde o empreendimento
eólico está localizado. A provisão foi reconhecida do início da
operação do parque e foi mensurada ao seu valor justo sendo
revisada periodicamente. Os custos de desmobilização do ativo
são capitalizados como parte do valor contábil do ativo relacionado
e serão depreciados pelo prazo de concessão do parque eólico.
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 o saldo total da provisão para
desmobilização de ativos era de R$ 2.522, registrada no passivo
não circulante. 14 Patrimônio líquido (a) Capital social - O capital
social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2017 e de
2016 é de R$ 47.160 e está representado por 47.159.650 ações
ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal com direito a
YRWRQDV$VVHPEOHLDV*HUDLVGD&RPSDQKLD
Acionista
Capital
Ações
%
Ventos de São Tomé
Holding S.A.
47.160
47.159.650
100
(b) Aumento e redução de Capital - $$VVHPEOHLD*HUDOSRGHUi
a qualquer tempo, aumentar o número de ações ordinárias e/ou
criar preferenciais de uma classe ou mais, resgatáveis ou não, sem
guardar proporção com as demais ações, observadas as normas
do Estatuto. (c) Destinação dos lucros - Conforme estatuto
social, os lucros apurados correspondentes a cada exercício social
serão destinados da seguinte forma: 5% (cinco por cento) do lucro
líquido serão destinados para constituição da reserva legal que não
excederá a 20% (vinte por cento) do capital social; 25% (cinco por
cento) serão distribuídos aos acionistas na forma de dividendos
mínimos obrigatórios; o saldo remanescente, se houver, poderá ser
destinado à formação de reserva para equalização de dividendos
que será limitada a 50%(cinquenta por cento) do capital social ou
ser retido visando atender as necessidades de aplicação de capital
estipuladas em orçamento geral da Companhia. Os dividendos
mínimos obrigatórios foram apurados da seguinte maneira:
31/12/2017
Resultado do exercício
1.598
Absorção de prejuízos acumulados
(344)
Base da reserva legal
1.254
Constituição reserva legal (5%)
(63)
Base dividendos mínimos obrigatórios
1.191
Provisão dividendos mínimos obrigatórios (25%)
(298)
Constituição de reserva p/ equalização de dividendos
893
15 Receita operacional
2017
2016
(Reapresentado-Nota 5)
Receita bruta de vendas
Venda de energia (a)
16.402
11.973
Impostos sobre vendas
3LV&R¿QV
(599)
(443)
Total
15.803
11.530
(a) Energia vendida junto a Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica pelo contrato de energia de reserva.
16 Custo operacional e despesas administrativas
2017
2016
(Reapresentado
– Nota 5)
Depreciações e amortizações
(6.568)
(6.458)
Encargos de uso do sistema
de transmissão – CUST (a)
(896)
(883)
Arrendamentos
(249)
(263)
Apoio operacional e manutenção
(1.650)
(879)
*DVWRVFRPSHVVRDO
Serviços de terceiros
(188)
(162)
Despesas com seguros
(174)
(140)
Despesas de viagens
(27)
Despesas tributárias
(57)
(1)
Doações
(90)
Despesas gerais
(1)
(30)
Total
(10.088)
(9.213)
&ODVVL¿FDGRVFRPR
Custos de operação
(9.940)
(8.800)
Despesas gerais e administrativas
(57)
(413)
Outras despesas
(91)
Total
(10.088)
(9.213)
(a) Refere-se a encargos que se tornaram devidos a partir do
momento que o Parque Eólico entrou em operação.
5HFHLWDVHGHVSHVDV¿QDQFHLUDV
2017
2016
'HVSHVDV¿QDQFHLUDV
Despesas bancárias
(25)
(34)
Juros de cessão de recebíveis
(2.193)
(2.478)
3LV&R¿QVVREUHUHFHLWDV¿QDQFHLUDV
Juros passivos
(409)
(3)
2XWUDVGHVSHVDV¿QDQFHLUDV
(134)
(5)
7RWDOGHGHVSHVDV¿QDQFHLUDV
5HFHLWDV¿QDQFHLUDV
5HQGLPHQWRVGHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
Juros ativos
133
646
2XWUDVUHFHLWDV¿QDQFHLUDV
10
7RWDOGHUHFHLWDV¿QDQFHLUDV
215
861
5HVXOWDGR¿QDQFHLUROtTXLGR
(2.556)
(1.699)
18 Imposto de renda e contribuição social
2017
2016
(Reapresentado
Nota 5)
Lucro líquido antes do IR e CS
3.159
618
(+) Adições
421
290
(-) Exclusões temporárias (i)
(5.408)
(4.936)
3UHMXt]R¿VFDO
(i) As exclusões referem-se basicamente as diferenças temporárias
da depreciação Refere-se, substancialmente, ao imposto de Renda
e a Contribuição Social constantes na demonstração de resultado
do exercício relativo ao IR e CSLL diferidos. Tal valor foi calculado
FRPEDVHQDGLIHUHQoDGRSUD]RGDGHSUHFLDomRFRQWiELOH¿VFDO
2017
2016
Exclusões (Depreciação) acumulado
9.308
4.646
IRPJ – 15% e adicional 10%
2.279
1.138
CSLL– 9%
838
418
Saldo passivo acumulado
3.117
1.556
Efeito no resultado do exercício
1.561
1.556
19 Compromissos - Compromissos com arrendamento
mercantil operacional - A Companhia arrenda o terreno no
qual o parque eólico opera segundo contrato de arrendamento
operacional não cancelável. Os termos do arrendamento são de
49 anos, renovável no término do período de arrendamento à
taxa de mercado. As despesas com arrendamento debitadas na
demonstração do resultado, durante o exercício, estão divulgadas
na Nota 16. 20 Cobertura de seguros (não auditado) - Em 31 de
dezembro de 2017, a Companhia possuía cobertura de seguros
contra danos materiais, lucros cessantes e responsabilidade
civil geral, no montante de R$ 151.879 os quais a Administração
HQWHQGHTXHDVFREHUWXUDVUHSUHVHQWDPYDORUHVVX¿FLHQWHVSDUD
cobrir eventuais perdas. 21 Normas novas que ainda não estão
Recife, 5 de julho de 2018
em vigor - As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas
não estão em vigor para o exercício de 2017. A adoção antecipada
de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil,
pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC). (a) IFRS 9/CPC
48 - Instrumentos Financeiros - $,)56DERUGDDFODVVL¿FDomRD
PHQVXUDomR H R UHFRQKHFLPHQWR GH DWLYRV H SDVVLYRV ¿QDQFHLURV H
VXEVWLWXLDRULHQWDomRQR,$6&3&TXHGL]UHVSHLWRjFODVVL¿FDomR
HjPHQVXUDomRGHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV$VSULQFLSDLVDOWHUDo}HV
TXH R ,)56 WUD] VmR L QRYRV FULWpULRV GH FODVVL¿FDomR GH DWLYRV
¿QDQFHLURV LL QRYR PRGHOR GH LPSDLUPHQW SDUD DWLYRV ¿QDQFHLURV
híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo
DWXDO GH SHUGDV LQFRUULGDV H LLL ÀH[LELOL]DomR GDV H[LJrQFLDV SDUD
adoção da contabilidade de hedge. A norma passa a vigorar em 1º de
MDQHLURGH$$GPLQLVWUDomRDYDOLRXRVVHXVDWLYRV¿QDQFHLURVH
LGHQWL¿FRXTXHQmRpHVSHUDGRLPSDFWRVGHFRUUHQWHVQDDGRomRGHVVD
nova norma, no que se refere ao novo modelo de impairment para
DWLYRV¿QDQFHLURVWHQGRHPYLVWDTXHD&RPSDQKLDQmRSRVVXLWtWXORV
em atraso, tampouco histórico de perdas. A carteira de recebíveis da
Companhia é concentrada em um único cliente, o qual tem seu risco
de crédito/ perda avaliado individualmente (Nota 8). (b) IFRS 15/ CPC
47 - Receita de Contratos com Clientes - Essa nova norma traz os
princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da
receita e quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio
de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço
é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o
princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 1 de janeiro de
2018 e substitui a IAS 11/CPC 47- “Contratos de Construção”, IAS 18/
CPC 30 –” Receitas “ e correspondentes interpretações. A Administração
DYDOLRX RV FRQWUDWRV GH IRUQHFLPHQWR H[LVWHQWHV H LGHQWL¿FRX TXH D
Companhia não terá impactos na aplicação do CPC 47, uma vez que o
reconhecimento da receita já ocorre em um determinado período, bem
FRPR GH DFRUGR FRP DV REULJDo}HV GH SHUIRUPDQFH VLJQL¿FDWLYDV
LGHQWL¿FDGDV HP VHXV FRQWUDWRV 1RWD (c) IFRS 16/ CPC 06 Arrendamentos - A IFRS 16 introduz um modelo único de contabilização
de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. Um
arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu
direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que
representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento.
Isenções opcionais estão disponíveis para arrendamentos de curto
prazo e itens de baixo valor. A contabilidade do arrendador permanece
semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a
FODVVL¿FDURVDUUHQGDPHQWRVHP¿QDQFHLURVRXRSHUDFLRQDLV$,)56
16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC
06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC
4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de
Arrendamento Mercantil. A norma poderá impactar o registro das
operações de arrendamento mercantil operacional que a Companhia
tem em aberto (Nota 19) e ainda está avaliando os possíveis impactos.
Esta norma é obrigatória para exercícios iniciados em ou após 1° de
janeiro de 2019. A administração pretende aplicar a abordagem de
WUDQVLomRVLPSOL¿FDGDHQmRLUiUHDSUHVHQWDURVYDORUHVFRPSDUDWLYRV
para o ano anterior à primeira adoção. Não há outras normas IFRS ou
interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter
LPSDFWRVLJQL¿FDWLYRVREUHDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVGD&RPSDQKLD
Diretora Financeira: Maiza Rodrigues Ponte Parente e Contador:
Antônio Werk Rodrigues Pereira CRC-CE 016296/O-8.
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Administradores e Acionistas Ventos de Santa Brígida III Energias
Renováveis S.A. Opinião - ([DPLQDPRVDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV
da Ventos de Santa Brígida III Energias Renováveis S.A. (“Companhia”),
que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e
as respectivas demonstrações do resultado, demonstrações do resultado
DEUDQJHQWHGDVPXWDo}HVGRSDWULP{QLROtTXLGRHGRVÀX[RVGHFDL[D
SDUDRH[HUFtFLR¿QGRQHVVDGDWDEHPFRPRDVFRUUHVSRQGHQWHVQRWDV
explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
(P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
SRVLomRSDWULPRQLDOH¿QDQFHLUDGD9HQWRVGH6DQWD%UtJLGD,,,(QHUJLDV
Renováveis S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas
RSHUDo}HVHRVVHXVÀX[RVGHFDL[DSDUDRH[HUFtFLR¿QGRQHVVDGDWD
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para
opinião - Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas
brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades,
em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a
seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das
demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à
Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no
&yGLJRGHeWLFD3UR¿VVLRQDOGR&RQWDGRUHQDVQRUPDVSUR¿VVLRQDLV
emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as
demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos
TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VX¿FLHQWH H DSURSULDGD SDUD
fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração e
GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV$ DGPLQLVWUDomR GD
Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação
GDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVGHDFRUGRFRPDVSUiWLFDVFRQWiEHLV
adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como
QHFHVViULRVSDUDSHUPLWLUDHODERUDomRGHGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude
RXHUUR1DHODERUDomRGDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVDDGPLQLVWUDomR
é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar
operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados
com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil
na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a
administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações,
ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento
das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia
são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de
HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV Responsabilidades do
DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV Nossos
objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações
¿QDQFHLUDVWRPDGDVHPFRQMXQWRHVWmROLYUHVGHGLVWRUomRUHOHYDQWH
independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de
auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível
de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre
detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções
podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes
TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQÀXHQFLDU GHQWUR
de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários
WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV &RPR
parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras
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PDQWHPRV FHWLFLVPR SUR¿VVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD$OpP GLVVR
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas
demonstrações financeiras, independentemente se causada por
fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria
em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria
DSURSULDGDHVX¿FLHQWHSDUDIXQGDPHQWDUQRVVDRSLQLmR2ULVFRGHQmR
detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o