DOEPE 05/07/2018 - Pág. 36 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
36 - Ano XCV• NÀ 122
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado D $VDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDVVmRUHPXQHUDGDVDXPDWD[DPpGLDGH
no balanço patrimonial, com a dívida líquida. Os índices de 101% do CDI, e por não haver restrições ao resgate antecipado dos
YDORUHV DSOLFDGRV H VXMHLWDV D XP LQVLJQL¿FDQWH ULVFR GH PXGDQoD
DODYDQFDJHP¿QDQFHLUDHPGHGH]HPEUR
2017
2016 de valor, as aplicações foram consideradas equivalentes de caixa.
(Reapresen- 8 Contas a receber - De acordo com o contrato de energia de reserva
tado-Nota 5) – CER, o valor a ser faturado mensalmente é calculado linearmente em
Total das obrigs.c/partes relacionadas (Nota 9) 62.229
75.379 relação à quantidade anual contratada, independente da quantidade de
Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 7) (4.693)
(230) energia efetivamente disponibilizada. A energia contratada é igual ao
Dívida líquida (a)
57.536
75.149 montante de energia associado ao leilão vencido pela Companhia. A
Total do patrimônio líquido
54.889
52.486 partir do segundo quadriênio, a energia contratada será o valor médio
Total do capital (b)
112.425 127.635 anual do montante efetivamente produzido pela Companhia desde o
ËQGLFHGHDODYDQFDJHP¿QDQFHLUD DE
primeiro quadriênio até o termino do quadriênio anterior, limitado ao
4.3 Estimativa do valor justo - A Companhia não possui ativos ou montante de energia associado ao leilão vencido. Conforme o CER,
passivos mensurados a valor justo. Entretanto, pressupõe-se que a apuração do saldo acumulado da energia (energia faturada e o
os saldos de caixa e equivalentes de caixa, das contas a receber montante efetivamente disponibilizado) será feita em dois processos,
de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, XPDR¿QDOGHFDGDDQRFRQWUDWXDOHRXWURDR¿QDOGHFDGDTXDGULrQLR
menos a perda (impairment) no caso de contas a receber, esteja sendo que no último ano de cada quadriênio, ambos processos serão
realizados. O saldo acumulado de energia, anualmente apurado,
próxima de seus valores justos.
5 Reapresentação das Demonstrações Financeiras - A observará a faixa de tolerância a qual limita a geração a uma margem
&RPSDQKLDLGHQWL¿FRXGXUDQWHRH[HUFtFLRGHDQHFHVVLGDGH inferior a até 10% (dez por cento) abaixo do valor da energia contratada
GH UHWL¿FDomR GH IDWRV UHODFLRQDGRV D H[HUFtFLRV DQWHULRUHV $ referente ao período considerado e uma margem superior de até 30%
UHDSUHVHQWDomR GRV VDOGRV IRL HIHWXDGD SDUD UHÀHWLU D UHFHLWD (trinta por cento) acima do valor da energia contratada aplicável no
gerada no primeiro ano de geração que deveria considerar 8 meses mesmo período. Sendo a geração que supere estes limites considerada
e estava considerando 12 meses e ajustes menores nas contas fora da faixa de tolerância. Os valores a receber em 31 de dezembro
de imobilizado, fornecedores e arrendamento. Seguem ajustes de 2017 e de 2016, estão assim compostos:
2017
2016
efetuados pela Companhia para apresentar o balanço patrimonial
de 31 de dezembro de 2016. Conciliação do balanço patrimonial Contas a receber referente
2.803
7.697
em 31 de dezembro de 2016:
Reapre- a venda de energia(a)
152
Original Ajuste sentado Ajuste de geração(b)
2.803
7.849
Ativo circulante
8.632
8.632 Total circulante
Ativo não circulante
129.459
(667) 128.792 (a) Refere-se à venda de energia elétrica para a CCEE relativa ao
Total do ativo
138.091
(667) 137.424 faturamento dos parques eólicos. (b) Somatório das diferenças
Passivo circulante
18.950 (1.977) 16.973 apuradas entre a energia efetivamente gerada e a energia contratada
Passivo não circulante
66.376
1.589 67.965 apurada de duas formas, conforme o Contrato de Energia de Reserva:
Patrimônio líquido
52.765
(279) 52.486 dentro da faixa de tolerância e fora da faixa de tolerância. A energia
Total dos passivos e patrimônio
138.091
(667) 137.424 apurada dentro da faixa de tolerância será realizada no quadriênio, e
a energia apurada fora da faixa de tolerância será realizada no mês
Conciliação da demonstração de resultado do exercício em
31/12/2016:
Reapre- posterior ao fechamento anual do contrato, a contar a partir da data
Original Ajuste sentado de entrada em operação Não existem valores de contas a receber
Receita líquida de venda de energia
14.456
(349) 14.107 vencidos nos períodos apresentados. Além disso, não há histórico
Custos de operação
(8.599)
(17) (8.616) de perdas com as contas a receber da Companhia, portanto não se
&RQFLOLDomRGDGHPRQVWUDomRGRVÀX[RVGHFDL[DGRH[HUFtFLR faz necessária a constituição de provisão para créditos de liquidação
em 31/12/2016:
Reapre- duvidosa.
Original Ajuste sentado 9 Partes Relacionadas
Operação
2017 2016
Lucro antes do I.R. e da Contr.social 2.664
(366)
2.298 Ativo circulante
Nota de débito (a)
8
10
Depreciação e amortização
6.613
3
6.616 Ventos de Santa Brígida VII
Nota de débito (a)
534
Fornecedores
(8.110) (1.904) (10.014) Cúbicos Brasil
542
10
Contas a pagar – CCEE
4.052
349
4.401
Passivo circulante
Operação
2017 2016
Contas a pagar
(57)
57
Ventos de São Tomé Holding S.A Nota de débito (c)
43
22
I.R. e contribuição social diferidos
1.549 (1.549)
Nota de débito (c)
2
Outros passivos
59
59 Ventos de Santa Brígida I
Ventos de Santa Brígida VII
Nota de débito (c)
10
7
Fluxo de caixa das ativs.de investimentos
Nota de débito (c)
2
8
Adições de Imobilizados
(384)
614
230 Ventos de Santo Onofre I
MS Participações Societárias S.A Nota de débito (c)
110
84
)OX[RGHFDL[DGDVDWLYVGH¿QDQFLDPHQWRV
Eólica Bela Vista Ger e Com de
Partes relacionadas - empréstimos
Nota de débito (c)
8
4
recebidos(pagos)
(21.241)
4.754 (16.487) Energia S.A
Considerando que os ajustes foram todos relacionados ao exercício Embuaca Ger e Com
Nota de débito (c)
5
6
de 2016, não se faz necessário a abertura da terceira coluna do de Energia S.A
balanço. ,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV
2017
2016 Eólica Icaraí Ger e Com
Nota de débito (c)
1
5
(Reapresentado de Energia S.A
Nota de débito (c)
1
9
-Nota 5) Eólica Mar e Terra Geração
Cessão de
Caixa e equivalente de caixa (Nota 7)
4.693
230 Ventos de São Tomé Holding S.A.
recebíveis (b) 12.905 12.595
Contas a receber (Nota 8)
2.803
7.849
13.085 12.742
Partes relacionadas (Nota 9)
542
10
Operação
2017 2016
8.038
8.089 Passivo não circulante
Ventos de Santa Brígida VII
Nota de débito (c) 1.188 1.188
2XWURVSDVVLYRV¿QDQFHLURV
Cessão de
Partes relacionadas (Nota 9)
62.229
75.379 Ventos de São Tomé Holding S.A
recebíveis (b) 47.956 61.449
Fornecedores (Nota 11)
365
769
49.144 62.637
62.594
76.148
7 Caixa e equivalentes de caixa
2017
2016 (a) Refere-se a saldo credor da Companhia decorrente de pagamentos
de despesas diversas para as partes relacionadas. (b) Refere-se
Disponibilidades:
Bradesco S.A.
3
5 a cessão de recebíveis decorrente de recursos para subsidiar os
Santander S.A.
7
18 investimentos da Companhia, com prazo de pagamento de 18 anos
10
23 e taxa de juros de 0,27% a.m. (c) Refere-se a saldo devedor da
Companhia decorrente de pagamentos de despesas diversas por
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDV D
Santander S.A.
4.683
207 partes relacionadas. Remuneração do pessoal chave da Administração
4.683
207 - Os administradores da Companhia são executivos do acionista
Total caixa e equivalentes de caixa
4.693
230 controlador e por esse motivo seus honorários são pagos pelo acionista.
10 Imobilizado e intangível
31/12/2017
Depreciação / amortização
Custo
acumulada
134.130
(14.758)
42
2.553
(128)
Saldo
líquido
119.372
42
2.425
31/12/2016
Saldo Depreciação
líquido
% a.a.
123.389
5
Aerogeradores e estrutura do parque eólico (a)
Obras em Andamento
Desmobilização
2.553
Adiantamento a fornecedor
2.831
Bens em operação
22
(6)
16
19
Projetos
2
2
Total – Imobilizado e intangível
136.749
(14.892)
121.857
128.792
(a) Os aerogeradores estão sendo depreciados conforme o prazo de operação concedido pela ANEEL.
O imobilizado apresenta a seguinte movimentação:
Aerogeradores e estru Desmobi- Adiantamento Bens em
Obras em Condomínio
Custo
tura do parque eólico
lização a fornecedor operação Projetos andamento
Caetés
Em 1º de janeiro de 2016
123.818
2.553
3.245
7.525
Aquisições
162
302
22
Transferências
7.525
(7.525)
Baixas
(716)
Em 31 de dezembro de 2016
131.505
2.553
2.831
22
Aquisições
201
2
42
Transferências
2.424
(2.424)
Baixas
(407)
Em 31 de dezembro de 2017
134.130
2.553
22
2
42
Depreciação
Em 1º de janeiro de 2016
(1.503)
Depreciação
(6.613)
(3)
Em 31 de dezembro de 2016
(8.116)
(3)
Depreciação
(6.642)
(128)
(3)
Em 31 de dezembro de 2017
(14.758)
(128)
(6)
Saldo contábil, líquido
Em 31 de dezembro de 2016
123.389
2.553
2.831
19
Em 31 de dezembro de 2017
119.372
2.425
16
2
42
11 Fornecedores
2017
2016
(Reapresentado-Nota 5)
Fornecedores Cust
75
74
ACE Seguradora S/A
26
GE Power
63
Enind Engenharia e Comercio Ltda
11
Lomacon Locação e Construção Ltda 156
212
General Eletric Energy do Brasil
435
Outros
71
11
Total
365
769
12 Contas a pagar CCEE
5
10 a 20
5
Total
137.141
486
(716)
136.911
245
(407)
136.749
(1.503)
(6.616)
(8.119)
(6.773)
(14.892)
128.792
121.857
2017
2016
(Reapresentado-Nota 5)
Câmera de Comercialização
de Energia (a)
6.340
4.401
Total
6.340
4.401
Circulante
5.497
3.229
Não circulante
843
1.172
Total
6.340
4.401
(a) Refere-se a ao somatório das diferenças mensais apuradas
durante o período de operação entre a energia gerada e a
energia contratada, que será faturado conforme CER. Os valores
FODVVL¿FDGRVQRFLUFXODQWHVHUHIHUHPDJHUDomRIRUDGDIDL[DGH
WROHUkQFLD H RV FODVVL¿FDGRV QR QmR FLUFXODQWH D JHUDomR GHQWUR
da faixa de tolerância. 13 Provisão para desmobilização - A
Companhia assumiu obrigações de retirada de ativos decorrentes
de exigências contratuais e legais relacionadas a arrendamento do
terreno onde o empreendimento eólico está localizado. A provisão
foi reconhecida do início da operação do parque e foi mensurada
ao seu valor justo sendo revisada periodicamente. Os custos de
desmobilização do ativo são capitalizados como parte do valor
contábil do ativo relacionado e serão depreciados pelo prazo de
concessão do parque eólico. Em 31 de dezembro de 2017 e 2016
o saldo total da provisão para desmobilização de ativos era de R$
2.553, registrada no passivo não circulante.
14 Capital social e reservas (a) Capital social - O capital social
subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 é de
R$ 52.073 (2016 – R$ 52.073) e está representado por 52.072.750
ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal com direito
a voto nas Assembleias Gerais da Companhia.
Acionista
Capital
Ações
%
Ventos de São Tomé Holding S.A. 52.073
52.072.750
100
(b) Aumento e redução de Capital - A Assembleia Geral poderá,
a qualquer tempo, aumentar o número de ações ordinárias e/ou
criar preferenciais de uma classe ou mais, resgatáveis ou não, sem
guardar proporção com as demais ações, observadas as normas
do Estatuto. (c) Destinação dos lucros - Conforme estatuto
social, os lucros apurados correspondentes a cada exercício social
serão destinados da seguinte forma: 5% (cinco por cento) do lucro
líquido serão destinados para constituição da reserva legal que não
excederá a 20% (vinte por cento) do capital social; 25% (vinte e cinco
por cento) serão distribuídos aos acionistas na forma de dividendos
mínimos obrigatórios; o saldo remanescente, se houver, poderá ser
destinado à formação de reserva para equalização de dividendos
que será limitada a 50%(cinquenta por cento) do capital social ou
ser retido visando atender as necessidades de aplicação de capital
estipuladas em orçamento geral da Companhia.
2017
2016
(Reapresentado-Nota 5)
Resultado do exercício
3.146
749
5HVHUYDGHLQFHQWLYRV¿VFDLV
Absorção de prejuízos acumulados
(207)
Base da reserva legal
3.128
542
Constituição reserva legal (5%)
(156)
(27)
Base dividendos mínimos obrigatórios
2.972
515
Provisão dividendos
mínimos obrigatórios (25%)
(743)
(129)
Constituição de reserva p/
equalização de dividendos
2.229
386
15 Receita operacional
2017
2016
(ReapresenReceita bruta de vendas
tado-Nota 5)
Venda de energia (a)
18.336
14.655
Impostos sobre vendas
3LV&R¿QV
(669)
(548)
Total
17.667
14.107
(a) Energia vendida junto a Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica pelo contrato de energia de reserva. 16 Custo operacional
e despesas administrativas
2017
2016
(Reapresentado-Nota 5)
Depreciações e amortizações
(6.773)
(6.616)
Encargos de uso do sistema
de transmissão – CUST (a)
(896)
(872)
Arrendamentos
(271)
(256)
Apoio operacional e manutenção
(961)
(549)
Gastos com pessoal
(215)
(376)
Serviços de terceiros
(188)
(162)
Despesas com seguros
(174)
(140)
Despesas de viagens
(26)
Despesas tributárias
(7)
(18)
Despesas gerais
(1)
(25)
Total
(9.486)
(9.040)
&ODVVL¿FDGRVFRPR
Custos de operação
(9.479)
(8.616)
Despesas gerais e administrativas
(7)
(424)
Total
(9.486)
(9.040)
(a) Refere-se a encargos que se tornaram devidos a partir do
momento que o Parque Eólico entrou em operação.
5HFHLWDVHGHVSHVDV¿QDQFHLUDV
2017
2016
'HVSHVDV¿QDQFHLUDV
Despesas bancárias
(26)
(30)
Juros de cessão de recebíveis
(3.191)
(3.566)
3LV&R¿QVVREUHUHFHLWDV¿QDQFHLUDV
Juros passivos
(382)
(5)
2XWUDVGHVSHVDV¿QDQFHLUDV
(137)
(5)
7RWDOGHGHVSHVDV¿QDQFHLUDV
5HFHLWDV¿QDQFHLUDV
5HQGLPHQWRVGHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
Juros ativos
139
645
2XWUDVUHFHLWDV¿QDQFHLUDV
10
7RWDOGHUHFHLWDV¿QDQFHLUDV
292
878
5HVXOWDGR¿QDQFHLUROtTXLGR
(3.458)
(2.769)
18 Imposto de renda e contribuição social
2017
2016
(Reapresentado-Nota 5)
Lucro líquido antes do IR e CS
4.723
2.298
(+) Adições
454
304
(-) Exclusões temporárias (i)
(5.003) (4.931)
(=) Lucro (prejuízo)
174 (2.329)
&RPSHQVDomRGHSUHMXt]RV¿VFDLV
(52)
(=) Lucro Real
122
IRPJ – 15% e adicional 10%
18
5HGXomR,53-%HQHItFLR¿VFDO 1RWD
(18)
Total
CSLL – 9%
11
(i) As exclusões referem-se basicamente as diferenças temporárias
da depreciação O imposto de Renda e a Contribuição Social
constantes na Demonstração de Resultado do Exercício se referem
também ao IR e CSLL diferidos. Tal valor foi calculado com base na
GLIHUHQoDGRSUD]RGDGHSUHFLDomRFRQWiELOH¿VFDO
2017
2016
Exclusões (Depreciação) acumulado
9.304
4.627
IRPJ – 15% e adicional 10%
2.278
1.133
CSLL– 9%
837
416
Saldo passivo acumulado
3.115
1.549
Efeito no resultado do exercício
1.566
1.549
Recife, 5 de julho de 2018
19 Compromissos - Compromissos com arrendamento mercantil
operacional - A Companhia arrenda o terreno no qual o parque eólico
opera segundo contrato de arrendamento operacional não cancelável.
Os termos do arrendamento são de 49 anos, renovável no término
do período de arrendamento à taxa de mercado. Os pagamentos
futuros totais mínimos de arrendamento, segundo os arrendamentos
operacionais não canceláveis, são:
2017
2016
Menos de um ano
2
2
Mais de um ano e menos de cinco anos
8
8
Mais de cinco anos
86
88
96
98
As despesas com arrendamento debitadas na demonstração do
resultado, durante o exercício, estão divulgadas na Nota 16.
20 Cobertura de seguros (não auditado) - Em 31 de dezembro
de 2017, a Companhia possuía cobertura de seguros contra danos
materiais, lucros cessantes e responsabilidade civil geral, no
montante de R$ 154.183 os quais a Administração entende que as
FREHUWXUDV UHSUHVHQWDP YDORUHV VX¿FLHQWHV SDUD FREULU HYHQWXDLV
perdas. 21 Normas novas que ainda não estão em vigor - As
seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão
em vigor para o exercício de 2017. A adoção antecipada de normas,
embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo
Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC). (a) IFRS 9/CPC 48
- Instrumentos Financeiros $ ,)56 DERUGD D FODVVL¿FDomR D
PHQVXUDomR H R UHFRQKHFLPHQWR GH DWLYRV H SDVVLYRV ¿QDQFHLURV
e substitui a orientação no IAS 39/CPC38, que diz respeito à
classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As
principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de
FODVVL¿FDomRGHDWLYRV¿QDQFHLURV LL QRYRPRGHORGHLPSDLUPHQW
SDUDDWLYRV¿QDQFHLURVKtEULGRGHSHUGDVHVSHUDGDVHLQFRUULGDVHP
VXEVWLWXLomRDRPRGHORDWXDOGHSHUGDVLQFRUULGDVH LLL ÀH[LELOL]DomR
das exigências para adoção da contabilidade de hedge. A norma
passa a vigorar em 1º de janeiro de 2018. A Administração avaliou
RVVHXVDWLYRV¿QDQFHLURVHLGHQWL¿FRXTXHQmRpHVSHUDGRLPSDFWRV
decorrentes na adoção dessa nova norma, no que se refere ao novo
PRGHORGHLPSDLUPHQWSDUDDWLYRV¿QDQFHLURVWHQGRHPYLVWDTXH
a Companhia não possui títulos em atraso, tampouco histórico de
perdas. A carteira de recebíveis da Companhia é concentrada em
um único cliente, o qual tem seu risco de crédito/ perda avaliado
individualmente (Nota 8). (b) IFRS 15/ CPC 47 - Receita de
Contratos com Clientes - Essa nova norma traz os princípios que
uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e
quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que
a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é
transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o
princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 1 de janeiro
de 2018 e substitui a IAS 11/CPC 47- “Contratos de Construção”,
IAS 18/CPC 30 –” Receitas “ e correspondentes interpretações. A
Administração avaliou os contratos de fornecimento existentes e
LGHQWL¿FRX TXH D &RPSDQKLD QmR WHUi LPSDFWRV QD DSOLFDomR GR
CPC 47, uma vez que o reconhecimento da receita já ocorre em um
determinado período, bem como, de acordo com as obrigações de
SHUIRUPDQFH VLJQL¿FDWLYDV LGHQWL¿FDGDV HP VHXV FRQWUDWRV 1RWD
8). (c) IFRS 16/ CPC 06 - Arrendamentos - A IFRS 16 introduz
um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço
patrimonial para arrendatários. Um arrendatário reconhece um
ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o
ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a
sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções
opcionais estão disponíveis para arrendamentos de curto prazo
e itens de baixo valor. A contabilidade do arrendador permanece
semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a
FODVVL¿FDU RV DUUHQGDPHQWRV HP ¿QDQFHLURV RX RSHUDFLRQDLV$
IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo
o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC
03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das
Operações de Arrendamento Mercantil. A norma poderá impactar o
registro das operações de arrendamento mercantil operacional que
a Companhia tem em aberto (Nota 19) e ainda está avaliando os
possíveis impactos. Esta norma é obrigatória para exercícios iniciados
em ou após 1° de janeiro de 2019. A administração pretende aplicar a
DERUGDJHPGHWUDQVLomRVLPSOL¿FDGDHQmRLUiUHDSUHVHQWDURVYDORUHV
comparativos para o ano anterior à primeira adoção. Não há outras
normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em
YLJRUTXHSRGHULDPWHULPSDFWRVLJQL¿FDWLYRVREUHDVGHPRQVWUDo}HV
¿QDQFHLUDVGD&RPSDQKLDDiretora Financeira: Maiza Rodrigues
Ponte Parente e Contador: Antônio Werk Rodrigues Pereira CRCCE 016296/O-8.
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Administradores e Acionistas Ventos de Santa Brígida V
Energias Renováveis S.A. Opinião - Examinamos as demonstrações
¿QDQFHLUDVGD9HQWRVGH6DQWD%UtJLGD9(QHUJLDV5HQRYiYHLV6$
(“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de
dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado,
demonstrações do resultado abrangente, das mutações do patrimônio
OtTXLGRHGRVÀX[RVGHFDL[DSDUDRH[HUFtFLR¿QGRQHVVDGDWDEHP
como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das
principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações
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de Santa Brígida V Energias Renováveis S.A. em 31 de dezembro
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FDL[DSDUDRH[HUFtFLR¿QGRQHVVDGDWDGHDFRUGRFRPDVSUiWLFDV
contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião - Nossa auditoria
foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade
com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada
“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações
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acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de
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pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais
responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos
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fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração e
GDJRYHUQDQoDSHODVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVA administração
da Companhia é responsável pela elaboração e adequada
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práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos
que ela determinou como necessários para permitir a elaboração
de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração
GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO
pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando,
divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua
continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração
GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR
pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não