DOEPE 01/12/2018 - Pág. 5 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Recife, 1o de dezembro de 2018
Ano XCV • N0 222 – 5
Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo
HOMENAGEM A HENRIQUE ANNES
3 Festival de Choro ocupa
a Torre Malakoff
o
Programação é gratuita e acontece hoje (1), às 19h, e amanhã (2), a partir das 17h, no Recife Antigo.
F OTO : D IVULGAÇÃO /F UNDARPE
Torre Malakoff, na
Praça do Arsenal,
no Recife Antigo,
equipamento cultural do
Governo de Pernambuco, no
bairro do Recife, recebe neste fim de semana o 3o Festival do Choro João Pernambuco. As apresentações acontecerão, hoje (1), e amanhã
(2), a partir das 19h. Nesta
edição, será feita uma homenagem a um dos maiores
nomes da música pernambucana, o violonista e
compositor Henrique Annes.
Com mais de 50 anos de
carreira, o artista é reconhecido nacionalmente pela
elaboração e sofisticação de
suas obras e é carinhosamente considerado a “Memória do Violão Brasileiro”.
Durante os dois dias de
Festival, oito grupos musicais do Ceará, Rio Grande do
Norte, Paraíba, Bahia e
Pernambuco farão shows
gratuitos. A apresentação do
evento ficará por conta do
músico, ator e comunicador
Walmir Chagas. A programação reverencia o clás-
SERVIÇO:
A
sico, promove o contemporâneo e proporciona o intercâmbio entre músicos.
Das atrações previstas,
estão confirmados Henrique
Annes, como homenageado
do Festival; o professor e
bandolinista Marco César,
com o Quinteto de Bandolins
do Recife, trazendo a participação especial dos violonistas Guilherme Calzavara
(PB) e Ezequias Lira (RN); e
o bandolinista e compositor
Betto do Bandolim, fazendo
um duo com o acordeonista
Júlio Cesar Mendes, inovando na sonoridade e na forma.
O concerto contará com a
participação especial do percussionista Lucas dos Prazeres; a pluralidade de sotaques do choro, trazendo o
veterano Murmurando (CE),
que lança seu 1o CD “Assovio do Tiê”; e o ecletismo
do Patuscada (BA), fazendo
a fusão de ritmos com o
choro, e lançando o 10 CD
que leva o mesmo nome do
grupo.
Também estão confirmados Dau Barros e seu grupo,
3o Festival do Choro João
Pernambuco
BETTO do Bandolim, Moema Macedo, Marco César e Rafael Marques estarão juntos no bairro do Recife Antigo
trazendo a vivência das rodas
de choro; a jovialidade do
Granduo Brasil, com a
competência de dois jovens
músicos que despontam na
carreira, Ângelo Lima (clarinetista) e Rafael Meira
(violonista); e fechando a
programação, o Festival apresenta o projeto Bandolins
geado do Festival (PE)
Hoje, 1:
20h30 – Quinteto de Bandolins do Recife,
(PE) com o maestro Marco César (PE) e
os violonistas Guilherme Calzavara (PB)
e Ezequias Lira (RN)
19h30 – Henrique Annes, o homena-
21h30 – Grupo Patuscada (BA)
Local: Torre Malakoff, Praça do Arsenal,
Recife Antigo
para Jacob – 100 anos, uma
comemoração ao centenário
de Jacob do Bandolim. Quatro expoentes bandolinistas
de Pernambuco, Betto do
22h30 – Duo do bandolinista Betto do
Bandolim e o acordeonista Júlio César
Mendes
Amanhã, 2:
17h – Granduo Brasil, com o violonista
Rafael Meira e o clarinetista Ângelo Lima
(PE)
Bandolim, Marco César,
Moema Macedo e Rafael
Marques se reúnem para
executar os clássicos do
mestre Jacob.
18h – Dau Barros e grupo (PE)
19h – Grupo Murmurando (CE)
20h – Projeto Bandolins para Jacob –
100 anos, fechando o ano da comemoração do centenário de Jacob do Bandolim (PE)
Quarteto Opus 4 apresenta-se no Museu do Trem
O penúltimo concerto do projeto
Relicários: Memórias do Som –
série de 16 recitais de música
clássica, iniciada em junho –
acontecerá amanhã, 2, na Estação
Central Capiba – Museu do Trem,
que receberá o quarteto Opus 4. A
iniciativa, que conta com incentivo
do Governo do Estado de Pernambuco, por meio dos recursos do
Funcultura, começa às 11h, e os
ingressos custam R$ 2 (inteira) e
R$ 1 (meia-entrada), com renda
revertida para o Lar Fabiano de
Cristo.
O quarteto masculino Opus 4
iniciou suas atividades musicais na
Semana da Música da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE), em 2015. É vinculado ao
Departamento de Música da UFPE
e tem se apresentado em vários
concertos em igrejas e auditórios
do Recife. Seu repertório é
predominantemente cantado à
capella e ‘navega’ por diversos gêneros musicais, tanto da música
popular quanto da erudita. Seus
participantes têm vasta experiência como cantores solistas e
também coralistas, dos grupos
corais do Departamento de Música
da UFPE, dirigidos pelo professor
Flávio Medeiros.
A ideia da série de concertos é
apresentar um conceito de “museu
vivo do som”. Da mesma forma
que um relicário guarda objetos
sagrados, a partitura preserva em si
a música de diversas épocas e
estilos. Durante os concertos, os
músicos dão vida ao som guardado
nessas partituras escritas no
passado.
“Se por um lado nosso projeto
apresenta a tradição da música
clássica, revelando a genialidade de
compositores como Bach, Vivaldi
ou Verdi, ou os brasileiros Carlos
Gomes, José Maurício Nunes
Garcia, Guerra-Peixe, entre outros,
ao mesmo tempo propõe a ideia de
renovação pela possibilidade de
transgressão, na liberdade de novas
experiências interpretativas”, explica a cravista Maria Aída Barroso,
idealizadora e coordenadora do
projeto.
“A criação de espaços e séries
musicais, que permitem o acesso
gratuito da população a esta arte, é
fundamental para o aprimoramento
do ser humano. A música é muito
mais que um breve entretenimento,
se revelando um estímulo à sensibilidade. Propomos esta série de
concertos, por acreditar profundamente nesse pensamento e na
necessidade da divulgação desta
arte se ampliar e chegar de forma
mais intensa e eficaz ao público
pernambucano”, completa.
Os concertos têm duração de
uma hora e apresentarão peças para
diferentes formações instrumentais,
abrangendo as diversas famílias de
instrumentos: cordas friccionadas,
cordas percutidas, cordas pinçadas,
sopros (madeiras e metais), voz,
teclas e percussão.