DOEPE 29/03/2019 - Pág. 2 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
2 - Ano XCVI • NÀ 60
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
Recife, 29 de março de 2019
Representantes do Governo Britânico
fazem visita à Compesa no Recife
FOTO: DIVULGAÇÃO/COMPESA
A VICE-EMBAIXADORA do Reino Unido Brasil, Liz Davidson, foi recebida pelo presidente Roberto Tavares (C), na sede da empresa, em Santo Amaro, no Recife, para discutir parcerias
O
presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento
(Compesa), Roberto Tavares, recebeu na última segunda-feira (25) a visita da
vice-embaixadora do Reino
Unido Brasil, Liz Davidson,
na sede da empresa, no bairro de Santo Amaro, no Recife. Também participaram da
visita a gerente do Programa
de Cidades Inteligentes do
Consulado Britânico, Gabriela Figueiredo, e o Conselheiro de Desenvolvimento
Econômico, George Sherriff.
O encontro celebrou a
parceria estabelecida entre
o Governo de Pernambuco e o Governo Britânico,
para execução de projetos
de combate às perdas nos
sistemas de abastecimento
de água da Região Metropolitana do Recife (RMR).
Durante o encontro, Tavares, ao lado do diretor de
Novos Negócios da Compesa, Ricardo Barretto, fez
um balanço da atuação da
empresa, nos últimos dez
anos, período que realizou
investimentos da ordem de
R$ 7 bilhões em abastecimento de água, esgotamento
sanitário, gestão, tecnologia
e inovação.
A vice-embaixadora aproveitou para conhecer o Universo Compesa, um espaço
criado para divulgar a história
do saneamento, em Pernambuco, e realizar atividades socioambientais.
O Estado de Pernambuco,
por meio da Compesa, foi
contemplado com investimentos do Governo Britânico, a partir da indicação do
Banco Mundial (BID), que
já acompanha o trabalho da
empresa há mais de dez anos,
inclusive com investimentos,
a exemplo do Projeto de Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco (PSH). O Governo
Britânico está investindo 5
milhões de libras – o equivalente a R$ 25 milhões – em
consultoria para o desenvolvimento de projetos, que buscam gerar boas práticas no
combate às perdas de água.
A parceria, coordenada
pelo Banco Mundial, vai desenvolver um projeto-piloto
no Recife e também está
Chuvas do final de semana ajudam
a recuperar mananciais do Agreste
estudando o comportamento dos clientes da Compesa,
para ajudar a empresa a definir estratégias para aprimorar o seu relacionamento.
Semana passada, foi
apresentado aos técnicos da
Compesa um estudo preliminar com o diagnóstico
feito pelos consultores do
Banco Mundial. A próxima
fase será a entrega do relatório técnico de modernização dos programas de redução e controle de perdas. Na
etapa seguinte está previsto
o suporte para a realização
MATA
DO
de workshops e feira tecnológica, para promover a
discussão do tema com os
profissionais da empresa.
Para finalizar o processo, o
Banco Mundial ainda dará
suporte na elaboração do
Termo de Referência para
realizar a licitação para
contratação de performance em perdas de água. As
ações definidas nesse estudo serão aplicadas, como
projeto-piloto, em um bairro do Recife, ainda em definição pela Compesa e Banco Mundial.
ENGENHO UCHÔA
É TEMA DE DOCUMENTÁRIO
FOTO: DIVULGAÇÃO/COMPESA
Embora ainda não tenha
iniciado oficialmente a quadra chuvosa para o Agreste,
prevista a partir de abril, as
chuvas do último final de
semana já contribuíram para
melhorar os níveis de alguns
reservatórios da região.
No Agreste Meridional, a
Companhia Pernambucana
de Saneamento (Compesa)
mobilizou uma equipe para
fazer um diagnóstico da Estação Elevatória (sistema
de bombeamento) situada
na Barragem de Santa Rita,
no município de Jupi, para
verificar os serviços de manutenção eletromecânicos e
hidráulicos necessários para
retomar a captação de água
no manancial.
Já a Barragem de Santa Rita estava seca e agora
acumula 80% de sua capacidade total, que é de
400 mil metros cúbicos. A
Compesa informará uma
previsão de retorno da distribuição de água pela rede
para a população de Jupi,
assim que finalizar a avaliação do sistema, que ficou
inoperante pelo período de
um ano.
Ainda no Agreste Meridional, as barragens de
Gurjão, em Capoeiras, e de
Lamarão, em Águas Belas,
também acumularam água.
Gurjão, com capacidade de
armazenar 3,9 milhões de
metros cúbicos, subiu de
32% para 50% o seu nível,
BARRAGEM de Santa Rita agora acumula 80% de sua capacidade
enquanto que a Barragem registrar 20% do seu volude Lamarão saiu da situa- me total, que é de 150 mil
ção de colapso e passou a metros cúbicos.
O documentário “Uchôa, a Mata Pulsante”, dirigido por
Tiago Delácio, foi lançado às 19h da última quarta-feira
(27), na Escola Estadual Humberto Castelo Branco, em
Tejipió. O vídeo, produzido pela Saga Audiovisual e pela
Partilha Filmes, revela a beleza natural e as características
econômicas, sociais e culturais do Refúgio de Vida Silvestre
(RVS) Mata do Engenho Uchôa, Unidade de Conservação
Estadual (UC) localizada no Recife. O filme faz parte de
uma série de seis vídeos, produzidos com recursos da compensação ambiental, frutos de edital público da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).
O RVS Mata do Engenho Uchôa abriga o remanescente de Mata Atlântica, que circunda onze bairros da capital
pernambucana, entre eles Ibura, Caçote, Areias, Barro e
Tejipió. Além de mostrar as riquezas ambientais da área, o
filme traz ações entremeadas com personagens que trabalham pela conservação desse espaço verde, relatos sobre a
utilização correta do meio ambiente e o desenvolvimento
sustentável, entre outros aspectos.
Após a exibição do documentário, houve um debate sobre a importância da UC com moradores, estudantes, professores e ativistas convidados para o evento.