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DOEPE - 26 - Ano XCVII • NÀ 57 - Página 26

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DOEPE 27/03/2020 - Pág. 26 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Poder Executivo ● 27/03/2020 ● Diário Oficial do Estado de Pernambuco

26 - Ano XCVII • NÀ 57

Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
Votorantim Cimentos N/NE S.A.

… continuação
sofreram alteração na comparação com o exercício anterior.
18. Patrimônio líquido – (a) Práticas contábeis: (i) Capital social: É representado por
ações ordinárias e preferenciais que são classificadas no patrimônio líquido. (ii) Reemissão
de ações (ações em tesouraria): Quando ações reconhecidas como patrimônio líquido
são reemitidas, o valor da contraprestação paga, o qual inclui quaisquer custos diretamente
atribuíveis, líquido de quaisquer efeitos tributários, é reconhecido como uma dedução do
patrimônio líquido. As ações recompradas são classificadas como ações em tesouraria e
são apresentadas como dedução do patrimônio líquido. Quando as ações em tesouraria
são vendidas ou reemitidas subsequentemente, o valor recebido é reconhecido como um
aumento no patrimônio líquido, e o ganho ou perda resultantes da transação é apresentado
como reserva de capital. (iii) Distribuição de dividendos: É reconhecida como um passivo
nas demonstrações financeiras ao fim do exercício, com base no estatuto social. Qualquer
valor acima do mínimo obrigatório, 25% do lucro líquido do exercício deduzido de reserva
legal, somente é provisionado na data de aprovação pelos acionistas em Assembleia Geral.
Quando a Companhia apresentar prejuízo no exercício, não haverá constituição de dividendos. (iv) Lucro (prejuízo) básico por ação: É calculado dividindo o lucro líquido (prejuízo)
atribuído aos acionistas controladores pela quantidade média ponderada de ações ordinárias
em circulação para cada período. A média ponderada de ações é calculada com base nos
períodos nos quais as ações estavam em circulação. (v) Reserva legal e de retenção de
lucros: A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido
do exercício, limitada a 20% do capital social. Sua finalidade é assegurar a integridade do
capital social. Ela poderá ser utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar o
capital. Quando a Companhia apresentar prejuízo no exercício, não haverá constituição de
reserva legal. A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente
de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido
no plano de investimentos da Companhia. (vi) Reserva de incentivos fiscais: A reserva de
incentivos fiscais é creditada com os benefícios de incentivos fiscais, que são reconhecidos
na demonstração do resultado do ano e alocados de lucros acumulados para esta reserva.
Esses incentivos não são incluídos no cálculo do dividendo mínimo obrigatório. (vii) Ajuste
de avaliação patrimonial: Os ajustes de avaliação patrimonial incluem: • Perdas (ganhos)
atuariais e mensurações com benefícios de aposentadoria. • Outros componentes do
resultado abrangente das investidas. (b) Capital social: Em 31 de dezembro de 2019, o
capital social totalmente subscrito e integralizado da Companhia é de R$ 869.976 (31 de
dezembro de 2018 – R$ 859.559), composto por 27.538.616 ações ordinárias e 5.549.228
ações preferenciais (31 de dezembro de 2018 – 27.587.960 ações ordinárias e 5.339.294
ações preferenciais). (c) Dividendos: O cálculo dos dividendos é assim demonstrado:
2019
2018
Lucro líquido do exercício
290.098
118.204
Efeito do PPA – Cimento Vencemos do Amazonas Ltda.
(6.216)
283.882
118.204
Reserva legal – 5%
(14.194)
(5.910)
(117.839)
(75.343)
Reserva para incentivos fiscais (Nota D22)
(132.033)
(81.253)
151.849
36.951
Base de cálculo dos dividendos
Dividendos mínimos obrigatórios – 25% conforme estatuto
37.962
9.238
Quantidade total de ações
33.087.844 32.927.254
Dividendos por ação – R$
1,15
0,28
Perdas atuariais
Outros
(d) Ajuste de avaliação patrimonial
e mensurações com componentes
benefícios de do resultado
aposentadoria abrangente Total
Em 1º/01/2018
606
(122) 484
Remensurações de perdas atuariais com
benefícios de aposentadoria
(235)
(235)
Tributos diferidos
80
80
451
(122) 329
Em 31/12/2018
451
(122) 329
Em 1º/01/2019
Remensurações de perdas atuariais com
benefícios de aposentadoria
(87)
(87)
Tributos diferidos
30
30
394
(122) 272
Em 31/12/2019
19. Receita líquida dos produtos vendidos e dos serviços prestados – (a) Práticas contábeis: A receita é determinada com base no valor que a Companhia espera receber pela venda
de produtos e serviços prestados no curso normal dos negócios da entidade, já deduzidos
de perdas esperadas e quaisquer eventos que possam impactar a mensuração do valor da
transação. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e
dos descontos. A Companhia reconhece uma receita quando: (i) existe um contrato e/ou qualquer acordo para que a Companhia satisfaça uma obrigação de performance; (ii) a obrigação
de performance do contrato é identificável; (iii) o valor da receita pode ser mensurado com
segurança e este possa ser alocado para cada obrigação de performance; (iv) seja provável
que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade; (v) as obrigações de desempenho
acordadas com a contraparte sejam cumpridas e o controle sobre os bens ou serviços sejam
transferidos para a contraparte; e (vi) critérios específicos tenham sido atendidos para cada uma
das atividades da Companhia. A prática geral da Companhia é reconhecer a receita, e os custos
associados, na competência da entrega dos produtos e serviços prestados aos seus clientes
ou quanto a titularidade e os riscos e benefícios são transferidos ao cliente: (i) Contratos com
clientes relacionados a venda de cimento e agregados tem como obrigação de performance a
entrega dos produtos de acordo com certas especificações técnicas estabelecidas em contrato.
Dessa forma, o reconhecimento da receita destes produtos ocorre no momento que a obrigação
de performance é cumprida, na entrega do produto ao cliente conforme as especificações estabelecidas no contrato; (ii) Serviços de concretagem estão atrelados ao cumprimento dos níveis
de resistência do concreto especificados no contrato. Se o serviço de um mesmo contrato é
prestado em diferentes períodos, a receita é reconhecida proporcionalmente ao serviço prestado
no período corrente. A receita deve ser reconhecida quando a obrigação de performance é
satisfeita, sendo que o serviço de concretagem apresenta duas obrigações de performance: (1)

a prestação do serviço, e (2) a confirmação quanto ao cumprimento da resistência contratada.
Frequentemente, a competência em que as duas obrigações de performance são cumpridas
é a mesma. Um ativo de contrato é reconhecido quando é realizada a transferência dos bens
e serviços ao cliente antes que ocorra o recebimento da consideração prometida. Os ativos
de contrato são reconhecidos no grupo de Contas a receber (Nota D3) e sua recuperabilidade
é avaliada conforme as políticas de provisão para perda por créditos de liquidação duvidosa.
Um passivo de contrato é reconhecido quando a Companhia tem a obrigação de transferir
produtos ou serviços para um cliente para os quais a entidade já recebeu as considerações
referidas. O reconhecimento do passivo de contrato ocorre na competência do recebimento das
considerações e liquidadas quando do cumprimento da obrigação de performance por parte
da entidade, em contrapartida ao grupo de Receita. Tais passivos de contratos são apresentados como adiantamento de clientes. Para alguns contratos com clientes são reconhecidos
passivos de contratos em decorrência de rebates negociados, que são liquidados na forma
de produtos a serem entregues em gratuidade aos referidos clientes – quando do atingimento
de certos volumes de compra estabelecidos. Os passivos de contratos são reconhecidos de
acordo com a estimativa do montante que a entidade espera pagar ao cliente, com base em
informações históricas. O valor da receita não será considerado mensurável com segurança
até que todas as condições relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia
baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente,
o tipo de transação e as especificações de cada venda.
(b) Composição
2019
2018
Receita bruta
Venda de produtos e serviços mercado interno
2.298.816 2.285.452
Venda de produtos e serviços mercado externo
16.524
11.212
2.315.340 2.296.664
(603.284) (612.592)
Impostos sobre vendas, serviços e outras deduções
1.712.056 1.684.072
Receita líquida dos produtos vendidos e dos serviços prestados
2019
2018
20 Abertura de despesas por natureza
Fretes
342.225
291.320
Insumos e materiais de consumo
284.350
297.368
Combustíveis
199.322
202.170
Salários, encargos e benefícios (Nota D21 (b))
176.880
168.569
Depreciação, amortização e exaustão
153.735
138.883
Energia elétrica
162.822
149.014
Manutenção e conservação
122.372
103.747
Despesa de serviços diversos
62.129
46.866
Embalagens
61.856
63.570
Despesas comerciais e marketing
19.440
15.886
Utilidades
19.405
17.217
Impostos, taxas e contribuições
18.976
20.603
Outros
11.571
35.582
8.098
15.351
Aluguéis e arrendamentos (i)
1.643.181 1.566.146
Reconciliação
Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados
1.479.965 1.440.068
Despesas com vendas
109.862
85.269
Despesas gerais e administrativas
53.354
40.809
1.643.181 1.566.146
(i) A variação nas linhas de “Depreciação, exaustão e amortização” e “Aluguéis e arrendamentos” decorre substancialmente da adoção do IFRS 16/CPC 06 (R2) – Arrendamento, a
partir de 01 de janeiro de 2019, conforme Nota B1.1.1.
21 Despesas com benefícios a empregados – (a) Práticas contábeis: São registradas
provisões para reconhecer a despesa referente à participação dos empregados nos resultados.
Essas provisões são calculadas com base em metas qualitativas e quantitativas definidas pela
Administração e contabilizadas no resultado como “Benefícios a empregados”.
(b) Composição
2019
2018
Remuneração direta
88.181
84.558
Encargos sociais
51.158
46.260
Benefícios
37.729
37.915
(188)
(164)
Plano de aposentadoria e plano de pensão (Nota D17 (b))
176.880 168.569
2019
2018
22 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
Recuperação de tributos (i)
201.600
26.446
Ganho (perda) líquido na venda de imobilizado e intangível
(4.922)
938
Benefícios fiscais – investimento
117.839
75.343
Provisões judiciais
(20.851) (28.414)
Receita de coprocessamento
3.078
3.828
Ganho líquido na venda de sucata
5.952
2.287
Benefícios fiscais – custeio
4.609
Crédito presumido de ICMS sobre frete CIF
4.814
Reversão de impairment de adiantamento a fornecedores e outros
ativos
356
30.836
25.023
Outras receitas operacionais, líquidas
333.532 115.230
(i) Desse montante, R$ 194.833 referem-se ao registro do crédito de PIS e COFINS conforme Nota A3.1.
23 Resultado financeiro líquido – (a) Práticas contábeis: As receitas e despesas financeiras da Companhia compreendem: • Receita de juros; • Despesa de juros; • Ganhos/perdas
líquidos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda; • Ganhos/perdas líquidos
de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; • Ganhos/perdas
líquidos de variação cambial sobre ativos e passivos financeiros; • Ganhos na reavaliação a
valor justo da participação pré-existente em uma companhia adquirida em uma combinação
de negócio; • Perdas de valor justo em contraprestação contingente classificada como passivo
financeiro; • Perdas por redução ao valor recuperável em ativos financeiros (que não contas

Aos Administradores e Acionistas Votorantim Cimentos N/NE S.A.
Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras da Votorantim Cimentos N/NE S.A.
(“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2019 e as
respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa
opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Cimentos N/
NE S.A. em 31 de dezembro de 2019, o desempenho de suas operações e os seus fluxos
de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada
“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos
independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes
previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas
pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades
éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente
e apropriada para fundamentar nossa opinião. Principais Assuntos de Auditoria: Principais
Assuntos de Auditoria (PAA) são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os
mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados
no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras como um todo e na formação
de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras e, portanto, não expressamos uma
opinião separada sobre esses assuntos. Nossa auditoria para o exercício findo em 31 de
dezembro de 2019 foi planejada e executada considerando que as operações da Companhia
não apresentaram modificações significativas em relação ao exercício anterior. Neste contexto,
os Principais Assuntos de Auditoria bem como nossa abordagem de auditoria, mantiveram-se substancialmente alinhados àqueles do exercício anterior, exceto pela inclusão do assunto
relacionado à contabilização do crédito tributário do programa de integração social (“PIS”) e
da contribuição para o financiamento da seguridade social (“COFINS”), referente a exclusão
do imposto sobre a circulação de mercadorias e prestação de serviços (“ICMS”) na base de
cálculo de tais tributos. Porque é um PAA. Provisões e passivos contingentes (Nota

explicativa D15): Em 31 de dezembro de 2019, a Companhia possuí provisões que são
mensuradas com base nas perdas prováveis estimadas nos respectivos processos. Adicionalmente, a Companhia possui ações tributárias, cíveis, ambientais e trabalhistas em
andamento, para as quais não foram registradas provisões nas demonstrações financeiras,
considerando que as perspectivas para perda foram avaliadas como possíveis ou remotas
pela Administração, a partir de posições dos assessores jurídicos internos e externos da
Companhia. A determinação da possibilidade de êxito nos processos em andamento, assim
como a estimativa das perdas prováveis esperadas envolve julgamentos críticos por parte
da Administração da Companhia, pois depende de eventos futuros que não estão sob controle
da Administração. Nesse contexto, o andamento desses processos nas diversas esferas
aplicáveis pode sofrer desdobramentos diferentes do esperado pela Administração e seus
assessores jurídicos internos e externos, sendo que mudanças nas tendências dos tribunais
ou novas jurisprudências podem fazer com que as estimativas da Administração sofram
alterações significativas. Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: Em resposta
a esse assunto, avaliamos a consistência entre a política contábil relacionada com as provisões e os procedimentos adotados pela Administração para determinação das provisões
e suas respectivas divulgações. Adicionalmente, obtivemos confirmações dos assessores
jurídicos externos contemplando os prognósticos de perda para os principais processos, bem
como a quantificação dos montantes estimados como perda remota, possível e provável.
Envolvemos nossos especialistas na área tributária para avaliarmos a razoabilidade das
estimativas da Administração e seus assessores jurídicos internos e externos para determinados processos, considerando a evolução desses processos e a jurisprudência existente,
quando aplicável. Consideramos que os critérios e premissas adotados pela Administração
para determinação das provisões e as divulgações em notas explicativas estão consistentes
com as informações recebidas ao longo da nossa auditoria. Porque é um PAA. ICMS sobre
a base de cálculo do PIS e da COFINS (Notas explicativas A3.1 e D5): A Companhia
reconheceu, no exercício findo em 31 de dezembro de 2019, crédito tributário decorrente do
recolhimento do imposto do programa de integração social (“PIS”) e da contribuição para
financiamento da seguridade social (“COFINS”) considerando em suas bases de cálculo o
imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e serviços (“ICMS”). Consideramos o tema foco de auditoria, pois a avaliação realizada pela Administração da Companhia sobre o cálculo e a realização desses créditos envolve julgamentos importantes e
subjetivos para determinar as bases tributárias futuras para utilização desses montantes.

Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Financeiras

Recife, 27 de março de 2020

a receber); e • Reclassificações de ganhos/perdas líquidos previamente reconhecidos em
outros resultados abrangentes. A receita e a despesa de juros são reconhecidas no resultado
pelo método dos juros efetivos.
2019
2018
(b) Composição
Receitas financeiras
Juros sobre ativos financeiros (i)
129.578
9.871
Rendimentos sobre aplicações financeiras
10.428
9.376
Atualização monetária sobre ativos
5.766
9.174
Valor justo dos empréstimos e financiamentos (Nota D12 (d))
13.346
5.876
Descontos obtidos
294
192
Reversão de atualização de provisões
2.432
16
Juros sobre operações de partes relacionadas (Nota D6 (c))
19.839
4.923
181.683
39.428
Despesas financeiras
Juros e atualização monetária – UBP
(41.979)
(42.377)
Juros sobre empréstimos, financiamentos e outros
(45.585)
(33.006)
Capitalização de juros sobre empréstimos (Nota D9 (c))
539
4.256
Ajuste a valor presente – CPC 12
(12.298)
(12.618)
Atualização monetária sobre provisões e outros passivos
(27.314)
(8.894)
Despesas de captação
(2.508)
(7.517)
Valor justo dos empréstimos e financiamentos (Nota D12 (d))
(13.200)
(5.468)
PIS e COFINS sobre receitas financeiras
(7.484)
(2.343)
IR sobre remessas de juros ao exterior
(1.953)
(1.428)
Juros sobre impostos a pagar
(216)
(955)
Despesas com fiança
(2.573)
(1.243)
(6.240)
(5.257)
Outras despesas financeiras
(160.811) (116.850)
Resultado dos instrumentos financeiros derivativos (Nota C2.1.3)
Receitas
10.480
(15.155)
(15.111)
Despesas
(4.675)
(15.111)
2019
2018
Variações cambiais, líquidas
(3.459)
8.247
12.738
(84.286)
(i) Desse montante, R$ 122.454 referem-se ao registro do crédito de PIS e COFINS conforme Nota A3.1.
24 Benefícios fiscais – A Companhia possui incentivos fiscais enquadrados em Programas
de Desenvolvimento Industrial nas esferas estaduais e federais, nos termos das respectivas
legislações. Os benefícios fiscais são concedidos pelos Estados e Governo Federal, tendo
como objetivo atrair investimentos industriais visando a descentralização regional, promover a
geração de emprego e renda, o desenvolvimento econômico e social, além de complementar
e diversificar a matriz industrial do país.
25 Seguros – A Companhia mantém seguros de riscos patrimoniais e responsabilidade civil,
dentre outros, proporcionando proteção relacionada a possíveis perdas com interrupção na
produção, danos a terceiros, patrimônio e responsabilidade civil dos executivos e diretores.
Tais apólices possuem coberturas, condições e limites considerados pela Administração
adequados ao porte e riscos inerentes a natureza da sua atividade.
26 Compromissos de longo prazo – A Companhia possui diversos contratos para aquisição
de insumos utilizados na produção de cimento em substituição parcial ao clínquer, contratos
com usinas térmicas para cinzas de carvão com siderúrgicas para escória de alto forno e com
produtores de ferro-ligas para escórias metalúrgicas e contratos para a destinação e fornecimento de materiais energéticos tais como biomassas, resíduos industriais e pneumáticos
inservíveis, com o propósito de substituição do combustível principal coque de petróleo. Os
vencimentos variam de contrato para contrato, sendo o mais longo deles com término em
2035. Para complementar o suprimento de energia elétrica proveniente das usinas hidrelétricas
próprias, a Companhia possui contratos de compra de energia de longo prazo com terceiros
e partes relacionadas, garantindo assim sua necessidade de energia.
27. Eventos subsequentes – (a) Redução de capital da Companhia: Em Assembleia Geral
Extraordinária realizada em 30 de novembro de 2019, os acionistas da Companhia aprovaram a
redução do capital social em R$ 660 milhões, com cancelamento de 10.243.891 ações ordinárias,
e restituição destas ações, de forma desproporcional exclusiva à acionista VCSA, mediante
pagamento in natura efetuado com cessão de créditos no valor de R$ 290.363 e R$ 369.637
mediante transferência bancária em moeda corrente nacional. A redução de capital foi aprovada
pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL em 21 de agosto de 2019, e pelos debenturistas da Companhia em 19 de novembro de 2019. Atendendo ao disposto no artigo 174 da Lei
nº 6.404/1976, a ata da referida assembleia foi publicada em 03 de dezembro de 2019, quando
iniciou-se a contagem do prazo de 60 (sessenta) dias para oposição de credores. Referido prazo
expirou em 31 de janeiro de 2020 e, não havendo manifestação contrária de credores, referida
redução de capital foi efetivada em 03 de fevereiro de 2020. (b) Contratação de swap do fluxo
de dívida lastreado no CRI: Em 18 de fevereiro de 2020, a Companhia executou uma operação
de swap de sua dívida captada conforme Nota A3.5 com vencimento de 10 anos. Na data da
contratação do swap, o montante atualizado da dívida era de R$ 181.227. O swap atrelado à
operação, contratado em conjunto com Santander e ao JP Morgan, visa a troca de exposição de
taxa de juros em IPCA para CDI. (c) Aditamento ao contrato de empréstimo nos termos da
Lei nº 4.131/1962: Em 09 de março de 2020, a Companhia renegociou as condições contratuais
do empréstimo sob a Lei nº 4.131/1962, contratado em setembro de 2018, no valor total de USD
50 milhões. A Companhia estendeu o prazo final de vencimento de 2023 para 2025 e repactuou
o custo do swap (instrumento financeiro derivativo) de 108,00% para 111,00 % do CDI. O swap
atrelado à operação, contratado em conjunto com a mesma instituição financeira do empréstimo,
visa tanto a troca de exposição à taxa flutuante LIBOR para taxa flutuante CDI, como troca de
moeda dólar para real (dívida em USD + swap para BRL em % CDI).

Osvaldo Ayres Filho
Diretor Presidente

Diretoria
André Roberto Leitão
Diretor Vice Presidente

Hugo Sogayar Armelin
Diretor

Joarez Baida – Contador CRC PR 048.327/O-7 “S” PE
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: Em resposta a este assunto, obtivemos as posições legais dos assessores jurídicos externos da Companhia e envolvemos
nossos especialistas tributários na avaliação dos riscos envolvidos no reconhecimento de
tal crédito. Avaliamos em base de testes os cálculos dos créditos tributários e os modelos e
premissas críticas utilizados pela Administração na determinação dos mesmos. Consideramos
que os critérios e premissas adotados pela Administração para determinação dos créditos
tributários e as divulgações em notas explicativas estão consistentes com as informações
recebidas ao longo da nossa auditoria. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor: A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração, cuja
expectativa de recebimento é posterior à data deste relatório. Nossa opinião sobre as
demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos
qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria
das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com
as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra
forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, quando lermos o Relatório da
Administração, nós concluirmos que há distorção relevante nesse relatório, temos que
comunicar a questão aos responsáveis pela governança. Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras: A Administração da Companhia
é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de
relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e
pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração
de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada
por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando,
quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso
dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma
alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de
elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria
continua …

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