DOEPE 20/06/2020 - Pág. 1 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Diário Oficial
Estado de Pernambuco
Poder Executivo
Ano XCVII • No 114
Recife, sábado, 20 de junho de 2020
Decreto autoriza municípios da RMR
a reabrir praias, parques e calçadões
Governador Paulo Câmara delega aos prefeitos a implementação
de novos protocolos para liberação das áreas públicas.
F•••: D•••• N••••/SEI
governador Paulo Câmara assinou, ontem, decreto que coloca a regulamentação do acesso a praias,
parques e calçadões a cargo dos municípios. No
que se refere às praias, o decreto é válido apenas para as cidades da Região Metropolitana do Recife. Faixas litorâneas
das cidades das Matas Sul e Norte permanecem fechadas,
porque ainda não estabilizaram os números da contaminação da Covid-19. A determinação passa a valer já neste sábado (20).
Dando continuidade ao Plano de Convivência com a
Covid-19, o Governo do Estado estabeleceu uma série de
discussões com os municípios sobre as atividades sociais. A
Secretaria de Turismo e Lazer definiu junto, com as prefeituras da Região Metropolitana, protocolos para o restabelecimento das atividades nas praias de maneira gradual.
“Essa decisão leva em consideração as peculiaridades
apresentadas por esses equipamentos públicos, que são tão
importantes para a população, para a cadeia do turismo e para diversas atividades das economias locais”, destacou o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.
O Plano de Convivência com a Covid-19 do Governo
do Estado prevê a retomada das atividades paralisadas pela pandemia de maneira gradual, de acordo com a estabilização dos dados da saúde. Oitenta e cinco municípios do
Agreste e Zona da Mata não tiveram a abertura do comércio permitida, por apresentarem demanda crescente por leitos de UTI e instabilidade na curva de casos e óbitos provocados pelo novo coronavírus.
O
D•••••• é válida apenas
para faixas de praia das
cidades da Região
Metropolitana do Recife
PIB de Pernambuco cresce 0,8% no primeiro trimestre de 2020
A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem, divulgou, ontem, os dados do Produto Interno
Bruto de Pernambuco (PIB-PE) do 1o trimestre
de 2020. Segundo a entidade, a preços de mercado, houve um crescimento de 0,8% em relação a igual período em 2019.
Em termos comparativos, a economia pernambucana apresentou um comportamento
mais dinâmico que a economia brasileira no período, considerada a queda de 0,3% do PIB nacional. O PIB-PE alcançou R$ 51,6 bilhões, em
valores correntes. Esse desempenho decorreu
do comportamento, no trimestre, dos três grandes setores econômicos: Agropecuária (0,4%),
Indústria (3,2%) e Serviços (-0,1%).
A divulgação foi feita em uma videoconferência para a imprensa e representantes de entidades governamentais, sob a coordenação da
presidente da Agência Condepe/Fidem, Sheil-
la Pincovsky, com a presença do diretor de Estudos e Pesquisas, Maurílio Lima, e dos gerentes Rodolfo Guimarães e Wagner Lima. a
presidente explicou que os números apresentados não são os previstos em estudos anteriores para o PIB, quando o Estado mostrava uma
ampla recuperação de crises econômicas, mas
frisou que o resultado atual ainda é bastante
satisfatório.
“Diante do cenário, com a existência desta pandemia, os dados indicadores da economia pernambucana ainda são positivos. O desempenho não foi melhor por conta do setor de
serviços, primeiro a ser atingido pelas ações de
combate ao novo coronavírus com o isolamento social”, disse Sheilla Pincovsky.
Na comparação do primeiro trimestre de
2020 com o primeiro trimestre de 2019, o setor agropecuário apresentou variação de 0,4%.
A pecuária cresceu (3,9%), com destaque para
F•••: D•!"#•$%&•/C•'(•)•
E !•"• da Agência Condepe/Fidem
apresentou os números à imprensa
em videoconferência
o aumento na produção de ovos e da avicultura, suinocultura e bovinocultura de corte. Mas
houve redução nos números de dois segmentos
agrícolas no período: as lavouras permanentes
(-19,5) e as lavouras temporárias (-18,0%).
Já o setor industrial, na comparação com o
período do ano anterior, apresentou crescimento (3,2%) no volume do valor adicionado. Contribuíram para o desempenho os resultados positivos da indústria de transformação (8,0%) e
da produção e distribuição de eletricidade, gás,
água, esgoto e limpeza urbana (2,1%). A construção civil, por outro lado, apresentou comportamento negativo (-5,3%).
O setor de serviços registrou variação de
-0,1%. Os números, segundo Maurílio Lima,
já refletem a pandemia na segunda quinzena
de março. A intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados (3,2%), atividades imobiliárias e
aluguéis (2,1%) e administração, saúde e educação pública (1,9%) registraram desempenho
positivo. Já outros serviços e comércio apresentaram índices reduzidos em -3,8% e -1,5%,
respectivamente.
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