DOEPE 23/02/2021 - Pág. 1 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Diário Oficial
Estado de Pernambuco
Ano XCVIII • No 36
Poder Executivo
Recife, terça-feira, 23 de fevereiro de 2021
Cepe Editora e Secult/PE realizam primeira
edição do ano do Conexões Literárias
Edição de fevereiro vai ao ar hoje, às 19h, com o escritor José Paulo Parisio; o editor da Cepe, Diogo Guedes;
o coordenador de Literatura da Secult, Roberto Azoubel; e a gestora do Espaço Pasárgada, Marília Mendes
O
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Conexões Literárias, web programa cultural produzido mensalmente pela Cepe Editora,
retoma sua temporada em 2021 com novidades. A partir de sua edição de fevereiro, que acontece hoje, às 19h, ele passa a ser realizado em parceria com a
Secretaria de Cultura do Estado. Mantendo a mesma proposta de oferecer uma
boa conversa sobre livros e o mundo literário, o Conexões reunirá o escritor José Paulo Parisio; o editor da Cepe, Diogo Guedes; o coordenador de Literatura
da Secult, Roberto Azoubel; e a gestora do Espaço Pasárgada, Marília Mendes, em torno do tema “Como é fazer
literatura em Pernambuco?”. O programa será transmitido pelos canais da Cepe Editora e da Secult-PE no YouTube
simultaneamente.
Para Diogo Guedes, o Conexões se
abre em múltiplas direções. “É sempre
importante conversar sobre os caminhos
possíveis para a escrita e publicação porque desses encontros também surgem
novas ideias, possibilidades e avaliações do nosso cenário”, assegura. Roberto Azoubel compartilha do mesmo pen-
samento. “A nossa parceria visa ampliar
a discussão sobre temas relevantes para a
sociedade e, a partir do ponto de vista de
escritores, ilustradores, tradutores, editores, livreiros, bibliotecários e mediadores
de leitura, aprofundar, debater e expandir assuntos que tangenciam a literatura”, pontua.
Um dos vencedores do 6º Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura com Retrocausalidade (romance, 2020), autor de
Legião anônima (contos,2014), Esculturas fluidas (poesia,2015), todos editados pela Cepe, e de Homens e outros animais fabulosos (contos,2018, Patuá), o
pernambucano João Paulo Parisio é um
nome que se destaca na literatura contemporânea. Apontado pelo crítico José
Castello como expoente da nova geração
de escritores no Brasil (“é um escritor
que perfura a máscara da realidade para chegar ao zero, ao arcaico, ao inominável, sem se importar com a clareza ou
a precisão midiáticas”), João Paulo Parisio transita com desenvoltura tanto pela
prosa como pela poesia, tendo o realismo
fantástico como elemento de suas narrativas. Na live do Conexões Literárias,
O CONEXÕES LITERÁRIAS de hoje vai
debater “Como é fazer literatura em
Pernambuco?” com transmissão ao
vivo e simultânea pelos canais da Cepe
e SecultPE no YouTube
ele falará sobre sua trajetória, processos
de criação e obra literária construída em
menos de uma década.
Cumpridores de penas alternativas são mão-de-obra de apoio
para quase 750 instituições no Estado
Pessoas que cumprem pena alternativa de prestação de serviços à comunidade
em instituições do Estado, têm contribuído nas atividades do dia a dia com serviços gerais e limpeza dos espaços, auxiliando na prevenção à pandemia. Os
serviços são acompanhados por profissionais da Gerência de Penas Alternativas e Integração Social (Gepais), órgão
da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), que acompanha 746 entidades cadastradas e disponíveis para receber esse público.
A Escola Estadual Ministro Marcos de
Barros Freire, no município de Belo Jar-
dim, no Agreste, está inserida há 15 anos
no sistema de ressocialização e conta com
os trabalhos de J. C. O., que cumpre pena com prestação de serviços na escola,
duas vezes na semana ajudando na limpeza do espaço, dos ventiladores que ficam nas salas de aula e na pintura geral do
estabelecimento.
Uma igreja do município também conta com cumpridor ajudando na limpeza
dos bancos, do altar e do ambiente como
um todo. G.B.S. comparece uma vez na
semana na Paróquia de Nossa Senhora da
Saúde, no bairro da Cohab 1, também em
Belo Jardim.
De acordo com a coordenadora geral
da Gepais, Talita Alencar, “as instituições,
além de garantir a efetivação do caráter
de responsabilização através da aplicação
da pena e/ou medida alternativa pelo Judiciário, têm como atribuições receber o
cumpridor encaminhado pela Central de
Apoio às Medidas e Penas Alternativas
(CEAPA) para a prestação do serviço a
comunidade”.
Na Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais (APAE), em Garanhuns,
o cumpridor trabalha de acordo com sua
disponibilidade e ajuda na limpeza, manutenção e na portaria da instituição, que
atende cerca de 280 pessoas com deficiência, atualmente de forma remota. “Essa
parceria da nossa associação com a Gepais
é de grande relevância principalmente para a ressocialização dos cumpridores. Se
outras instituições puderem também ajudar será muito importante”, destaca a diretora da APAE Garanhuns, Neuza Viana.
Os cumpridores de pena alternativa
respondem por crimes de natureza de menor e médio potencial ofensivo como, por
exemplo: calúnia, difamação, dirigir sem
habilitação, entregar veículo a pessoa não
habilitada, ameaça, lesão corporal de natureza leve, entre outros.
CERTIFICADO DIGITALMENTE