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DOEPE - 26 - Ano XCVIII • NÀ 47 - Página 26

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DOEPE 10/03/2021 - Pág. 26 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Poder Executivo ● 10/03/2021 ● Diário Oficial do Estado de Pernambuco

26 - Ano XCVIII • NÀ 47

Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo

...continuação - CARCARÁ ENERGIA S/A.

19. Receita operacional líquida

Por questões operacionais e de melhor controle, os ativos imobilizados e intangíveis (Nota
10) da administração das empresas componentes do Complexo GPEXPAN foram transferidos (reclassificados) para a empresa líder do Consórcio (Carcará Energia S.A.), conforme
comentado na Nota 3 (a). A Companhia elaborou teste de Recuperabilidade de seus ativos
para a data base de 31.12.2020, cujos estudos não indicaram a necessidade de se proceder ajuste ao valor registrado (impairment). A provisão para desmobilização de ativos foi
realizada para atendimento ao item 16 (c ) do CPC 27 – Imobilizado. Posteriormente, quando
da conclusão da unitização, será transferida para imobilizado em serviço, compondo o saldo
dos bens existentes na Companhia por meio de rateio e será depreciada como parte de
bem, de acordo com as taxas regulatórias de cada unidade de cadastro. (*) Refere-se à
transferência do custo do projeto inicial, anteriormente classificado no ativo intangível, que
quando da entrada em serviço e o consequente início da unitização do cadastro da propriedade nos termos do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, foi considerada como
custo das unidades de cadastro.
31.12.2020
11. Intangível
31.12.2019
(Reclassificado)
Estudos e projetos
1.750.000(*)
Servidão
252.970
Softwares
57.614
62.780
Amortização acumulada
(15.364)
295.220
2.418.030
(*) Reclassificado em 2020, por ocasião da entrada em serviço, para o imobilizado, por se
tratar de custo adicional que deve fazer parte das unidades de cadastros que estão em processo de unitização.
12. Fornecedores e outras contas a pagar
31.12.2020
31.12.2019
Prestadores de serviços
1.327.272
457.340
Compra de energia
60.032
Imobilizado
1.785.908
Outros
9.933
56.209
1.337.205
2.359.489
13. Obrigações tributárias
31.12.2020
31.12.2019
PIS
20.342
206
COFINS
94.572
912
ISS Terceiros
1.285
8.263
IRRF Terceiros
3.178
10.063
Contribuição social
1.385
INSS Terceiros
15.811
6.421
ICMS
0,00
2.916
Outros
13.181
25.433
148.368
55.599
(*) Refere-se a tributos das atividades iniciais e operações de teste de venda de energia,
identificado em dezembro de 2019 e pago em 2020.
14. Obrigações sociais e trabalhistas
31.12.2020
31.12.2019
INSS
79.698
104.956
FGTS
18.476
27.685
Imposto de renda retido na fonte - Folha de Pagamento
65.700
260.788
163.873
393.429
Provisões para férias, 13º salário e respectivos encargos sociais:
Férias
248.680
247.491
Encargos sobre férias
96.520
96.646
13º salário
345.201
344.137
509.074
737.566
A Companhia não possui ICMS sobre seu faturamento, por não atender diretamente consumidor final (consumidor livre), estando de acordo com a Lei Complementar 87/1996, artigo 9º. Por se tratar da empresa líder do consórcio, os saldos decorrem das operações
com recursos humanos de todas as empresas consorciadas, a serem rateadas de acordo
com o contrato de compartilhamento.
15. Provisões para desmobilização
31.12.2020
31.12.2019
Provisão para desmobilização de ativos
3.788.697
3.788.697
Os parques do complexo Eólico GPEXPAN, da qual a Companhia faz parte, entrou em operação total apenas no 1º trimestre de 2020, quando se verificou a possibilidade de se realizar a provisão para desmobilização, uma vez que todos os bens integrantes do
empreendimento estavam efetivamente instalados. Em 31 de dezembro de 2020, o saldo
total da provisão para desmobilização de ativos era de R$ 3.788.697 registrada no passivo
não circulante, mensurado conforme nota explicativa 3(g) e 9. Essa movimentação não afeta
caixa, portanto, não impacta a demonstração do fluxo de caixa no exercício. Referida provisão está de acordo com o item 16 (c ) do CPC 27 – Imobilizado, que trata da composição
de custos do ativo imobilizado. 16. Bens de consórcio: Em 20 de janeiro de 2015, por meio
de contrato, foi constituído o consórcio denominado “CONSÓRCIO GPEXPAN” para construção e operação de subestação coletora e de linha de transmissão de interesse restrito.
Ficou estabelecido que a líder do consórcio é a Carcará Energia S.A, a quem caberia, contabilizar os ativos de uso comum. No exercício de 2020 todo o empreendimento do consórcio GPEXPAN entrou em operação, e durante o processo de unitização do cadastro da
propriedade se verificou os seguintes bens e instalações de uso coletivo: (i) LT 230kV GEXPAN - Pindaí II - 3,4 km; (ii) SE Coletora GEXPAN - Aberta - 34,5-230kV - 2 x 100 MVA, e a
(iii) SE Pindaí II - Aberta - 230kV EL, Desde modo, quando da valoração dos bens e instalações de uso comum, e em atendimento ao referido contrato e ao percentual da participação de cada consorciada, levantou-se o valor de correspondente a cada empresa, que em
31 de dezembro de 2020, pode ser apresentado como segue:
Efeito da
Valor
Quota no
Quota no
deprec. em líquido em
EMPRESA/CONSÓRCIO
Consór. (%) Consór.(R$)
31/12/2020 31/12/2020
Carcará Energia S.A.
9,09%
4.156.056 (190.424,64) 3.965.631
Corrupião Energia S.A. - Corrupião 3
9,09%
4.156.056 (190.424,65) 3.965.631
Angical 2 Energia S.A. - Angical 2
9,09%
4.156.056 (190.424,65) 3.965.631
Acauã Energia S.A. - Acauã
5,45%
2.493.634 (114.254,77) 2.379.379
Arapapá Energia S.A. - Arapapá
3,64%
1.662.422
(76.169,86) 1.586.252
Teiú 2 Energia S.A. - Teiú 2
7,27%
3.324.845 (152.339,71) 3.172.505
Tamanduá Mirim 2 Energia S.A.
- Tamanduá Mirim 2
14,55%
6.649.689 (304.679,42) 6.345.010
Caititu 3 Energia S.A. - Caititu 3
9,09%
4.156.056 (190.424,65) 3.965.631
Caititu 2 Energia S.A. - Caititu 2
9,09%
4.156.056 (190.424,65) 3.965.631
Papagaio Energia S.A. - Papagaio
9,09%
4.156.056 (190.424,65) 3.965.631
Coqueirinho 2 Energia S.A.
- Coqueirinho 2
14,55%
6.649.689 (304.679,42) 6.345.010
Total de out. empr. do consórcio
control.na Carcará Energia S.A.
100,00% 45.716.615 (2.094.671,07) 43.621.944
Carcará Energia S.A. Carcará Parte do Consórcio
-9,09% (4.156.056)
190.424,64 3.965.631
Passivo de Consórcio Carcará Energia S.A.
90,91% 41.560.559 (1.904.246,43) 39.656.312
17.Contingências: A Companhia, em conjunto com as demais Sociedades do Consórcio
GPEXPAN, é parte em processos s judiciais e administrativos, perante vários tribunais, oriundos do curso normal de suas operações, envolvendo questões trabalhistas, cíveis, cujo montante estimado das causas é de R$ 1.987 mil em 31 de dezembro de 2020. Nenhuma
provisão foi constituída, em razão de terem prognóstico de perda possível e remoto, de
acordo com seus assessores jurídicos.
18. Capital social: O capital social integralizado em 31 de dezembro de 2020 e 2019 está
representado por ações ordinárias sem valor nominal e está assim composto:
31.12.2020
31.12.2019
Ações
%
Ações
%
Companhia Hidrelétrica do
São Francisco - CHESF
83.946.408
99,96%
83.946.408
99,96%
Sequoia Capital
33.592
0,04%
33.592
0,04%
Total
83.980.000
100%
83.980.000
100%

31.12.2019
31.12.2020
Energia de Reserva – CCEE
65.894
Energia de Curto Prazo
4.456.492
Receita de compartilhamento de instalações
300.526
Outras receitas
9.836
67
Tributos diretos - PIS e COFINS
(335.647)
(27.799)
4.196.575
272.794
(a) Energia de Reserva CCEE - A Lei nº 10.848/04 criou a energia de reserva com objetivo
de garantir a segurança de fornecimento de energia em todo o Sistema Interligado Nacional – SIN e também de promover a diversificação da matriz energética, através da construção de usinas de outras fontes de geração, que no caso da Companhia é energia eólica.
As usinas contratadas para gerar energia de reserva operam na base da geração do SIN,
portanto ela contribui para que sempre fique alguma capacidade ociosa de geração em caso
de aumento de demanda. (b) Energia Mercado de Curto Prazo – refere-se a venda de energia das diferenças do balanço energético entre agentes da CCEE, da qual a Companhia faz
parte. Trata-se de excesso de geração de energia gerada, vendida a PLD- Preço de Liquidação de Diferenças, pela CCEE, normatizada pela Resolução Normativa ANEEL n. 622, de
19 de agosto de 2014. (c) Os detalhes desta receita estão apresentados na nota explicativa
3(f).
20. Custo dos serviços prestados
31.12.2020
31.12.2019
Materiais
(70.526)
Serviços de terceiros
(881.360)
Suprimento de energia
(376.104)
Depreciação
(3.032.134)
Tributos
(68.389)
Outras
(288)
(4.428.801)
21. Despesas administrativas
31.12.2020
31.12.2019
Pessoal
(563.036)
(534.226)
Materiais
(2.106)
Serviços de terceiros
(302.319)
(605.072)
Arrendamentos e aluguéis
(30.396)
(34.441)
(39.012)
(25.018)
Depreciações e amortizações
Demais despesas administrativas
(541.924)
(496.190)
(1.478.794)
(1.694.947)
22. Despesas regulatórias: a) Ressarcimento de energia - despesa oriunda de obrigação
perante o contrato com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE para garantia de entrega da energia contratada, tendo em vista o atraso na entrada em operação
comercial da unidade geradora; b) Penalidades contratuais - despesa decorrente do descumprimento do cronograma de implantação da usina, cujo processo administrativo foi instaurado pela ANEEL.
23. Resultado financeiro
31.12.2020
31.12.2019
Receitas
Renda de aplicações financeiras
106.030
110.501
PIS e COFINS sobre receitas financeiras
(4.900)
(5.097)
Outras
52.859
5.278
Despesas
IOF, Comissões e Taxas
(14.724)
(50.648)
Taxas bancárias
(25.830)
(33.411)
Juros
(27.472)
(20.824)
Multas
(95.537)
(6.662)
(163.562)
(111.545)
(9.574)
(863)
24. Cobertura de seguros (não auditado): A Companhia adota como política a busca de
seguros cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores
para fazer face à ocorrência de sinistros.
Dados das apólices
Carcará Energia S.A.
Valor segurado:
15.000.000
Cobertura:
Responsabilidade civil
de administradores e diretores
Vencimento:
23/05/2021
25. Instrumentos financeiros (não auditado): A Companhia efetuou uma avaliação de
seus instrumentos financeiros de acordo com a sua classificação. Os valores dos instrumentos financeiros reconhecidos nas demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2020
são equivalentes aos seus valores de mercado, considerando os critérios de mensuração de
cada um. Nessa data, a Companhia não tinha contratos em aberto envolvendo operações
com derivativos. Técnicas de avaliação e informações utilizada para determinação do valor
justo: • Caixa e equivalentes de caixa: contas-correntes conforme posições dos extratos
bancários e aplicações financeiras valorizadas pela taxa do CDI até a data das demonstrações contábeis. • Títulos e valores mobiliários: aplicações financeiras mensuradas pelo valor
justo ou custo amortizado são valorizadas substancialmente pela taxa do CDI até a data
das demonstrações contábeis. • Fornecedores e outras obrigações: o valor justo aproximase do seu valor contábil, uma vez que tem prazo de pagamento abaixo de 60 dias. Fatores
de risco financeiro: A atividade da Companhia a expõe a diversos riscos financeiros: risco
de crédito, risco de capital, risco de mercado e risco de liquidez. • Risco de crédito: Salvo
pelas aplicações financeiras com bancos e eventuais créditos, a Companhia não possui outros saldos a receber de terceiros contabilizados no exercício. Por esse fato, esse risco é
considerado baixo. Não há valores a receber vencidos a mais de 90 dias. • Risco de contratação e subcontratação de energia: A partir do momento que as empresas entraram em
operação não houve necessidade de compra de energia para suprir seus contratos, inexistindo risco de contratação ou subcontratação. • Risco de taxas de juros: As aplicações financeiras são de liquidez imediata, para uso em até 3 meses, com baixo risco de volatilidade
de taxas de juros/rentabilidade, nos termos do CPC 03 – Fluxo de Caixa, logo não há risco
de oscilação de taxa de juros ativas. A Companhia não possui empréstimos e financiamentos, não existindo risco de taxas de juros passivas. • Risco de capital: A Companhia administra seu capital para assegurar a continuidade de suas atividades normais, ao mesmo
tempo em que maximiza o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas
operações, por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio. • Risco de mercado: A utilização de instrumentos financeiros pela Companhia tem como objetivo proteger
seus ativos e passivos, minimizando a exposição a riscos de mercado, principalmente no
que diz respeito às oscilações de taxas de juros, índices de preços e moedas. A Companhia
não pactuou contratos de derivativos para fazer “hedge” contra esses riscos; porém, estes
são monitorados pela Administração, que periodicamente avalia a exposição da Companhia
e propõe estratégia operacional, sistema de controle, limite de posição e limites de créditos
com os demais parceiros do mercado. A Companhia também não pratica aplicações de caráter especulativo nem outros ativos de risco. O principal risco de mercado está relacionado
às taxas de juros. A Companhia aplica substancialmente seus recursos em títulos de renda
fixa, sendo a maior parte destes alocada em CDBs e em títulos privados substancialmente
lastreados em CDBs. • Risco de liquidez: A responsabilidade pelo gerenciamento do risco
de liquidez é da Administração da Companhia, que gerencia o risco de liquidez de acordo
com as necessidades de captação e gestão de liquidez de curto, médio e longo prazos,
mantendo linhas de crédito de captação de acordo com suas necessidades de caixa, combinando os perfis de vencimento de seus ativos e passivos financeiros. • Análise de sensibilidade: A Companhia realiza análise de sensibilidade dos principais riscos aos quais seus
instrumentos financeiros estão expostos, basicamente representados por variação das taxas
de juros. Classificação e mensuração: A Companhia classifica seus ativos financeiros sob
as seguintes categorias: (i) mensurados ao valor justo por meio do resultado; e (ii) empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros
foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no
reconhecimento inicial. • Empréstimos e recebíveis: Incluem-se nessa categoria os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis,
não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com
prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados
como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem
caixa e equivalentes de caixa. • Passivos financeiros: São inicialmente mensurados pelo

Recife, 10 de março de 2021

valor justo, líquidos dos custos da transação. Posteriormente, são mensurados pelo valor de
custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. A despesa financeira é reconhecida
com base na remuneração efetiva. Em 31 de dezembro de 2020, passivos financeiros da
Companhia classificados nessa categoria compreendiam as contas a pagar aos fornecedores e contas a pagar para partes relacionadas. 26. Eventos subsequentes: Em 26 de janeiro de 2021, a concluiu a de 100% das da Sequoia Capital, que detinha participação no
Grupo GPEXPAN. Pela compra acima mencionada, a Chesf pagará o valor de R$ 20.615
mil, dos quais serão abatidos R$ 5.006 mil, referentes às pendências de subscrição e integralização de capital da Sequoia na SPE Tamanduá Mirim 2 Energia S.A, como detalhado
a seguir:
R$ mil
Descrição
Valor total da operação a ser paga pela Chesf a Sequoia
20.615
Deduções
Valor histórico do capital a integralizar na Tamanduá Mirim 2 S.A.pela Sequoia
(3.937)
Atualização
(884)
Honorários e custas
(185)
(5.006)
Valor líquido da operação
15.609
A etapa seguinte será a incorporação do Grupo GPEXPAN pela CHESF, a qual está condicionada à obtenção das aprovações e autorizações regulatórias e administrativas aplicáveis. Conforme descrito na nota 1.2 essas demonstrações contábeis foram preparadas e
estão sendo apresentadas com base no pressuposto de continuidade normal das operações da Companhia.
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Aos Acionistas e aos Administradores da CARCARÁ ENERGIA S.A. Recife – PE Opinião: Examinamos as demonstrações contábeis da CARCARÁ Energia S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2020 e as
respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em
nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CARCARÁ Energia
S.A. em 31 de dezembro de 2020, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de
caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais
normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela
auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Companhia,
de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do
Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e
cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião. Ênfases. Incerteza quanto à continuidade operacional: Conforme a nota explicativa nº 1, a Companhia, juntamente com outras dez Sociedades de Propósito Específico
– SPE, é membro do Consórcio GPExpan constituído em 20 de janeiro de 2015, com a finalidade de construção e operação de subestação coletora e da linha de transmissão de interesse restrito entre as SPEs. Em 19 de outubro de 2020, a Eletrobras, por meio de
Comunicado ao Mercado, informou que a Diretoria Executiva da Eletrobras aprovou, nesta
data, a compra, pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (“Chesf”), da participação
acionária da Sequoia Capital Ltda. (“Sequoia”) nas Sociedades de Propósito Específico
(“SPEs”) dos Complexos Pindaí I, II e III e a posterior incorporação das SPEs pela Chesf.
Em 26 de janeiro de 2021, a CHESF concluiu a aquisição de 100% das ações da Sequoia
Capital, que detinha participação no Grupo GPEXPAN. Conforme mencionado na nota explicativa nº 26, a etapa seguinte será a incorporação do Grupo GPExpan pela CHESF, a
qual está condicionada à obtenção das aprovações e autorizações regulatórias e administrativas aplicáveis. A continuidade operacional e financeira da CARCARÁ Energia S.A. está
vinculada a efetivação da sua incorporação total pela “CHESF” que garantirá o suporte financeiro caso necessário. A Companhia preparou essas demonstrações contábeis com
base no pressuposto de continuidade normal das suas operações. Nossa opinião não apresenta modificação relacionada a esse assunto. Provisão para desmobilização: Chamamos
a atenção para a nota explicativa nº 3, letra “g”, de que a companhia assumiu obrigações de
retirada de ativos decorrentes de exigências contratuais e legais relacionadas a arrendamento do terreno onde o empreendimento eólico está localizado. A provisão foi reconhecida do início da operação do parque e foi mensurada ao seu valor justo sendo revisada
periodicamente. Os custos de desmobilização do ativo são capitalizados como parte do valor
contábil do ativo relacionado e serão depreciados pelo prazo de concessão do parque eólico. Conforme descrito na nota explicativa nº 15, em 31 de dezembro de 2020, o saldo total
da provisão para desmobilização de ativos era de R$ 3.788.697. Nossa opinião não apresenta modificação relacionada a esse assunto. Outros assuntos. Valores correspondentes: O exame das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2019,
preparadas originalmente antes dos ajustes descritos na Nota 3 l Reapresentação das demonstrações contábeis, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria sem modificação, com data de 14 de fevereiro de
2020. Como parte de nossos exames das demonstrações contábeis de 2020, examinamos
também os ajustes descritos na Nota Explicativa 3 l), que foram efetuados para alterar os
valores correspondentes relativos às demonstrações contábeis de 2019. Em nossa opinião,
tais ajustes são apropriados e foram corretamente efetuados. Não fomos contratados para
auditar, revisar ou aplicar quaisquer outros procedimentos sobre as demonstrações contábeis da Companhia referentes ao exercício de 2019 e, portanto, não expressamos opinião
ou qualquer forma de asseguração sobre as demonstrações contábeis de 2019 tomadas
em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o
relatório do auditor: A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração, cuja expectativa de recebimento
é posterior à data desse relatório. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não
abrange o Relatório da Administração e não expressaremos qualquer forma de conclusão
de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis,
nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração, quando ele nos for disponibilizado, e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente
com as demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de
outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, quando lermos o Relatório da
Administração, nós concluirmos que há distorção relevante nesse relatório, temos que comunicar a questão aos responsáveis pela governança. Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis: A Administração da Companhia
é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres
de distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos
relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o
encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações
contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis:
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorções relevantes, independentemente se causadas
por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou
erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorções relevantes nas demonstrações contábeis,
continua...

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