DOEPE 02/04/2021 - Pág. 2 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
2 - Ano XCVIII • NÀ 64
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
Recife, 2 de abril de 2021
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anos, Roze e Júlio se
conheceram graças à
paixão em comum pela
cultura pernambucana
Roze e Julio, uma dupla ativa
na produção cultural
Referência para muitos fazedores de cultura no Estado, casal atua há
mais de 30 anos na linha de frente da cultura pernambucana.
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uando o assunto é produção cultural em Pernambuco, a história do casal Roze Ferreira e Julio Maia é um
grande exemplo de compromisso, dedicação
e amor ao trabalho. Duas vidas que se misturam no ofício que escolheram lá atrás, de valorizar e fortalecer a cultura do próprio Estado
e a cadeia produtiva do setor. Referência para
muitos fazedores de cultura no Estado, a dupla atua há mais de 30 anos na linha de frente da produção cultural pernambucana, tendo
inclusive viajado o Brasil e o mundo com esse trabalho.
Desde 2011, os dois foram chamados pela gestão pública estadual para atuar na Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e na
Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), em dois setores distintos: Roze é chefe do Cerimonial da
Secult/Fundarpe; e Julio, gerente de Produção
da Fundarpe, setor responsável pela estrutura de palco, som, luz e produção de importantes eventos do Governo de Pernambuco, como
o Festival de Inverno de Garanhuns e ciclos
Carnavalesco e Junino.
Juntos desde o ano 2000, os dois iniciarama
carreira na produção cultural praticamente na
mesma época, antes mesmo de se conhecerem,
quando começaram a trabalhar com grupos como o Maracatu Estrela Brilhante do Recife,
além de Patrimônios Vivos de Pernambuco,
como Mestre Salustiano
(in memorian), Selma do
Coco (in memorian) e o
Maracatu Leão Coroado,
viajando por vários países, como Bélgica, Espanha e França.
Hoje, o casal acumula
na bagagem experiências
em festivais e eventos.
Atividades que incluem
montagem de palcos,
produção de artistas e grupos e execução de
projetos culturais, muitos produzidos por suas
próprias mãos ou em parceria com uma infinidade de outros profissionais do mercado
da música, como diretores de palco, roadies
e outros integrantes da rica cena cultural pernambucana e nacional. Um acúmulo de experiências exitosas que faz com que hoje sejam
reconhecidos como profissionais de alto nível.
Júlio Maia é profissional no mercado de
produção há mais de 30 anos, com experiência nacional e internacional. Fez direção de
palco em ciclos como São João de Caruaru e
Carnaval do Recife, no palco do Marco Zero,
realizou palestras e cursos na Escola Técnica
do Cabo de Santo Agostinho, Faculdade Mauricio de Nassau e SENAI,
entre outros. Rozeane
Ferreira é mercadóloga,
executiva de produção
cultural, com experiência em consultoria, planejamento, execução e
assessoria para projetos
e eventos. Já produziu artistas e bandas pernambucanas como Josildo Sá e Cascabulho, e diversos projetos com incentivo do Funcultura,
antes de ingressar no quadro da Secult-PE/
Fundarpe como Chefe de Cerimonial, e dá
apoio também a outros órgãos do governo.
Por conta da pandemia, e consequente escassez de eventos presenciais, tem atuado na articulação da Lei Aldir Blanc junto com gestores municipais.
FIG – O ponto alto desse acúmulo profissional
da dupla se dá nesse que é considerado o maior
festival de cultura e arte do País, produzido com
recursos públicos: o Festival de Inverno de Garanhuns, que traz na sua excelência a forte presença
dos dois nos bastidores. Julio coordena a produção do FIG e seus 22 polos de atividades espalhados pelo município durante os 10 dias do evento,
movimentando milhares de pessoas. Roze é responsável pelo cerimonial e integra a coordenação
da produção no backstage do Palco Mestre Dominguinhos, o maior do festival, por onde passam, todas as noites, mais de 300 pessoas, entre
artistas, técnicos, convidados e jornalistas.
Segundo Roze, o que a inspira no trabalho é
a paixão pela cultura. “É saber que a minha produtividade e experiência pode ajudar de alguma
forma nessa construção. Sinto muito orgulho em
contribuir com meus amigos de trabalho e com o
Estado. Isso me faz muito feliz”, conta. “Pernambuco é um Estado riquíssimo em cultura, e eu me
sinto muito lisonjeado em fazer parte disso. Me
inspira o desafio de produzir e fazer a nossa cultura ter visibilidade”, revela Julio, que no ano passado foi um dos homenageados do Pré-Amp, um
dos festivais de música independente e autoral
mais importantes do Recife.