DOEPE 07/08/2021 - Pág. 2 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
2 - Ano XCVIII • NÀ 150
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
Recife, 7 de agosto de 2021
F•••: M!•&•#• R•'••••/S••#•
O pesquisador
do turismo
que queria
ser piloto
Servidor especializado na área, Hamilton
Falcão acumulou amplo conhecimento no setor
turístico de Pernambuco e virou fonte de
consulta para os colegas de trabalho.
P•• V•()*•#• B!•••• (••,•*•!% ,!•! • DOE)
N
ão há um número, dado ou estatística do turismo de Pernambuco
que não passe por ele. Se o assunto
é pesquisa, Hamilton Falcão, 61 anos – ou
dr. Hamilton, como é conhecido por todos
– é o nome mais consultado pelos corredores da Secretaria de Turismo e Lazer e da
Empetur. Desde muito novo, o tema “viagem” sempre esteve no seu horizonte, mas
de uma forma diferente da atual.
Quando criança, ainda em Brejo da Madre de Deus, sonhava em ser padre ou piloto de avião. Mas quis o destino que Hamilton pousasse em outros campos, chegando
até o posto de Superintendente do Aeroporto Internacional do Recife, como funcionário da Infraero. “Naquele período,
além de focar a gestão
operacional, aproximei
o equipamento dos setores público e privado,
mostrando desde àquela época a importância de uma integração
de ideias para ampliar
a malha aérea, tanto de
cargas quanto da movimentação de passageiros”, conta.
Assessor especial da
Setur, Hamilton tem
muito o que lembrar na carreira quando olha para trás. Os voos que o levaram a atuar com o turismo no Estado tiveram origens remotas. Estudante dedicado
e curioso, entrou para o curso de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aos 19 anos, iniciando a jornada que o levaria ao serviço público. A
porta de entrada foi a assessoria jurídica
do Centro de Convenções, embarcando ali
em uma trajetória dividida entre o turismo
e a política.
“Trabalhei na Câmara Municipal do Recife, na Assembleia Legislativa do Estado,
na Câmara Federal, fiz parte da Assessoria Especial do Governo do Estado e ainda
fui vereador por quatro anos (1993-1996)
na minha cidade natal, Brejo da Madre
de Deus. Lá, pude apresentar um projeto
de lei para tornar o turismo uma discipli-
na obrigatória nas escolas municipais”, relembra Hamilton. Como servidor da área,
ele transitou por vários setores, tanto na
Setur – onde atuou anteriormente como
chefe de gabinete e secretário executivo
– quanto na Empetur, onde chegou à vice-presidência e chefiou o Conselho de Administração. Tanta experiência o fez perceber que trabalhar unindo esforços deixa
o trajeto menos turbulento.
Discreto e cordial, querido e extremamente respeitado pelos colegas, Hamilton é daqueles que mais observa do que
fala. “No dia a dia, sempre procuro dispensar atenção, ter empatia, ouvir e entender as pessoas. Dessa forma, desenvolvo
o meu jeito de ‘evangelizar’, deixando o
ambiente harmonioso, transmitindo esperança e fé. E funciona, tenha certeza”, garante. Mas para ele, turismo não é apenas um
meio de trabalho. No
tempo livre, desbravar
os destinos de Pernambuco é um hobby, tanto
no litoral, em praias como Porto de Galinhas
e Carneiros, quanto no
Agreste, incluindo a
sua cidade natal.
“No período de clima mais ameno, gosto
muito de curtir o Brejo
da Madre de Deus e, a partir da Serra da
Prata, ver a beleza do horizonte do Agreste
pernambucano. Também curto o friozinho
de Gravatá, Bezerros (Serra Negra), Caruaru, Garanhuns e Pesqueira. Gravatá, em
especial, me marca, pois foi onde comecei
a namorar a minha esposa, num período de
Semana Santa”, relembra Hamilton.
Se aquele garoto que vislumbrava o futuro olhando para o céu, nos idos dos anos
60, pudesse conversar hoje em dia com o
Dr. Hamilton Falcão, certamente teria muito do que se orgulhar. “O Turismo é uma
atividade que torna as pessoas mais alegres. Chamo de ‘indústria da felicidade’.
Não fui piloto de avião, mas minha história profissional ligada à aviação me fez um
servidor feliz e realizado. Posso dizer que,
nas turbulências da vida, Deus sempre me
ajudou a pilotar meus sonhos”, conclui.
A !"#$%!&$ pelo que faz,
Hamilton une o trabalho ao
lazer, e chama o turismo de
“indústria da felicidade”
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