TJMG 29/04/2014 - Pág. 24 - Caderno 2 - Publicações de Terceiros e Editais de Comarcas - Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
24 – terça-feira, 29 de Abril de 2014
Publicações de Terceiros e Editais de Comarcas Minas Gerais - Caderno 2
HIDRELÉTRICA PIPOCA S.A.
CNPJ 06.814.778/0001-10
Demonstrações Financeiras para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 (em milhares de Reais)
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Clientes
Outros créditos
Tributos a recuperar
Partes relacionadas
Total do ativo circulante
Ativo não circulante
Tributos a recuperar
Cauções e depósitos vinculados
Total realizável a longo prazo
Imobilizado
Intangível
Total do ativo
Nota
5
6
7
8
7
9
10
2013
10.648
1.318
272
1.423
1.562
15.223
110.333
160
3.010
3.170
106.750
413
107.163
125.556
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Capi- Reserva Reserva
Lucros/
tal de Divi- Estatu- (Prejuízos)
tária Acumulados
Nota Social dendos
Saldos em 1º de janeiro de 2012
41.360
–
–
(1.866)
Lucro líquido do exercício
12
–
–
–
7.593
Reserva de dividendos
12
–
4.081
–
(4.081)
Reserva estatutária
12
–
–
286
(286)
Dividendos a distribuir
12
–
–
–
(1.360)
Saldos em 31 de dezembro de 2012
41.360
4.081
286
–
Lucro líquido do exercício
12
–
–
–
9.516
Reserva de dividendos
12
–
6.780
–
(6.780)
Reserva estatutária
12
–
–
476
(476)
Dividendos a distribuir
12
– (4.081)
–
(2.260)
Saldos em 31 de dezembro de 2013
41.360
6.780
762
–
Balanços Patrimoniais
Passivo e patrimônio líquido
2012
7.214
Passivo circulante
641
Fornecedores
134
Empréstimos e financiamentos
1.128
Partes relacionadas
Outras obrigações
1.150
Passivo não circulante
10.267
Empréstimos e financiamentos
113.671
679
Provisões diversas
Total do passivo
3.172
3.851
Patrimônio líquido
109.407
Capital social
Reservas de capital
413
Patrimônio líquido atribuível aos controladores
109.820
Total do passivo e patrimônio líquido
123.938
Total
39.494
7.593
–
–
(1.360)
45.727
9.516
–
–
(6.341)
48.902
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
1. Contexto operacional: A Hidrelétrica Pipoca S.A. (“Companhia”) é uma sociedade por ações
de capital fechado, constituída em 17 de junho de 2004. A Hidrelétrica obteve, por meio da Resolução Autorizativa nº 474 de 06 de março de 2006, a transferência da autorização objeto da
Resolução nº 388 de 10 de setembro de 2001, anteriormente outorgada à HP2 do Brasil S.A.,
para implantar e explorar a PCH Pipoca até setembro de 2031. Em outubro de 2008, foram iniciadas as obras de implantação da Pequena Central Hidrelétrica Pipoca, localizada no Rio Manhuaçu, entre os Municípios de Ipanema e Caratinga. A Hidrelétrica iniciou sua operação de
geração de energia em outubro de 2010 com capacidade instalada de 20 MW. 2. Base de preparação: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária,
os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A
emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela diretoria em 17 de março de 2014.
2.2. Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo
histórico. 2.3. Moeda funcional e moeda de apresentação: As demonstrações são apresentadas
em Real (R$), que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de
outra forma. 2.4. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações de acordo
com as normas CPC exigem que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que
afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e
despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Um evento que requeira modificação em uma estimativa é tratado prospectivamente. Estimativas e premissas são revistas de
uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. 3. Principais políticas contábeis: a. Moeda estrangeira: Transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais das entidades da Companhia pelas taxas de câmbio
nas datas das transações. b. Instrumentos financeiros: A Companhia classifica ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensurados pelo valor justo por
meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e ativos
financeiros disponíveis para venda. A Companhia classifica passivos financeiros não derivativos
na categoria de outros passivos financeiros. i. Ativos e passivos financeiros não derivativos reconhecimento e desreconhecimento: A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e
depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são
reconhecidos na data da negociação. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os
direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os
direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são
transferidos. Qualquer participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo separado. A Companhia desreconhece um
passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expirada. Os ativos
ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial
quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a
intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. ii. Ativos e passivos financeiros não derivativos - mensuração: Ativos financeiros
mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo
valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação ou seja
designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio
do resultado são mensurados pelo valor justo e mudanças no valor justo desses ativos, incluindo
ganhos com juros e dividendos, são reconhecidas no resultado do exercício. Ativos financeiros
mantidos até o vencimento: Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial,
os ativos financeiros mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. Empréstimos e recebíveis: Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado utilizando
do método dos juros efetivos. Caixa e equivalentes de caixa: Nas demonstrações de fluxo de
caixa, caixa e equivalentes de caixa incluem saldos negativos de contas garantidas que são exigíveis imediatamente e são parte integrante da gestão de caixa da Companhia. iii. Passivos
financeiros não derivativos - mensuração: Passivos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após
o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. iv. Passivos financeiros derivativos: A Companhia não
possui instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de
2012. v. Capital social: Ações ordinárias: Ações ordinárias são classificadas como patrimônio
líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações são reconhecidos como
dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Os dividendos mínimos
obrigatórios, conforme definido em estatuto, são reconhecidos como passivo. vi. Instrumentos
financeiros derivativos, incluindo contabilidade de hedge: A Companhia não mantém instrumentos financeiros derivativos. c. Imobilizado: i. Reconhecimento e mensuração: Itens do
imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. Quando
partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do
imobilizado são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado. ii. Custos
subsequentes: Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. iii. Depreciação:
Usina
Escritório
Reservatório, Barragens e Adutoras
2,56%
Máquinas e Equipamentos 10%
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
2,30%
Computadores
20%
Máquinas e Equipamentos
3,16%
Outros Equipamentos
20%
Móveis e Utensílios
6,25%
Sistema ERP
20%
Sistema de Transmissão e Conexão
Móveis e Utensílios
10%
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
3,43%
Máquinas e Equipamentos
2,85%
Escritório - Usina
Máquinas e Equipamentos
7,48%
Móveis e Utensílios
6,25%
Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado
na vida útil-econômica estimada de cada componente. Terrenos não são depreciados. O valor
residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revisados no encerramento de
cada exercício e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. A estimativa do valor residual do imobilizado leva em consideração a melhor estimativa da Administração da Companhia,
inclusive amparada em posicionamento de seus assessores legais, quanto à legislação aplicável
para concessões no tocante ao direito de indenização dos ativos remanescentes, inclusive o projeto básico de geração e não amortizados ao final da autorização. Itens do ativo imobilizado são
depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de
ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível
para utilização. Os ativos imobilizados são depreciados conforme orientação apresentada na
normativa da ANEEL nº 474, de 7 de fevereiro de 2012. esta norma estabelece novas taxas
Nota
11
8
11
12
12
2013
13.700
164
6.432
6.448
656
62.954
62.854
100
76.654
48.902
41.360
7.542
48.902
125.556
2012
9.053
178
6.450
1.402
1.023
69.158
69.087
71
78.211
45.727
41.360
4.367
45.727
123.938
anuais de depreciação para os ativos em serviço outorgado no setor elétrico, alterando as tabelas
I e XVI do manual de controle patrimonial do setor elétrico - MCPSE, aprovado pela resolução
normativa nº 367, de 2 de junho de 2009. d. Ativos intangíveis: i. Outros ativos intangíveis:
Outros ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e que têm vidas úteis finitas são
mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor
recuperável acumuladas. ii. Gastos subsequentes: Os gastos subsequentes são capitalizados
somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos os outros gastos são reconhecidos no resultado conforme incorridos. iii. Amortização: A amortização é reconhecida no resultado através do método linear
baseada nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. As vidas úteis estimadas para o período corrente e comparativo são as seguintes: • Sistema ERP 5 anos: Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos
a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado. e. Redução ao
recuperável (impairment): i. Ativos financeiros não derivativos: Ativo financeiros não classificado como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, incluindo investimentos
contabilizados pelo método de equivalência patrimonial, são avaliados a cada data de balanço
para determinar se há evidência objetiva de impairment. A evidência objetiva de que os ativos
financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do
devedor; a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que a Companhia
não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para
um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo
do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. ii. Ativos não
financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia que não imposto de
renda e contribuição social diferidos ativos são revistos a cada data de apresentação para apurar
se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor
contábil do ativo exceder o seu valor recuperável. O valor recuperável de um ativo é o maior
entre o valor em uso e o valor justo menos custos para vender. O valor em uso é baseado em
fluxos de caixa futuros estimados, descontado ao seu valor presente usando uma taxa de desconto antes de impostos que reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e
os riscos específicos do ativo. f. Benefícios a empregados: i. Benefícios de curto prazo a empregados: Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são reconhecidas como despesas de pessoal conforme o serviço correspondente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo
montante que se espera que será pago se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva
presente de pagar esse montante em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a
obrigação possa ser estimada de maneira confiável. g. Provisões: Uma provisão é reconhecida,
em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que
possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que sim do que não que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. A Companhia é parte de processos judiciais e
administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos
judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência ou obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de
perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem
como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em
conta alterações nas circunstâncias, como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções
fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. Em 31 de dezembro de 2013, não existia nenhuma provisão referente a processos judiciais.
h. Receita operacional: A receita operacional da venda de energia no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é
reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que seja provável
que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia, e de que o valor da receita
operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão
concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido
como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas. i. Receitas
financeiras e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem substancialmente as receitas de juros sobre as aplicações financeiras. As despesas financeiras abrangem despesas com
juros sobre empréstimos e taxas bancárias. A receita e a despesa de juros são reconhecidas no
resultado através do método dos juros efetivos. A receita de dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito da Companhia de receber o pagamento é estabelecido. j. Imposto
de renda e contribuição social: O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável
para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais
e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de
renda e contribuição social compreende os impostos correntes e diferidos. O imposto corrente e
o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. i. Imposto corrente: O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber
estimado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício e qualquer ajuste aos impostos a pagar
com relação aos exercícios anteriores. Ele é mensurado com base nas taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data do balanço. O imposto corrente também inclui qualquer imposto a pagar decorrente da declaração de dividendos. ii. Imposto diferido: O imposto
diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos
e passivos para fins de demonstrações financeiras e os correspondentes valores usados para fins
de tributação. O imposto diferido não é reconhecido para: • diferenças temporárias sobre o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja combinação de negócios
e que não afete nem o lucro ou prejuízo tributável nem o contábil; Um ativo de imposto de renda
e contribuição social diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais, créditos fiscais e
diferenças temporárias dedutíveis não utilizados, na extensão em que seja provável que lucros
futuros tributáveis estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de
renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de balanço e são reduzidos na
extensão em que sua realização não seja mais provável. O imposto diferido é mensurado com
base nas alíquotas que se espera aplicar às diferenças temporárias quando elas forem revertidas,
baseando-se nas alíquotas que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data do
balanço. A mensuração do imposto diferido reflete as consequências tributárias que seguiriam a
maneira sob a qual a Companhia espera recuperar ou liquidar o valor contábil de seus ativos e
passivos. 4. Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Uma série de novas normas,
alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro
de 2014 e não foram adotadas na preparação destas demonstrações financeiras. A Companhia
não incluiu todos os novos CPCs ou modificações aos CPCs, pois avaliou que não terão impacto
nas suas demonstrações financeiras.
31/12/2013 31/12/2012
5. Caixa e equivalentes de caixa:
Bancos
60
40
Aplicações financeiras de liquidez imediata
10.588
7.174
10.648
7.214
As aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, são prontamente conversíveis em um
montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. São
representadas substancialmente por aplicações em renda fixa indexada em média 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), em 31 de dezembro de 2013 (100% do CDI em 2012).
31/12/2013 31/12/2012
6. Contas a receber:
Stola
1.318
641
1.318
641
Esses valores referem-se exclusivamente às vendas de energia, não há saldos em atraso em 31 de
dezembro de 2013 e 2012, portanto, não foi necessário o registro de provisão para crédito de
origem duvidosa.
31/12/2013 31/12/2012
7. Impostos a recuperar:
ICMS
1.373
1.641
IRRF
209
154
Outros
1
12
1.583
1.807
Ativo Circulante
1.423
1.128
Ativo Não Circulante
160
679
Os valores de ICMS a recuperar referem-se a créditos sobre aquisição de ativo imobilizado na
construção da usina. Esses valores são compensados em 1/48 de acordo com a legislação
Demonstrações de Resultados
Nota
13
14
2013
22.504
(7.195)
15.309
2012
20.779
(5.593)
15.186
(970)
(3)
14.336
1.363
(5.075)
(3.712)
10.624
(1.108)
9.516
41.360
0,23007737
(961)
(290)
13.935
673
(6.100)
(5.427)
8.508
(915)
7.593
41.360
0,18358317
Demonstrações dos Resultados Abrangentes
31/12/2013
Lucro líquido do exercício
9.516
Resultado abrangente total
9.516
31/12/2012
7.593
7.593
Receita operacional líquida
Custos da operação e conservação
Lucro bruto
Despesas operacionais
Administrativas, pessoal e gerais
Despesas operacionais
Resultado antes das despesas financeiras líquidas
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Despesas financeiras líquidas
Lucro antes dos imposto de renda e contribuição social
Imposto de Renda e Contribuição Social
Lucro líquido do exercício
Número de ações
Lucro por ação básico e diluído (R$)
15
16
16
17
18
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido do exercício
Ajustes para:
Despesa com depreciação e amortização
Baixa imobilizado
Encargos financeiros
(Aumento) redução nos ativos
Impostos e contribuições a recuperar
Outros créditos
Contas a receber
Aplicações financeiras
Aumento (redução) nos passivos
Fornecedores
Outras contas a pagar
Pagamento de juros
Provisões diversas
Partes relacionadas
Caixa líquido gerado nas atividades operacionais
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Aquisição de ativo imobilizado
Caixa líquido usado nas atividades de investimentos
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Pagamento de principal
Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos
Aumento líquido em caixa e equivalentes de caixa
Demonstração do aumento do caixa e equivalente de caixa
No início do exercício
No fim do exercício
2013
9.516
2012
7.593
3.081
37
5.052
3.118
–
6.087
224
(138)
(908)
162
298
(19)
(96)
460
(14)
(1.004)
(5.070)
–
(810)
10.128
164
(351)
(6.087)
71
736
11.974
(461)
(461)
(67)
(67)
(6.233)
(6.233)
3.434
(6.301)
(6.301)
5.606
7.214
10.648
3.434
1.608
7.214
5.606
vigente. Os valores de IRRF são decorrentes de resgates efetuados em aplicações financeiras
com bancos. 8. Partes Relacionadas: a. Controladora: A Companhia é controlada em conjunto pela Asteri Energia S.A. e a Cemig Geração e Transmissão S.A. b. Saldos com partes relacionadas:
Ativos
31/12/2013 31/12/2012
Indaia Grande Energia S.A.
99
–
Omega Comercializadora Ltda.
82
–
Cemig Geração e Transmissão S.A.
1.381
1.150
1.562
1.150
Valores referentes à venda de energia entre as empresas do grupo, com previsão de recebimento
no primeiro trimestre de 2014.
Passivo
31/12/2013 31/12/2012
Dividendos (a)
6.341
1.359
Omega (b)
37
43
Comercializadora (c)
70
–
6.448
1.402
(a) Dividendos referem-se aos valores a serem distribuídos aos acionistas Asteri e Cemig no
primeiro semestre de 2014. (b) Referem-se aos valores de rateio de gastos administrativos e
despesas com pessoal alocados através de nota de débito com previsão de pagamento no primeiro trimestre de 2014. (c) Referem-se à compra de energia nas empresas do grupo, com previsão
de pagamento no primeiro trimestre de 2014.
9. Cauções e depósitos vinculados:
31/12/2013 31/12/2012
Aplicações financeiras
3.010
3.172
3.010
3.172
As aplicações financeiras de curto prazo são remuneradas pelo Certificado de Depósito Interbancário (CDI) de instituições financeiras de primeira linha, contratadas em condições e taxas normais de mercado. Os valores apresentados em 2013 e 2012 refere-se ao saldo da Conta Reserva,
mantido no Banco do Brasil, equivalente à soma de 3 (três) prestações de amortização e juros do
contrato de financiamento BNDES e 3 (três) meses de pagamento do contrato de Operação e
Manutenção da Hidrelétrica Pipoca. As aplicações de renda fixa são indexadas em média 100%
do Certificado do Depósito Interbancário (CDI).
10. Imobilizado:
31/12/2013 31/12/2012
Terrenos
3.309
3.133
Móveis e utensílios
9
9
Máquinas e equipamentos
8
8
Imobilizado em serviço
113.154
112.905
116.480
116.055
Depreciações acumuladas
(9.730)
(6.648)
106.750
109.407
O valor do imobilizado em serviço é composto conforme quadro abaixo:
31/12/2013 31/12/2012
Reservatório, barragens e adutoras
54.929
54.929
Máquinas e equipamentos
43.202
43.194
Edificações
14.766
14.766
Peças de reposição
237
–
Móveis de escritório
11
11
Depósitos judiciais
9
5
113.154
112.905
Máquinas
Total
Móveis e e Equipa- Imobilizado Contromentos em Serviço ladora
Terrenos Utensílios
Saldo em 31 de dezembro de 2011
3.133
9
8
109.356 112.506
Adições
–
–
–
19
19
Depreciação
–
–
–
(3.118) (3.118)
Saldo em 31 de dezembro de 2012
3.133
9
8
106.257 109.407
Adições
176
–
–
285
461
Baixas
–
–
–
(37)
(37)
Depreciação
–
–
–
(3.081) (3.081)
Saldo em 31 de dezembro de 2013
3.309
9
8
103.424 106.750
31/12/2013 31/12/2012
11. Empréstimos e financiamentos:
Financiamento - BNDES
69.286
75.537
69.286
75.537
Parcela de curto prazo
6.432
6.450
Parcela de longo prazo
62.854
69.087
Empréstimo obtido junto ao BNDES, destinado à implantação da usina Hidrelétrica Pipoca S.A.
e da linha de transmissão. A liberação esta segregada a Subcrédito, a ser pago em 168 meses, com
o vencimento inicial em 15/02/2011 e a última prestação no dia 15/01/2025. No valor principal
de R$ 81.003 (valor original) liberado até 30 de junho de 2012, sobre os quais incidem juros de
2,15% ao ano, a título de remuneração, acima da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), divulgada pelo Banco Central do Brasil. O cronograma de pagamento dos empréstimos está demonstrado a seguir. Em 31 de dezembro de 2013 o saldo em aberto é de R$ 69.286 mil.
Amortização da Dívida Fluxo de Pagamento Projetado
2014
6.432
10.872
2015
6.233
10.446
2016
6.233
10.019
2017 a 2025
50.388
64.840
Total
69.286
96.177
O fluxo de pagamento projetado trata-se da projeção da dívida considerando os juros estimados.
Covenants: Em 31 de dezembro de 2013, os índices ICP e ICSD correspondiam a 40,75% e 1,47
respectivamente, desta forma a Companhia estava adimplente com as condições contratuais.
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