TRT3 18/06/2015 - Pág. 1171 - Judiciário - Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região
1751/2015
Data da Disponibilização: Quinta-feira, 18 de Junho de 2015
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
1171
preposto ora presente; que o depoente era subordinado ao
reclamante quem arrecadava as mensaidadees dos alunos,
presidente e aos diretores do clube; que no clube nunca houve
contratava os funcionários da escolinha, vendia inclusive as
eleição e de um tempo para cá, que não sabe dizer desde quando
propagandas que eram feita no muro do estádio; que o clube nunca
é, o depoente foi colocado para compor chapa, na direção de
pagou nada ao reclamante; que o clube não ficava com nenhum
futebol junior; que houve varias secretárias, não se lembrando do
valor do faturamento da escolinha; que quem definia os horários das
nome de todas, mas podendo citar que trabalharam lá uma prima do
turmas era o reclamante; que a única vez em que entrou dinheiro no
preposto Wagner, três sobrinhas do atual presidente, uma prima de
clube e foi repasssado integralmente a escolinha foi em uma
Wilson, uma sobrinha da esposa do depoente e Denise quando a
oportunidade em que o reclamante, juntamente com o pai de um
presidente do clube foi Doris; que não lembra os nomes dos
aluno que era gerente da IVECO, chamado Salvador, conseguiram
massagistas; que no periodo em que trabalho no reclamado, o
um patrocinio para que os alunos fossem disputar um campeonato
depoente atuou como auxiliar de educação fisíca, trabalhando com
em São João da Boa Vista/ SP; que o dinheiro foi parar no clube,
escolinha de futebol de salão, na parte da noite, em duas escolas
porque a única forma de recebe-lo era utilizando o CNPJ deste, o
particulares da cidade, sendo Regina Pacis e Guimarães Rosa em
que ocorreu porque a escolinha utilizava o nome do clube nos
épocas diferentes; que no reclamado a escolinha era so de futebol
uniformes, ao disputar campeonatos, não sendo viavel a cessão do
de campo; que as funções do depoente, além de treinar os alunos
patrocinio a pessoa fisíca; que todos os jogadores que sairam da
eram as de convoca-los para os jogos, conversar com os pais, para
escolinha e foram apresentados a clubes foram negociados pelo
eles autorizarem a participação deles, ia a reuniões de definições de
reclamante, que foi quem ficou com eventuais valores que entraram
chave de campeonatos; que havia reuniões quinzenais com a
em tais negociações; que houve um presidente no clube, após o
diretoria do clube, onde o depoente recebia cobranças, reclamações
depoente, chamada Doris Camargo; que as cores dos uniformes da
dos pais, discutia-se também o que podia ser disputado; que o
escolinha também eram as do clube; que enquanto o depoente foi
depoente nunca contratou ninguém para trabalhar na escolinha; que
presidente do clube , o que ocorre há 8 anos, nunca houve reuniões
o depoente recebia os valores que cabiam a si, na secretaria do
entre os pais dos alunos e a diretoria do clube e o depoente esteve
clube, no próprio campo, sendo que quem pagava o depoente era a
no estádio, em todo esse período, apenas uma vez para dar uma
secretária da escolinha; que quem cuidava do gramado e da
entrevista; que o clube possui várias vice-presidencias, sendo que o
limpeza do Estadío era Wilson Piaza, que era o único funcionário
reclamante foi o vice -presidente de futebol entre 1996 e 2002, salvo
que tinha CTPS assinada pelo clube; que o clube já recebeu
engano; que ao que tem conhecimento, os professores da escolinha
patrocínio por causa da escolinha; que parte do patrocínio ia para
eram o reclamante e Jesús, vulgo Careca, mas estavam sempre
custear as viagens e comprar o material esportivo, mas o depoente
colocando pessoas para auxiliar, como "um tal de Geraldinho que
tem certeza que não tudo; que os responsável por conseguir o
jogou com o reclamante no Cruzeiro, salvo engano"; que a
patrocinio acima foi o pai de um aluno, que o obteve na IVECO; que
escolinha tinha numero de alunos variavel, tendo chegado à haver
quem definia o que seria feito com o patrocínio era o presidente do
250 a 300" (sic).
clube a época; que não sabe se a IVECO fez alguma exiogencia
para o repasse do patrocinio acima; que o depoente chegou a
Testemunha Salvador Gatti Bavuzo: "Que nunca trabalhou
conversar sobre assinatura de sua CTPS com Wilson que era o
para o reclamado, tendo apenas sido pai de uma das crianças da
diretor de futebol, mas "foi ficando" e nada foi feito quanto ao
escolinha; que não sabe qual era o combinado entre as partes
assunto; que o depoente não recolheu INSS como autonomo no
litigantes; que o depoente pagava as mensalidades de seu filho a
periodo que pleiteia o vinculo" (sic).
uma secretária, que ficava em uma antesala que existia na entrada
do campo do clube; que não sabe de quem a secretária era
Depoimento pessoal do reclamado: "Que quando se iniciou
funcionária; que o filho do depoente ficou na escolinha de 2001 a
a escolinha, que foi em 1996, o depoente era o presidente do clube,
2006, aproximadamente; que havia reuniõe de pais, sempre que
sendo que o reclamante era integrante da diretoria, sendo vice
havia algum evento ou campeonato, para tratar da participação da
presidente de futebol; que como o reclamante jogou
escolinha neles, sendo que o então presidente do clube, que era
profissionalmente em vários clubes renomados propos ao clube a
Francisco, vulgo Kiko, o qual também tinha um filho na escolinha,
montagem de uma escolinha de futebol, o que foi aceito, mas tudo
delas participava; que " acha que a figura de Kiko se confundia,
da escolinha fivcaria a cargo dele; que o clube não entrou com nada
participando ele das reuniões tanto como pai de aluno, como
na montagem da escolinha, cedendo apenas o campo; que era o
enquanto presidente do clube"; que já viu Kiko dizer em reuniões
Código para aferir autenticidade deste caderno: 86213