DOEPE 05/04/2016 - Pág. 58 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
58 - Ano XCIII • NÀ 61
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
F continuação
como na opinião de seus assessores jurídicos, foram constituídas provisões no passivo não
circulante para riscos com perdas consideradas prováveis, demonstradas a seguir:
Probabilidade de perda
2015
2014
Provável Possível Remota Provável Possível Remota
Natureza dos processos:
Fiscais na esfera administrativa
370 23.583
4.432
336
21.880
3.401
Fiscais na esfera judicial.........
1.340
2.869
1.009
2.746
Trabalhistas ............................
546
3.531
585
363
3.157
271
Valor envolvido nos processos
2.256
27.114
7.866
1.708 25.037
6.418
Depósitos judiciais vinculados
(1.863)
992
309
(1.256)
(926)
(50)
Provisão para riscos
fiscais e trabalhistas .............
393
452
A Companhia está questionando judicialmente a exigência do adicional do Seguro de Acidente do Trabalho - SAT, cujo saldo em 31 de dezembro de 2015 é de R$1.340 (R$1.010
em 2014), estando garantido por depósitos judiciais no montante de R$1.323 (R$1.008 em
2014). Adicionalmente, consubstanciada na opinião dos seus assessores jurídicos, a Administração provisionou: (a) R$370 (R$336 em 2014) relativos a honorários advocatícios “ad
exitum” devidos sobre as demandas em discussões nas esferas administrativa e judicial,
cujas classificações de probabilidade de perdas são remotas; e (b) R$546 (R$363 em
2014) relacionados com as ações trabalhistas que apresentam perdas prováveis relativas
a pedidos de verbas de diferenças salariais, pedidos indenizatórios e adicionais de outras
naturezas, formulados por antigos empregados, assim como aqueles referentes às empresas terceiras não saudáveis (insolventes), para os quais existem depósitos judiciais no
montante de R$540 (R$248 em 2014). A movimentação da provisão para riscos fiscais e
trabalhistas pode ser assim demonstrada:
2015
2014
Saldo em 1º de janeiro ............................................................................
1.708
1.517
Adicional do SAT......................................................................................
332
259
Complemento (reversão) de provisão ......................................................
216
(68)
Saldo em 31 de dezembro....................................................................... 2.256
1.708
Depósitos judiciais vinculados ................................................................. (1.863) (1.256)
Provisão para riscos fiscais e trabalhistas ...............................................
393
452
Em virtude de não haver a possibilidade de resgate dos depósitos judiciais, a menos que
ocorra desfecho favorável da questão para a Companhia, para o questionamento do SAT e
para as contingências classificadas de perda provável, esses depósitos são apresentados
como dedução do correspondente passivo constituído. Ações com probabilidade de êxito
possível: A Companhia está contestando administrativamente autos de infração lavrados
pelas autoridades fiscais, no montante atualizado de R$23.583 (R$24.909 em 2014), dos
quais R$23.185 (R$21.509 em 2014 - possível) referem-se ao IPI, os quais, conforme corroborado pelos seus assessores jurídicos, são considerados pela Administração como
perda possível. Incentivos fiscais: Conforme descrito na nota explicativa nº 1, a Companhia
possui incentivo fiscal de ICMS concedido pelo governo do Estado de Pernambuco. O Supremo Tribunal Federal -STF proferiu decisões em Ações Diretas, declarando a inconstitucionalidade de diversas leis estaduais que concederam benefícios fiscais de ICMS sem
prévio convênio entre os Estados. Não foi identificada nenhuma Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADIn questionando a constitucionalidade do incentivo fiscal concedido pelo
governo do Estado de Pernambuco (PRODEPE). A Companhia, amparada por seus assessores jurídicos, tem acompanhado a evolução dessa questão nos tribunais objetivando
determinar eventuais impactos em suas operações futuras. Com base no cenário atual, a
Companhia considera que não exista nenhum impacto nas demonstrações financeiras em
relação a esse assunto. 15. Patrimônio Líquido: a) Capital social: Em 31 de dezembro de
2015 e de 2014 está dividido em 232.141 ações, sendo 90.000 ações ordinárias e 142.141
ações preferenciais, estas últimas divididas em 106.871 classe A e 35.270 classe B, todas
nominativas e sem valor nominal. As ações preferenciais não terão direito a voto nas deliberações em Assembleia, endo-lhes assegurados, no mínimo, os seguintes direitos e vanTAGENS s 0ARTICIPAÎÍO INTEGRAL NOS RESULTADOS DA #OMPANHIA s 0RIORIDADE NA DISTRIBUIÎÍO DO
DIVIDENDO MÓNIMO NÍO CUMULATIVO s 0RIORIDADE NO REEMBOLSO DO CAPITAL EM CASO DE DISSOlução da sociedade. b) Ajuste de avaliação patrimonial: Refere-se ao ajuste do ativo
IMOBILIZADO PELO CUSTO ATRIBUÓDO REGISTRADO EM DE JANEIRO DE ² REGISTRADO PELO VALOR
líquido dos efeitos tributários e realizado na proporção das depreciações e baixas dos bens
reavaliados. c) Reserva de incentivos fiscais: Constituída de acordo com o estabelecido
no artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações (emendado pela Lei nº 11.638/07). Essa
reserva recebe as parcelas dos incentivos fiscais de Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ e ICMS, conforme mencionado na nota explicativa nº 1, reconhecidas no resultado do
exercício e destinadas à referida reserva a partir da rubrica “Lucros acumulados”, podendo
ser utilizada somente para aumento de capital ou absorção de prejuízos. Esses incentivos
não entram na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório. d) Reservas de lucros:
Reserva legal: A reserva legal é calculada na base de 5% do lucro líquido do exercício; todavia, não vem sendo constituída em virtude de ter atingido o limite de 20% do capital social, conforme determinação da Lei nº 6.404/76. Reserva de retenção de lucros: Os orçamentos de capital para projetos de investimento da Companhia totalizam R$8.356 (R$9.810
em 2014), dos quais R$3.907 (R$4.725 em 2014) serão realizados com recursos próprios.
A proposta da Administração, em observância ao artigo 192 da Lei nº 6.404/76 (Lei das
Sociedades por Ações), levando em consideração a previsão de retenções constante no
artigo 196 da referida Lei, é de retenção do referido montante, que está apresentado em
rubrica específica para deliberação a ser tomada na Assembleia Geral Ordinária - a que for
submetida à aprovação estas demonstrações financeiras. e) Dividendos propostos:
Nos termos do estatuto social, com a emissão do Certificado de Empreendimento Implantado - CEI em outubro de 2012, a partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 o
dividendo mínimo obrigatório passou a ser calculado à razão de 25% do lucro líquido do
exercício a todos os titulares de ações. A proposta de dividendos consignada nas demonstrações financeiras da Companhia, sujeita à aprovação dos acionistas em Assembleia Geral, foi calculada nos termos do estatuto e da Lei nº 6.404/76, em especial no que tange ao
disposto nos artigos 196 e 197, e considera ajustes relacionados com os efeitos da adoção
do custo atribuído, conforme segue:
2015
2014
Lucro líquido do exercício ......................................................................
8.819
11.458
ICMS incentivado - PRODEPE .............................................................. (2.879)
(3.479)
IRPJ incentivado....................................................................................
(255)
(1.279)
Realização do custo atribuído ...............................................................
848
Base de cálculo dos dividendos ............................................................
6.533
6.700
Dividendos mínimos obrigatórios propostos - 25% ...............................
1.634
1.675
Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 1º de julho de 2015, foi deliberada a distribuição de dividendos no montante de R$2.680, que corresponde a 40% da base de cálculo do
dividendo mínimo obrigatório. O valor de R$1.005 corresponde ao complemento aos dividendos mínimos obrigatórios de 2014. Qualquer declaração de dividendo adicional ao previsto legal ou estatutariamente, ou outra forma de distribuição de resultado que ocorrer
após a data do balanço e antes da data da autorização de emissão das demonstrações financeiras, não gera reflexos no passivo da Companhia, por não representar nenhuma obrigação presente na data das demonstrações financeiras, conforme estabelecido pelos itens
12 e 13 do pronunciamento técnico CPC 24 - Evento Subsequente e corroborado pelo item
25 da interpretação técnica ICPC 08 - Contabilização da proposta de pagamento de dividendos. f) Lucros à disposição da Assembleia: Em 31 de dezembro de 2015, o saldo
dessa rubrica no montante de R$11.624 (R$6.911 em 2014) é composto pelos seguintes
valores: (i) R$5.906 relativos ao saldo remanescente (após todas as destinações) do lucro
líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, visto que a Assembleia Geral Ordinária, realizada em 1º de julho de 2014, deliberou que o saldo deverá permanecer na rubrica “Lucros à disposição da Assembleia”; e (ii) R$5.718 relativos ao saldo remanescente
(após todas as destinações) do lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de
2015, a ser deliberada sua destinação em Assembleia de Acionistas que deverá ocorrer no
segundo trimestre de 2016.
16. Receita:
2015
2014
Vendas brutas:
Valor faturado para o mercado interno .................................................. 100.135 107.153
IPI .......................................................................................................... (17.244) (16.917)
Outros impostos e contribuições sobre vendas ..................................... (15.236) (16.100)
Devoluções e cancelamento de vendas ................................................
(175)
(133)
Receita líquida das vendas.................................................................... 67.480 74.003
A redução da receita no ano 2015 em relação ao ano 2014 ocorreu em virtude, principalmente, dos efeitos da crise econômica, aumento da carga tributária e aumento de custos
dos principais insumos. 17. Apresentação da Demonstração do Resultado por Natureza: A Companhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação
das despesas com base na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas
reconhecidas na demonstração do resultado são apresentadas a seguir:
2015
2014
Consumo de matérias-primas e materiais .............................................. (28.113) (28.062)
Salários, encargos e benefícios a empregados ...................................... (15.403) (14.724)
Manutenção, melhorias e limpeza .......................................................... (2.540) (2.410)
Depreciações e amortizações ................................................................ (3.087) (3.179)
Despesas com vendas ........................................................................... (11.591) (12.745)
Baixas de bens do imobilizado ...............................................................
(55)
(734)
Expedição, fretes e carretos ................................................................... (1.063) (1.145)
Energia, tarifas e locações ..................................................................... (2.823) (2.692)
Outras despesas ....................................................................................
(10)
(432)
Total ........................................................................................................ (64.685) (66.123)
Custo dos produtos vendidos ................................................................. (48.170) (48.190)
Com vendas............................................................................................ (11.591) (12.745)
Gerais e administrativas ......................................................................... (3.912) (3.985)
Outras despesas operacionais, líquidas .................................................
(1.012) (1.203)
Total ........................................................................................................ (64.685) (66.123)
2015
2014
18. Resultado Financeiro:
Despesas financeiras:
Juros sobre empréstimos e financiamentos .........................................
(45)
(67)
Variação monetária...............................................................................
(87)
(44)
(41)
(21)
Outras despesas ..................................................................................
Total ........................................................................................................
(173)
(132)
Receitas financeiras:
Juros sobre aplicações financeiras.......................................................
7.425
5.371
Juros sobre empréstimos a partes relacionadas ..................................
167
139
26
142
Outras receitas .....................................................................................
7.618
5.652
Total ........................................................................................................
7.445
5.520
Resultado financeiro ...............................................................................
19. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos: Natureza e expectativa de realização do imposto de renda e da contribuição social diferidos: O imposto de renda e a
contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda,
base de cálculo negativa da contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis
das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para
determinação dos tributos diferidos, são de 22,4% (25% em 2014) para o imposto de renda
e de 9% para a contribuição social. Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos
são reconhecidos na extensão em que possa ser utilizado na compensação dos passivos
diferidos constituídos sobre as diferenças temporárias a tributar. Os valores de compensação em 31 de dezembro são os seguintes:
2015
2014
1.394
1.096
Provisões e outras diferenças temporárias ..............................................
Total do imposto de renda e da contribuição social ativos.......................
1.394
1.096
Custo atribuído ao imobilizado ................................................................ (7.810) (8.890)
Depreciação de vida útil revisada - Lei nº 11.638/07 ............................... (1.752) (1.881)
(132)
(116)
Outras diferenças temporárias ................................................................
Total do imposto de renda e da contribuição social passivos .................. (9.694) (10.887)
Total do passivo líquido ........................................................................... (8.300) (9.791)
A Companhia, com base nas projeções de resultados tributáveis futuros, aprovadas por
seus acionistas, reconheceu o imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre diferenças temporariamente tributáveis e indedutíveis, os quais não possuem prazo prescricional. O valor contábil do imposto de renda diferido ativo é revisado periodicamente pela
Companhia.
Reconciliação do imposto de renda e contribuição social com a alíquota nominal:
2015
2014
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social ..................... 10.240 13.400
Alíquota nominal combinada do imposto de renda
e da contribuição social - %..................................................................
34
34
Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação ........ (3.482) (4.556)
Ajustes para cálculo pela alíquota efetiva:
Incentivo fiscal do imposto de renda ....................................................
255
1.219
Incentivo fiscal do ICMS, não tributável ................................................
979
1.183
Doações e patrocínios incentivados .....................................................
184
207
Outras diferenças temporárias .............................................................
643
5
Despesa do imposto de renda e da contribuição social ......................... (1.421) (1.942)
Correntes ................................................................................................ (2.912) (2.577)
Diferidos .................................................................................................
1.491
635
Despesa do imposto de renda e da contribuição social ......................... (1.421) (1.942)
Incentivos fiscais: A Companhia obteve da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) (atual Agência de Desenvolvimento do Nordeste ADENE), incentivos fiscais relacionados à redução do imposto de renda devido sobre o lucro da exploração. Essa
redução corresponde, consoante Laudo Constitutivo Complementar nº 0182/04, emitido
pela ADENE, e prorrogação por mais dez anos, conforme homologação de pedido efetuado
à Receita Federal do Brasil, por meio do Ato Declaratório Executivo nº 283/10, a 75% do
imposto devido apurado até dezembro de 2019, calculado nos termos da legislação específica. No exercício findo em 31 de dezembro de 2015 o incentivo totalizou R$255 (R$1.279
em 2014). Em outubro de 2012, em virtude da realização dos investimentos previstos no
projeto, por solicitação da Companhia, nos termos da Portaria nº 14, de 15 de outubro de
2012, do diretor do Departamento Financeiro e de Recuperação de Projetos -DFRP (sucessor de DGFIN), o Projeto FINOR foi encerrado, sendo emitido o correspondente Certificado
de Empreendimento Implantado (CEI). 20. Lucro Básico e Diluído por Ação: Calculado
mediante a divisão do lucro líquido atribuível aos acionistas da Companhia pela quantidade
média de ações ordinárias e preferenciais durante o exercício, conforme a seguir:
2015
2014
Lucro líquido do exercício .......................................................................
8.819
11.458
Quantidade média ponderada de ações emitidas (milhares):
Ações ordinárias ................................................................................... 90.000 90.000
Ações preferenciais classe A ................................................................ 106.871 106.871
Ações preferenciais classe B................................................................ 35.270 35.270
Total ........................................................................................................ 232.141 232.141
Lucro básico e diluído por ação - R$ ......................................................
37,99
49,36
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a Companhia não tinha
potencial para diluição de ações ordinárias, e, consequentemente, o lucro diluído por ação
é equivalente ao lucro básico por ação, conforme demonstrado anteriormente. 21. Demonstrações dos Fluxos de Caixa: A movimentação patrimonial que não afetou o fluxo
de caixa da Companhia é como segue:
2015
2014
1.634
1.675
Dividendos mínimos propostos...............................................................
1.634
1.675
Total ........................................................................................................
22. Benefícios a Empregados: A Companhia concede a seus empregados benefícios de
seguro de vida, assistência médica, assistência odontológica, assistência farmacêutica,
participação nos resultados e alimentação, entre outros. A concessão desses benefícios
obedece ao regime de competência e a concessão destes cessa ao término do vínculo
empregatício. a) Participação nos resultados: Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia reconheceu a despesa proveniente da constituição de provisão para participação dos
colaboradores em seus resultados, no montante de R$691 (R$749 em 2014). A participação nos resultados de 2015 foi definida com base em indicadores e metas de desempenho
operacional, não estando condicionada somente aos resultados contábeis apresentados
pela Companhia. Esse valor está registrado nas rubricas “Custo dos produtos vendidos”,
“Despesas com vendas” e “Despesas gerais e administrativas”. 23. Instrumentos Financeiros e Gestão de Risco: 23.1. Informações gerais: A Companhia mantém operações
Recife, 5 de abril de 2016
com instrumentos financeiros, cujos riscos são administrados por meio de estratégias de
posições financeiras e sistemas de limites de exposição a esses. Além disso, tem operado
com bancos que atendem aos requisitos de solidez financeira e confiabilidade, segundo os
critérios estabelecidos por sua Administração. A política de controles consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas, em comparação com as taxas vigentes no
mercado. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas aos instrumentos a seguir relacionados: a) Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras: conforme apresentado nas notas explicativas nº 4 e 5, são reconhecidos
pelo custo acrescido dos rendimentos auferidos até o fim de cada exercício, os quais se
aproximam do seu valor de mercado. b) Contas a receber de clientes: comentadas e
apresentadas na nota explicativa nº 6. c) Financiamentos: comentados e apresentados na
nota explicativa nº 10. d) Contas a receber e a pagar a partes relacionadas: comentadas
e apresentadas na nota explicativa nº 13. e) Outros valores a receber e outros passivos
reconhecidos no ativo e passivo circulante e não circulante. 23.2. Mensuração a valor
justo: Os instrumentos financeiros são mensurados ao valor justo no fim de cada exercício
conforme determinado pelo pronunciamento técnico CPC 40 - Instrumentos Financeiros:
%VIDENCIAÎÍO E DE ACORDO COM A SEGUINTE HIERARQUIA s .ÓVEL AVALIAÎÍO COM BASE EM
preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos no
fim de cada exercício. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem
pronta e regularmente disponíveis a partir de uma bolsa de mercadorias e valores, um
corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação ou agência reguladora, e aqueles
preços representarem transações de mercado reais, as quais ocorrem regularmente em
BASES PURAMENTE COMERCIAIS s .ÓVEL UTILIZADO PARA INSTRUMENTOS FINANCEIROS QUE NÍO SÍO
negociados em mercados ativos, cuja avaliação é baseada em técnicas que, além dos preços cotados incluídos no Nível 1, utilizam outras informações adotadas pelo mercado para
o ativo ou passivo, direta (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, como derivados
DOS PREÎOS s .ÓVEL AVALIAÎÍO DETERMINADA EM VIRTUDE DE INFORMAÎÜES PARA OS ATIVOS OU
passivos, que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, informações
não observáveis). Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, o caixa e equivalentes de caixa
da Companhia correspondem às características do Nível 2. Os valores dos financiamentos
aproximam-se dos seus valores justos, pois estão atrelados a uma taxa de juros pós-fixada
ou prefixada, de acordo com a previsão contratual com a instituição financeira. 23.3. Fatores de risco financeiro: As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (risco de taxa de juros de fluxo de caixa), risco de crédito e risco de
liquidez. O programa de gestão de risco global da Controladora busca minimizar potenciais
efeitos adversos no desempenho financeiro da Controladora e de suas controladas. A Controladora não usa instrumentos financeiros derivativos para proteger exposições a risco.
A gestão de risco é realizada pela área de Tesouraria da Controladora, a qual identifica,
avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com a
controladora. (a) Risco de mercado: Risco cambial e do fluxo de caixa associado com taxa
de juros: Considerando que a Companhia não possui operações em moeda estrangeira,
o resultado e os fluxos de caixa operacionais da Companhia são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de câmbio. O risco de taxa de juros decorre de ativos
financeiros ao valor justo. Os saldos de financiamentos de curto e de longo prazos não são
significativos. Os ativos financeiros às taxas variáveis expõem a Companhia ao risco de
taxa de juros de fluxo de caixa. A política que vem sendo adotada pela área de Tesouraria
da Controladora é a de manter a totalidade de seu excedente de caixa aplicado em títulos e
fundos com remuneração mediante a taxa de juros que varie de acordo com os CDIs, como
divulgado pela CETIP S.A. - Mercados Organizados, obedecendo aos seguintes critérios:
(i) As aplicações financeiras devem ser efetuadas em modalidades que apresentem baixo e
médio riscos (exemplos: CDBs, operações compromissadas e fundos de investimento classificados como baixo e médio riscos). (ii) As aplicações em operações compromissadas,
que são lastreadas em papéis, devem, preferencialmente, ter lastro em papéis das próprias
instituições financeiras ou de empresas do mesmo grupo (exemplo: debêntures das empresas de leasing). (iii) Para aplicações em fundos de investimento, estes devem, preferencialmente, investir em ativos de renda fixa, como títulos públicos, CDBs, debêntures, letras
financeiras e operações compromissadas. (iv) As concentrações de recursos aplicados por
instituição e modalidade devem ser evitadas. A diversificação das aplicações diminui o risco
global de perdas consideráveis de juros e principal, advindas de situações adversas a que
tais operações estão sujeitas. A área de Tesouraria da Controladora analisa sua exposição
à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários, com base nos quais a
Companhia define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Os cenários são elaborados somente para os ativos que representam as principais
posições com juros. Com base nas análises realizadas, o impacto sobre o lucro, depois do
cálculo do imposto de renda e da contribuição social, com uma variação em torno de 0,25%
na taxa de juros sobre as operações em aberto corresponderia a um aumento ou redução
máximo de R$92 (R$73 em 2014). (b) Risco de crédito: O risco de crédito é administrado
corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos
em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito dos ativos financeiros ao valor justo e a clientes, incluindo contas a receber de clientes em aberto. Para
bancos, instituições financeiras e ativos financeiros valorizados ao valor justo por meio do
resultado, são aplicados os recursos financeiros em instituições financeiras que, preferencialmente, sejam de primeira linha, tendo como critério de avaliação seu “rating” divulgados
por agências de classificação de risco, conforme segue:
Agência de classificação
Rating
Standard & Poor’s .......................................................................... Igual ou superior a AA+
Fitch ratings ................................................................................... Igual ou superior a AA+
Moody’s ......................................................................................... Igual ou superior a Aa
No caso de clientes, a área de Análise de Crédito avalia a qualidade do crédito do cliente,
levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Os
limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas de
acordo com procedimentos específicos. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente e o saldo de contas a receber de clientes não ultrapassa o limite de crédito
previamente concedido. (c) Risco de liquidez: A previsão de fluxo de caixa é realizada nas
entidades operacionais e gerenciada pela área de Tesouraria da Controladora, que monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Controladora e de suas controladas para assegurar que elas tenham caixa suficiente para atender às necessidades operacionais, o qual também mantém espaço livre suficiente em suas linhas de crédito
disponíveis a qualquer momento, não havendo linhas de créditos relevantes em nome da
Companhia vistos isoladamente. O excesso de caixa mantido pelas entidades operacionais, além do saldo exigido para administração do capital circulante, é gerido pela área de
Tesouraria da Controladora que investe o excesso de caixa em fundos de investimento de
alta liquidez e títulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos com vencimentos
apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado
pelas previsões anteriormente mencionadas. 24. Cobertura de Seguros: A Companhia
possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitar os riscos,
buscando no mercado coberturas compatíveis com seu porte e suas operações. As coberturas de seguro contratadas com terceiros, de acordo com as correspondentes apólices,
montam a R$72.000 (R$72.000 em 2014). 25. Compromissos com Arrendamento Mercantil Operacional: A Companhia mantém contrato de arrendamento mercantil operacional firmado com terceiros de empilhadeiras e veículos, cujos principais termos são os seguintes: (a) arrendamento de três anos, renováveis no término do período do
arrendamento à taxa de mercado; e (b) necessidade de comunicar por notificação, com
antecedência de 60 dias, a intenção de rescindir o contrato. As despesas com arrendamento debitadas na demonstração do resultado, durante o exercício, totalizaram R$1.057
(R$1.014 em 2014). 26. Compromissos: A Companhia possui contrato de demanda de
energia elétrica contratada com a companhia de distribuição de energia elétrica (Companhia Energética de Pernambuco - CELPE), de 670 KW por mês, cujo valor estimado é de
R$12. 27. Aprovação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2015 foram autorizadas para emissão e aprovadas para publicação
pelo Conselho de Administração da Companhia em 18 de março de 2016.
A ADMINISTRAÇÃO
Dirlene Aparecida Voltarelli Arnoni
Contadora CRC/SP 136.977/O-SP
continua F