DOEPE 12/04/2016 - Pág. 30 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
30 - Ano XCIII • NÀ 66
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
continuação...
31/12/2015
30/12/2014
como Reserva de Lucros, seja distribuído integralmente ao logo Receita bruta de vendas
841.302 1.485.265
do exercício de 2016, de acordo com a disponibilidade de caixa Receitas com contratos de energia
841.302 1.485.265
da Companhia.A formação dos saldos dos Dividendos em 31 de
Deduções de vendas
dezembro de 2015 é como segue
(77.820)
PIS e COFINS
(137.387)
Valores Outros
(8.442)
(13.345)
Saldo em 01/01/15
14.280
(86.262)
(150.732)
Dividendos Complementares de 2014
41.741 Receita operacional líquida
755.040 1.334.532
Atualização Selic (líquida de IRRF)
4.312
Dividendos pagos
(60.333) 20.Informações sobre a natureza das despesas reconhecidas
Propostos do exercício de 2015
20.971 na demonstração do resultado.A Companhia apresentou a
Imposto de renda retido na fonte - IRRF
(2.030) demonstração do resultado utilizando uma classificação das
Saldo em 31/12/15
18.941 despesas baseadas em sua função. As informações sobre a
natureza dessas despesas reconhecidas na demonstração do
resultado são apresentadas a seguir:
2014
2015
16.Contingências.A Companhia está exposta às contingências
(3.405)
(3.667)
decorrentes de sua operação. Quando o risco de perda é provável, Pessoal
(1.186)
(1.321)
é feito provisionamento de 100% do valor devido nessas ações, Administradores
(736)
(1.133)
conforme avaliação da própria Companhia e de seus assessores Material
legais.A Companhia ajuizou a ação ordinária n° 0036521- Combustível para produção de energia (490.590) (1.108.723)
(28.698)
(19.528)
7.2013.4.01.3400, contra a União Federal para afastar os efeitos da Serviços de terceiros
532
(691)
Resolução CNPE n° 03/2013, referente a cobrança dos Encargos de Energia elétrica comprada para revenda
(23.161)
Serviços do Sistema - ESS. A Sentença julgou improcedente o pedido Encargos de uso do sistema transmissão (23.866)
(23.055)
(23.540)
da Companhia, que interpôs recurso de Apelação Cível, recebido no Depreciação e amortização
(486)
(106)
efeito suspensivo e pendente de julgamento.17.Patrimônio líquido.O Depreciação e amortização
(144)
(133)
capital social é dividido em 139.977 mil (2014 – 139.977 mil) ações Tributos
(2.607)
(1.430)
ordinárias de R$ 1,00 cada uma, ficando a composição do Capital da Seguros
13.913
11.246
Rendimento aplicação financeira
Companhia conforme demonstrado em quadro a seguir:
(58.612)
(62.146)
Juros sobre financiamento
(13.533)
(11.399)
Juros
sobre
Capital
Próprio
2015/2014
(1.044)
349
Valor Variação cambial líquida
Ações ordinárias
(6.968)
(5.145)
Outras despesas e receitas financeiras
Acionistas
(11.541)
(7.837)
Savana SPE Incorporações Ltda.
111.982 111.982 Outras receitas e despesas
(1.707)
(1.952)
Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras
27.995 Outros
27.995
(654.527) (1.259.523)
139.977 139.977
Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Classificados como
(570.648) (1.178.597)
(-) Custo dos produtos vendidos
Assembleia Geral.
(6.095)
(5.994)
18.Remuneração do pessoal-chave da Administração.Em Gerais e administrativas
(69.536)
(68.249)
AtaAGO/E de 04 de maio de 2015, a Companhia deliberou o Despesas financeiras
16.825
12.553
montante global de remuneração do pessoal-chave da Receitas financeiras
(13.533)
(11.399)
Administração. O montante pago até 31 de dezembro de 2015 foi Juros SOBRE Capital Próprio
(11.541)
(7.837)
de R$ 1.188 mil (até 31 de dezembro de 2014foi de R$ Outras receitas operacionais
(654.527) (1.259.523)
1.069mil).19.Receita operacional líquida
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Examinamos as demonstrações contábeis da Energética Suape II
S.A.(“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em
31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações dos
resultados, dos resultados abrangentes, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo
naquela data, assim como o resumo das principais práticas
contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da
Administração sobre as demonstrações contábeis.A Administração
da Companhia é responsável pela elaboração e adequada
apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos
que ela determinou como necessários para permitir a elaboração
de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,
independentemente
se
causada
por
fraude
ou
erro.Responsabilidade dos auditores independentes:Nossa
responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas
demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida
de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos
auditores e que a auditoria seja planejada e executada como
objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria
envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção
de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados
nas demonstrações contábeis.Os procedimentos selecionados
dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,
independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos
relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis da Companhia para planejar os
procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre
a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria
inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis
utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
Administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que
a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.Opinião: Em nossa opinião as
Recife, 12 de abril de 2016
21.Instrumentos financeiros .21.1.Identificação e valorização dos instrumentos financeiros.A Companhia opera com instrumentos
financeiros com destaque para disponibilidades, incluindo aplicações financeiras, duplicatas a receber de clientes, contas a pagar a
fornecedores e empréstimos e financiamentos.Os valores contábeis e de mercado dos instrumentos financeiros da Companhia em 31
de dezembro de 2015 e 2014 são conforme segue
Ativos (passivos) financeiros
2015
2014
Ativo
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes e outros
Fundos vinculados
Passivo
Fornecedores
Empréstimos em moeda nacional
Categoria
Contábil
Mercado
Contábil
Mercado
Mantidos para negociação
Empréstimos e recebíveis
Empréstimos e recebíveis
34.565
102.111
92.723
34.565
102.111
92.723
14.191
116.313
79.945
14.191
116.313
79.945
Não mensurado ao valor justo
Não mensurado ao valor justo
(44.024)
(524.711)
(44.024)
(524.711)
(44.581)
(554.984)
(44.581)
(554.984)
A Companhia não opera com instrumentos financeiros para fins especulativos, tais como derivativos.
21.2.Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras,
contas a receber, outros ativos circulantes e contas a pagar.
Os valores contabilizados aproximam-se dos de
realização.21.3.Empréstimos e financiamentos.São
classificados como passivos financeiros pelo valor justo, e estão
contabilizados pelos seus valores contratuais. Os valores de
mercado destes empréstimos são equivalentes aos seus valores
contábeis.21.4.Risco de crédito.A diversificação de sua carteira
de recebíveis e a seletividade de seus clientes minimiza eventuais
problemas de inadimplência em suas contas a receber.21.5.Risco
de liquidez.É o risco da Companhia não possuir recursos líquidos
suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em
decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os
recebimentos e pagamentos previstos.A Companhia possui capital
circulante líquido positivo, conforme indicado em Nota Explicativa
nº 2.21.6.Risco de mercado.a) Risco com taxa de juros. O risco
associado é oriundo da possibilidade da Companhia incorrer em
perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem
as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos
captados no mercado, ou diminuam a receita financeira oriunda
de aplicações financeiras mantidas pela Companhia.Análise de
sensibilidade de juros.A Companhia possui exposição a taxas
de juros em seusempréstimos e financiamentos, e em suas
aplicações financeiras vinculadas ao CDI. Foram realizadas
análises de sensibilidade em relação a possíveis variações nas
taxas de juros.b) Risco com taxa de câmbio.O risco associado
decorre da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas
demonstrações contábeis acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
patrimonial e financeira da Energética Suape II S.A. em 31 de
dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus
fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,de acordo com
as principais práticas contábeis adotadas no Brasil.Demonstração
do valor adicionado.Examinamos a Demonstração do Valor
Adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro
de 2015, preparada sob a responsabilidade da administração da
Companhia,cuja apresentação não é considerada
obrigatória.Essas informações foram submetidas aos mesmos
procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa
opinião, estão adequadamente apresentados em todos seus
aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis
tomadas em conjunto. Recife, 24 de fevereiro de2016.
BDO RCS Auditores Independentes SS
CRC2SP013846/O-1-S-PE
Jairo da Rocha Soares
Contador CRC 1 SP 120458/O-6 - S -PE
por causa de flutuações nas taxas de câmbio, por meio da
majoração do custo de peças e ferramentas importadas.21.7.Risco
de vencimento antecipado.A Companhia possui contratos de
empréstimos e financiamentos com cláusulas restritivas que, em
geral, requerem a manutenção de valores em aplicações
financeiras restritas em determinados níveis (“covenants”
financeiros). Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia estava
adimplente com ocovenants previsto nos contratos de
empréstimos.22.Seguros (não auditado).A Companhia possui
cobertura de seguros, conforme a seguir:
Data da Importância
vigência
segurada
Riscos
09/01/2016
25.000
Responsabilidade Civil Geral
30.000
Responsabilidade Civil Administradores 17/12/2016
18/09/2016
15.000
Responsabilidade Civil Ambiental
10/03/2016
799.559
Riscos Nomeados e Operacionais
23.Eventos subseqüentes.A Administração da Companhia não
constatou qualquer evento subsequente relevante à data de
encerramento das demonstrações contábeis ocorridas em 31 de
dezembro 2015 até a data da conclusão das referidas
demonstrações em 19 de fevereiro de 2016.
MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O Conselho de Administração da Energética Suape II S.A.tendo
examinado, em reunião nesta data, as Demonstrações Financeiras
relativas ao Exercício Social de 2015, compreendendo o relatório
da administração, o balanço patrimonial, as demonstrações do
resultado, de mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa,
complementadas por notas explicativas, ante os esclarecimentos
prestados pela Diretoria e pelo contador da Companhia e
considerando, ainda, o parecer dos auditores independentes, BDO
RCS Auditores Independentes S.S, aprovou os referidos
documentos e propõe sua aprovação pela Assembléia Geral
Ordinária da Companhia.Rio de Janeiro, 31 de março de 2016.
Nelson Ambra Castro Junior- Presidente
MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO
Conselho de Administração
Nelson Ambra Castro Junior - Presidente
Titulares
Fernando Homem da Costa Filho; Walkiria Galastri; Fernando
Ferraz Marcondes de Souza; Carlos Alberto Mansur Filho
Diretoria Executiva
Gustavo Dolabella Andrade - Diretor Administrativo Financeiro
Glauco Maximiano de Campos - Diretor Presidente e Técnico
Contador
Alexandre da Silva - CRC-RJ 070219/0-O-S-PE
(83583)