DOEPE 28/04/2016 - Pág. 28 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
28 - Ano XCIII • NÀ 76
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
Recife, 28 de abril de 2016
...continuação - Pernambuco Participações e Investimentos S/A (Perpart)
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 Em Reais (sem centavos)
1. Contexto Operacional. A Pernambuco Participações e Investimentos S/A (Perpart) é uma
companhia fechada de economia mista de capital autorizado de R$ 360.000.000 (trezentos e
sessenta milhões de reais), dependente de recursos do Tesouro Estadual, criada pela Lei Estadual nº 11.314, de 29 de dezembro de 1995, regulamentada pelo Decreto Estadual nº 19.243,
de 07 de agosto de 1996, com a redação dada pelo Decreto Estadual nº 20.510, de 30 de abril
de 1998, Lei Estadual nº 11.671, de 27 de setembro de 1999, e Decreto nº 21.723, de 27 de
setembro de 1999, estando vinculada à Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco
(SAD-PE). A Companhia tem como objeto social: (a) geração e gestão de recursos para alocação em investimentos públicos no Estado de Pernambuco e a administração dos créditos,
direitos e obrigações decorrentes da incorporação de outras empresas públicas e sociedades
de economia mista, das quais o Estado de Pernambuco detenha o controle acionário; (b) participação no capital de outras sociedades, públicas e privadas, como sócia ou acionista, bem
como a promoção de projetos especiais de interesse do Estado, por meio da prestação de
apoio técnico, econômico-financeiro e de gestão administrativa; (c) incremento e participação
de investimentos e empreendimentos produtivos destinados à geração de empregos e ao fortalecimento da economia do Estado de Pernambuco; (d) prestação de serviços especializados
de consultoria em tecnologia da informação; (e) comercialização dos bens imóveis e equipamentos comunitários remanescentes dos conjuntos habitacionais da extinta Cohab-PE; (f) alienação de bens móveis e imóveis das empresas incorporadas que não se destinem ao ativo
permanente da sociedade; e (g) realização de atividades relacionadas a treinamento, capacitação e educação corporativa.
2. Bases de Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras. 2.1. Declaração
de conformidade. As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil para pequenas e médias empresas que compreendem, as normas vigentes contidas na legislação societária brasileira e o pronunciamento sobre Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (CPC PME), emitido pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
2.2. Efeitos do fim do Regime Transitório de Tributação (RTT) decorrentes da aplicação da Lei
nº 12.973/14. Após o fim do RTT que garantiu a neutralidade tributária durante o período de
adaptação das empresas brasileiras ao padrão contábil internacional, a Companhia fez a opção
pela adoção inicial das novas regras fiscais a partir de janeiro de 2015, conforme alternativa prevista no art. 64 do capítulo IV, da Lei Federal nº 12.973, de 13 de maio de 2014. Exceto quanto
aos ajustes ocorridos no ano calendário de 2015 resultantes da aplicação dos teste de recuperabilidade (impairment) sobre os imóveis para investimentos, não há qualquer divergência,
inclusive relacionados aos saldos iniciais originários de 2014, que implicassem em registros em
contas específicas de controle, decorrentes dos métodos e critérios contábeis introduzidos pela
Lei Federal nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelos artigos 37 e 38 da Lei Federal nº
11.941, de 27 de maio de 2009. 2.3. Bases de elaboração. As demonstrações financeiras foram
elaboradas de acordo com o custo histórico que geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. Essas demonstrações financeiras são as primeiras
elaboradas em conformidade plena com o Pronunciamento Técnico Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, denominado de CPC PME (R1), regulamentado através da Resolução do CFC nº 1.255/09, NBC TG 1000 e, de forma complementar, com as orientações
emitidas pelo Comitê de Orientações Técnicas (Cotec), do Grupo de Trabalho de Procedimentos Contábeis de Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do Estado de Pernambuco (GTCon Estatais), com alcance entre as empresas estatais do Estado, atendendo ao
que dispõe o Decreto Estadual nº 41.747, de 21 de maio de 2015. Em conformidade com o disposto no art. 180 da Lei Estadual nº 7.741, de 23 de outubro de 1978, denominado de Código
de Administração Financeira do Estado de Pernambuco, os ativos e os passivos dos Fundos
Especiais operacionalizados pela Perpart foram registrados em contas específicas e sintéticas
de compensação, descritas na Nota 18. 2.4 Moeda funcional. Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia são apresentados em reais, que é a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua, denominada de moeda funcional. 2.5. Uso de
estimativas e julgamento. A preparação das demonstrações financeiras de acordo com a norma
IFRS para PMEs (NBC TG 1000) determina que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de
ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.
As informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício estão relacionadas, principalmente, aos seguintes aspectos: estimativa para crédito de liquidação duvidosa, redução
dos valores de recuperação dos ativos, e provisões para contingências fiscais, cíveis e trabalhistas, as quais, apesar de refletirem o julgamento da melhor estimativa possível por parte da
Administração da Companhia, relacionadas à probabilidade de eventos futuros, podem eventualmente apresentar variações em relação aos dados e valores reais.
3. Principais Políticas Contábeis. 3.1. Instrumentos financeiros. 3.1.1. Ativos financeiros. Os
ativos financeiros mantidos pela Companhia são classificados sob as seguintes categorias: (a)
ativos financeiros disponíveis para venda e (b) empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos ou contratados. a) Ativos financeiros disponíveis para venda - quando aplicáveis são incluídos nesta
categoria os ativos financeiros não derivativos, como títulos e/ou ações cotadas em mercado
ativo ou não cotadas em mercado ativo, mas que possam ter os valores justos estimados razoavelmente. b) Empréstimos e recebíveis - são incluídos nesta classificação os ativos financeiros não derivativos, com recebimentos fixos ou determináveis que não são cotados em um
mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor do custo amortizado
utilizando-se o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva. No
caso da Companhia compreendem: b.1) Caixa e equivalentes de caixa - são representados por
caixa e recursos em contas bancárias de livre movimentação. b.2) Contas a receber de clientes
- são registradas e mantidas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos e
deduzidas da estimativa para créditos de liquidação duvidosa, conforme nota explicativa nº 05.
Os montantes a receber são registrados com base nos valores nominais pois a empresa realiza a totalidade de suas vendas de serviços para recebimento imediato. c.3) Estimativa para
créditos de liquidação duvidosa - as contas a receber que possuam evidências objetivas que
demonstram que uma perda ocorreu após o reconhecimento inicial desse ativo, e que esta
perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros, são estimadas. A Administração
avalia periodicamente a estimativa para créditos de liquidação duvidosa, considerando, o nível
de atraso dos créditos a receber. Os valores com mais de 120 dias de vencidos são objeto de
estimativas para perdas, funcionando como redutora dos recebíveis. 3.1.2. Deterioração de
ativos financeiros. Ativos financeiros são avaliados a cada data de balanço para identificação
de eventual deterioração de ativos (impairment). São considerados deteriorados quando existem evidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do
ativo financeiro e que tenham impactado o fluxo estimado de caixa futuro do investimento. A
Companhia não opera com instrumentos financeiros derivativos. 3.1.3. Passivos financeiros. Os
passivos financeiros da Companhia são substancialmente representados por financiamentos
(créditos habitacionais e parcelamentos fiscais) e fornecedores. Estão demonstrados pelos
valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária. São mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva. 3.2. Estoques. O estoque é composto exclusivamente por materiais destinados ao
consumo, sendo demonstrado pelo menor valor entre o custo médio de aquisição ou o valor
de realização, dos dois o menor e estão classificados no ativo circulante. 3.3 Propriedade
para Investimento. É representada por terrenos e edificações, na sua grande maioria originários das incorporações das extintas Companhia de Habitação do Estado de Pernambuco
(Cohab-PE) e Companhia de Abastecimento e de Armazéns Gerais do Estado de Pernambuco (Ceagepe), localizados por todo o território do Estado de Pernambuco, concentrando
apenas 20% das unidades na Região Metropolitana do Recife. As propriedades para investimento são registradas pelo custo de aquisição, e por opção da Companhia, avaliadas
a cada encerramento de exercício pelo valor justo. 3.4. Imobilizado. Registrados ao custo
histórico, deduzidos de depreciação acumuladas e perda por redução do valor recuperável
(se aplicável). A depreciação dos ativos inicia-se quando estão prontos para uso pretendido
na mesma base dos outros ativos imobilizados. É reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo, pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado. A vida útil estimada, os valores residuais
e os métodos de depreciação são revisados no final de cada balanço patrimonial e o efeito
de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. As taxas anuais
de depreciação estão mencionadas na Nota nº 11. A baixa de um item do imobilizado ocorre
após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros. Os ganhos e as perdas
decorrentes de alienações são determinados pela comparação com o valor contábil e são
reconhecidos na demonstração do resultado. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o exercício em que são incorridos. Considerando que a data base para a
adoção inicial foi o exercício encerrado em 31/12/2010, e a opção pelo uso do custo
atribuído deveria refletir a posição em 31/12/2009 e 01/01/2009, a Companhia mesmo realizando a revisão dos custos históricos dos bens e identificando ativos substancialmente
abaixo dos seus valores justos, não procedeu aos lançamentos necessários devido a impraticabilidade de elaborar avaliações dos ativos que retroagissem às datas bases comparativas. Os valores justos dos imobilizados encontram-se descritos na Nota nº 11.1. 3.5. Cessão
de imóveis. A Perpart possui a propriedade de 339 imóveis transferidos através de cessões.
200
Quantidade
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Exercícios findos em 31 de dezembro - Valores em Reais (sem centavos)
Nota
2015
2014
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro do exercício
13.303.717
7.058.652
Ajustes:
Depreciação
1.729.514
66.577
Provisão de Férias
559.285
409.693
Reversão das (Constituição das) Provisões para Contingências
(18.540.210)
(3.717.405)
Ajustes de Exercícios Anteriores
21.421
1.696
(Reversão) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
1.461.150
Ajuste a valor justo
(6.097.170)
(7.562.293)
3.819.213
(Aumentos) Reduções dos Ativos Operacionais:
Créditos a Receber
1.636.802
(1.196.923)
Tributos a Compensar e/ou Recuperar
(5.877)
(152.985)
Adiantamentos a Funcionários
(51.619)
(162.674)
Estoques
9.258
12.356
Depósitos Judiciais
3.827.367
2.375.170
Despesas Pagas Antecipadamente
3.468
4.787
5.419.399
879.731
Aumentos (Reduções) dos Passivos Operacionais:
Fornecedores e Credores
689.851
(6.610.756)
Salários e Consignações a Pagar
1.946
218.251
Encargos Sociais e Tributos a Recolher
1.588.901
(1.042)
Outras Contas a Pagar
2.079
4.679
Outras Obrigações
(3.060)
2.282.777
(6.391.928)
CAIXA GERADO/(APLICADO) PELAS ATIVIDADES
OPERACIONAIS
139.883
(1.692.984)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Baixas de Investimentos
5.714.711
53.000
Bens Móveis adquiridos
(2.587)
(284.902)
Outros Investimentos
(11.787.907)
(103.809)
CAIXA GERADO/(APLICADO) - ATIVIDADES DE
INVESTIMENTOS
(6.075.783)
(335.711)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Atualização dos Financiamentos
1.899.239
1.455.105
(Amortização) de Financiamentos
(60.503.801)
(62.240.099)
(Amortização) de Parcelamentos Fiscais
(6.216.879)
(6.581.516)
Atualização de Parcelamentos Fiscais
4.256.441
Créditos para aumento de Capital
(1.134.934)
(6.875.187)
Aumento de Capital
68.270.373
75.145.561
CAIXA (GERADO)/APLICADO NAS ATIVIDADES
DE FINANCIAMENTOS
6.570.439
903.864
AUMENTO/(DIMINUIÇÃO) NO CAIXA E
EQUIVALENTES DE CAIXA
634.539
(1.124.831)
DEMONSTRAÇÃO (DO AUMENTO) DA REDUÇÃO
NOCAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
1.785.423
2.910.254
Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício
2.419.962
1.785.423
634.539
(1.124.831)
150
156
100
0
101
80
50
2
União
Estado
Município
Associações,
paróquias e
igrejas.
Cessionário
A Companhia após ceder os respectivos imóveis, passa a não possuir qualquer nível de
gerência sobre esses, mantendo apenas a propriedade, e não se credita dos benefícios
econômicos gerados ou potenciais, não atendendo desta forma a definição de ativo contida nos normativos e legislação específicos da contabilidade societária, sendo então controlados apenas extra contabilmente. 3.6. Perda por redução ao valor recuperável de
ativos não financeiros. Os bens do imobilizado e investimentos são avaliados pela Companhia a cada encerramento de exercício para identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou, ainda, eventos ou alterações significativas nas circunstâncias indicativas
que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando aplicável, ocorrendo perda decorrente das situações em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável,
definido pelo maior valor entre o valor em uso do ativo e o valor líquido de venda do ativo,
esta é reconhecida no resultado do período.3.7. Provisões. As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultantes de eventos passados,
em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável.
O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas
para liquidar a obrigação no final de cada exercício, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. 3.7.1. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas. A Companhia é parte em diversos processos judiciais e administrativos. Provisões
são constituídas para todas as contingências referentes aos processos judiciais para os
quais é provável que uma saída de recursos ocorra para liquidar a contingência/obrigação
e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a
avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis,
as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem
como a avaliação dos advogados externos, quando aplicável. As provisões são revisadas
e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base
em novos assuntos ou decisões de tribunais. 3.8. Demonstrações dos Fluxos de Caixa e
Demonstração do Valor Adicionado. As Demonstrações dos Fluxos de Caixa foram
preparadas pelo método indireto e estão apresentadas de acordo com a seção 7 do CPC
PME (R1), regulamentado através da Resolução do CFC nº 1.255/09, que trata das
Demonstração dos Fluxos de Caixa. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) não é requerida pelo CPC PME (R1), sendo apresentada de forma suplementar pela Companhia
por entender relevante evidenciar a riqueza criada durante o exercício, bem como demonstrar sua distribuição entre os diversos agentes (stakeholders). A DVA foi preparada de
acordo com o CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado.
4. Caixa e Equivalente de Caixa
Em milhares de Reais
Bancos conta correntes
Numerários
Total de caixa e equivalente de caixa
31/12/2015
569.952
1.850.009
2.419.962
31/12/2014
1.709.489
75.933
1.785.423
5. Créditos a Receber
Em milhares de Reais
Item 31/12/2015
Não 31/12/2014
Não
Circulante
circulante Circulante
circulante
Créditos junto as Usinas
(a)
Cia. Usina Bulhões
664.429
664.429
Usina Bom Jesus
774.878
774.878
Usina Pumaty
2.869.121
2.869.121
Usina Maravilha S/A
1.449.984
1.449.984
Usina Salgado
1.063.475
1.063.475
Usina Cruangy S/A
1.506.062
1.506.062
Usina Barão de Suassuna
724.973
724.973
Sub-total 01
9.052.924
9.052.924
Créditos das entidades extintas (b)
Cohab
111.074
111.074
Emater
253.932
253.932
Fisepe
1.311.557
- 1.352.554
Ceagepe
2.076.659
1.016.726 2.076.659
1.016.726
Emtu
1.051.189
5.000.000 1.011.193
5.000.000
Sub-total 02
4.439.405
6.381.732 4.440.406
6.381.732
Créditos da Perpart
(c)
Faturas a receber
3.544.449
- 3.514.849
Outros créditos
204.253
Sub-total 03
3.544.449
- 3.514.849
204.253
Perdas estimadas em créditos
de liquidação duvidosa
(d) (4.419.739) (15.434.656) (2.958.590) (15.434.656)
Total Geral Líquido
3.564.116
- 4.996.666
204.253
(a) Créditos junto as Usinas - valores de confissões de dívidas relativas à execução de garantias pelo Banco Sogeral S/A, contra a Perpart, fiadora de operações de créditos entre as Usinas e a instituição financeira, relativa a operações de adiantamentos efetuados, através de
contratos de câmbio para exportação de açúcar. Encontra-se em andamento ação judicial
movida pela Perpart, contra as Usinas, objetivando a recuperação dos valores pagos ao Banco
Sogeral S/A. Por recomendação da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE),
através do Parecer nº 12/99-A, de 26/11/1999, foi suspensa a apropriação de encargos financeiros sobre os referidos créditos. Em 31/12/2002, constituiu-se estimativa para perdas, em
igual montante. (b) Créditos das entidades extintas - o crédito no valor de R$ 5.000.000 (cinco
milhões de reais), do Ativo Não Circulante, é decorrente de adiantamento efetuado às empresas de ônibus integrantes do sistema de transporte outrora administrado pela extinta Empresa
Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), por conta de diferença de tarifa pleiteada por
aquelas empresas, através de ação interposta pelo sindicato da categoria em tramitação na
justiça cível. (c) Créditos da Perpart - constituídos pelos recebíveis decorrentes das operações
objeto da Companhia, com destaque para a cessão de pessoal. Os valores mais representativos em 31/12/2015 correspondem ao Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco
(Ceasa-PE) e ao Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE). (d) Perdas
estimadas em créditos de liquidação duvidosa - após alcançar 120 dias de vencidos, os créditos não recebidos são encaminhados ao departamento jurídico da Companhia, tornando-se
passíveis de judicialização. Quando os respectivos créditos satisfazem a condição descrita,
são constituídas estimativas para perdas do valor recuperável a receber.
6. Tributos a Compensar e/ou Recuperar
Em milhares de Reais
Item
31/12/2015
31/12/2014
IRRF a recuperar
(a)
2.300.946
2.300.946
Cofins a recuperar
(b)
1.246.112
1.246.060
Demais Tributos a compensar e/ou recuperar
629.763
623.941
Total
4.177.822
4.171.946
(a) IRRF resultante sobre a aplicação financeira realizada pela extinta Empresa Metropolitana
de Transportes Urbanos (EMTU) cujos créditos foram objeto de pedidos de restituição à Receita Federal do Brasil (RFB). A legislação que regulamenta a restituição de créditos tributários
federais não estabelece prazo máximo para análise pelo fisco. (b) Valores relativos a pedidos
de restituição/compensação encaminhados à RFB, decorrentes da utilização de despesas geradoras de créditos sobre a base de cálculo apurada da Cofins não Cumulativa, conforme disposto no art. 3º da Lei Federal 10.833/03.
7. Estoques/ Almoxarifado. O custo dos estoques é baseado no princípio do custo médio e
sua composição representada por materiais de consumo.
Em milhares de Reais
31/12/2015
31/12/2014
Almoxarifado
52.215
61.474
8. Seguros. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela Administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade e os
riscos envolvidos em suas operações.
9. Depósitos Judiciais. Os depósitos judiciais decorrem de sequestros em conta-corrente,
penhoras e condenações. Seus valores são contabilizados individualmente e identificados por
processo.
Em milhares de Reais
31/12/2015
31/12/2014
Depósitos judiciais
20.190.820
23.880.845
Outros depósitos (cauções)
135.936
204.607
Total
20.326.756
24.085.452
10. Outros Investimentos. Ativo representados por títulos patrimoniais (ações preferenciais e
ordinárias) de longo prazo nos quais a Companhia não possui influência significativa ou controle. Reconhecidos inicialmente pelo custo histórico e mensuradas ao valor justo por meio do
resultado. São administradas e monitoradas ativamente utilizando-se o preço cotado em mercado ativo para item idêntico.
Em milhares de Reais
31/12/2015
31/12/2014
Preferenciais
53.634
27.234
Ordinárias
36.426
86.798
Ações mensuradas pelo valor justo
90.060
114.032
As ações em empresas de telefonia são originárias das seguintes incorporadas: a) Cohab-PE,
b) EMTU e c) Emater-PE.
Incorporada
Fontes Pagadoras
Valor da Aplicação
Cohab
OI S.A
2.321
Cohab
OI S.A
4.282
Cohab
Telecomunicações Brasileiras S.A Telebrás
62
Cohab
Telecomunicações Brasileiras S.A Telebrás
7
Cohab
Telefônica Brasil S.A
17.573
Cohab
Telefônica Brasil S.A
8.151
Cohab
TIM Participações S.A
27.577
Emater
OI S.A
1.234
Emater
OI S.A
768
EMTU
OI S.A
4.867
EMTU
OI S.A
1.271
EMTU
Finor
32
Perpart
Celpe
21.914
Total
90.060
11. Propriedades para Investimento. Propriedades para investimento é composta principalmente por imóveis comerciais alugados a terceiros. Cada locatário tem contrato com período
inicial não revogável de 2 anos, com o valor anual do aluguel indexado pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Renovações subsequentes são negociadas com período
médio de 2 anos. As demais propriedades não utilizadas na operação ou não destinadas para
venda à curto prazo, são mantidas com o objetivo de valorização futura.
Em milhares de Reais
Item
31/12/2015
31/12/2014
01/01/2014
Saldo Inicial
5.714.710
5.767.711
5.767.711
Aquisições
Baixas
(53.000)
Alteração do valor justo
(a)
6.097.169
6.097.169
6.097.169
Total
11.811.880
11.811.880
11.864.880
(a) Os laudos de avaliação dos imóveis para investimentos foram elaborados em 2014. Em
2015 não ocorreram fatos econômicos que pudessem provocar alterações significativas nos
valores contabilizados. Dessa forma, a Companhia manteve as mesmas bases em investimentos, conforme demonstrado no quadro acima. As propriedades para investimento são inicialmente mensuradas pelo custo e subsequentemente ao valor justo, sendo quaisquer
continua...