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DOEPE - Recife, 28 de abril de 2016 - Página 41

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DOEPE 28/04/2016 - Pág. 41 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Poder Executivo ● 28/04/2016 ● Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Recife, 28 de abril de 2016

Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo

Ano XCIII • NÀ 76 - 41

Odebrecht Ambiental – Região Metropolitana do Recife/Goiana SPE S.A.
CNPJ/MF nº 17.119.291/0001-34

Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Tributos a recuperar
Estoques
Adiantamento a fornecedores
Outros ativos

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro (Em milhares de reais)
Nota
Nota
explicativa
2015
2014 Passivo e patrimônio
explicativa
líquido
5 42.591 46.198 Circulante
6 19.972 13.005
Fornecedores
8
7
2.847
3.486
Empréstimos e financiamentos
9
2.5 10.441
8.104
Debêntures
10
7.510
7.450
Salários e encargos sociais
1.454
924
Tributos a pagar
84.815 79.167
Outros passivos

Não circulante
Realizável a longo prazo
Contas a receber
Tributos a recuperar
IRPJ e contribuição social diferidos
Outros ativos
Imobilizado
Intangível
Total do ativo

2015

2014

23.275 15.788
25.144
371
71.740 113.890
14.855 12.584
1.711
2.039
3.000 15.813
139.725 160.485

Não circulante
6 376.099 161.230
Empréstimos e financiamentos
9 258.124 86.994
7
6.235
8.322
PIS e COFINS diferidos
34.789 14.914
11
8.010 19.814
Partes relacionadas
12
7.185
2.737
165
292
300.098 104.645
390.509 189.658 Patrimônio líquido
13
3.831
3.327 Capital social
56.071 46.739
262
336 Prejuízos acumulados
(16.477) (39.381)
394.602 193.321
39.594
7.358
479.417 272.488 Total do passivo e patrimônio líquido
479.417 272.488
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Em milhares de reais)
Nota Explicativa Capital social Reserva de capital Prejuízos acumulados
Total
Em 1º de janeiro de 2014
27.000
–
(28.814) (1.814)
Aumento de capital
13 (a)
19.739
(18.984)
–
755
Constituição de reserva de capital
13 (b)
–
18.984
–
18.984
Prejuízo do exercício
–
–
(10.567) (10.567)
Em 31 de dezembro de 2014
46.739
–
(39.381)
7.358
Em 1º de janeiro de 2015
Aumento de capital
13 (a)
9.332
(8.713)
–
619
Constituição de reserva de capital
13 (b)
–
8.713
–
8.713
Lucro líquido do exercício
–
–
22.904
22.904
Em 31 de dezembro de 2015
56.071
–
(16.477) 39.594
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras࠶
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2015
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
1. Informações gerais – A Odebrecht Ambiental – Região Metro- finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. Os
politana do Recife/Goiana SPE S.A. (“Cia.”) foi constituída em ativos financeiros são apresentados como ativo circulante, exceto
22/10/2012, com sede na capital do Estado de Pernambuco, tendo aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data
como objetivo a exploração e operação dos serviços de coleta e do balanço. 2.3.2. Reconhecimento e mensuração: Os empréstitratamento de esgoto, incluindo serviços complementares, na Região mos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando
Metropolitana do Recife (“RMR”) e no município de Goiana, na zona o método da taxa efetiva de juros. 2.3.3. Impairment de ativos
da Mata Norte do Estado. Em 15/02/2013, a Cia. assinou contrato financeiros: (a) Ativos financeiros mensurados ao custo amorcom a Cia. Pernambucana de Saneamento (“Compesa”) formando a tizado: A Cia. avalia na data da emissão do balanço se existe eviParceria Pública Privada – PPP que presta serviços de esgotamento dência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos
sanitário, incluindo serviços complementares na RMR e no município financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros
de Goiana, na zona da Mata Norte do Estado. A PPP atende 15 está deteriorado e as perdas por impairment, são incorridas somente
municípios e cerca de 3,8 milhões de usuários (não auditado). O se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou
contrato prevê um investimento de R$ 4.038.336, durante o período mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um
de 35 anos de concessão, sendo R$ 1.083.399 de investimento “evento de perda”), e aquele evento (ou eventos) de perda tem um
público e R$ 2.954.937 de investimento privado. Até 31/12/2015, a impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou
Cia. realizou investimentos no montante de R$ 324.946 (31/12/2014 grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira
– R$ 142.616) do total de investimentos previstos no contrato de PPP. confiável. (b) Ativos não financeiros: Os ativos que estão sujeitos
Em 23/07/2013 a Cia. iniciou sua operação.
à amortização são revisados para a verificação de impairment semConsiderando a existência de um direito incondicional de rece- pre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o
bimento em espécie do montante dos investimentos realizados, valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment
em atendimento à Interpretação Técnica ICPC 01 (R1) do Comitê é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor
de Pronunciamentos Contábeis (“ICPC 01 (R1)”) e à Orientação recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de
OCPC 05 desse mesmo Comitê (“OCPC 05”), a Cia. possui um ativo um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para
financeiro junto à Compesa e o seu reconhecimento é efetuado em fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis
montante equivalente e proporcional aos serviços prestados, com a mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis
respectiva receita de construção, e considerando a natureza e com- separadamente (Unidades Geradoras de Caixa “UGC”). 2.4. Contas
posição da correspondente remuneração. A Cia. é parte integrante da a receber: São representadas pelos direitos a faturar decorrentes
Organização Odebrecht (“Organização”), controlada pela Odebrecht das receitas de construção do contrato de concessão pública regisAmbiental – Projetos Ambientais S.A. (“OAPA”). Em 31/12/2015, trado como ativo financeiro, reconhecidos à medida que o ativo é
a Cia. apresentou excesso de passivos circulantes sobre ativos formado. Esses direitos são apresentados no ativo circulante e não
circulantes no montante de R$ 54.910 (31/12/2014 – R$ 81.318), circulante com base no respectivo prazo previsto de realização,
principalmente em função de: (i) emissão de debêntures, com ven- conforme contrato de concessão. 2.5. Estoques: Os estoques
cimento em agosto de 2016, no valor de R$ 70.000; (ii) contratação contemplam os materiais destinados à operação e manutenção dos
de empréstimo para capital de giro no valor de R$ 25.000, junto ao sistemas e, são avaliados ao custo médio de aquisição, inferior ao
Banco Bradesco S.A. (“Bradesco”), com vencimento em fevereiro de custo de reposição ou ao valor de realização, sendo classificados
2016. O prejuízo acumulado da Cia. em 31/12/2015 é de R$ 16.477 no ativo circulante. 2.6. Fornecedores: As contas a pagar aos for(31/12/2014 – R$ 39.381). Em 22/08/2014, a Cia. assinou junto à necedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram
Caixa Econômica Federal (“CEF”) o Contrato de Financiamento e adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas no
Repasse no valor total de R$ 651.252, com carência de 36 meses a passivo circulante. Os saldos são inicialmente reconhecidos pelo
partir da data de assinatura do contrato, prazo de vencimento de 20 valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado
anos a contar do término da carência. Do total de R$ 651.252, foi com o uso do método da taxa efetiva de juros. 2.7. Empréstimos,
liberado o montante de R$ 253.923 até 31/12/2015 e a previsão de financiamentos e debêntures: São reconhecidos, inicialmente, pelo
liberação para o ano de 2016 é de, aproximadamente, R$ 397.000. valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subseAdicionalmente, houve desembolso em 27/01/2016 no montante quentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer difede R$ 59.035. A administração da Cia. entende, baseada em suas rença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação)
projeções, que suas operações para os próximos exercícios serão e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado
suficientes para gerar fluxo de caixa positivo e cumprir as obrigações durante o período em que os financiamentos estejam em aberto,
contratuais e financeiras, bem como a realização de seus ativos fis- utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no
cais diferidos. Adicionalmente, a Cia. conta com o acesso a recursos estabelecimento dos empréstimos, financiamentos e debêntures são
financeiros de seu acionista controlador OAPA, caso necessário, para reconhecidas como custos da transação das respectivas operações
uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja
fazer face aos seus compromissos de curto prazo.
2. Resumo das principais políticas contábeis – As principais sacado. Os empréstimos, financiamentos e debêntures são classifipolíticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações cados como passivo circulante, a menos que a Cia. tenha um direito
financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, doze
de modo consistente pela Cia.. As presentes demonstrações finan- meses após a data do balanço. Os custos de empréstimos, financiaceiras foram aprovadas pela Diretoria da Cia. em 12 de Fevereiro mentos e debêntures que são diretamente atribuíveis à aquisição,
2016. 2.1. Base de preparação: As demonstrações financeiras foram construção ou produção de um ativo qualificável, que é um ativo que,
preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para
incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronuncia- ficar pronto para seu uso ou venda pretendidas, são capitalizados
mentos Contábeis (“CPC”). As demonstrações financeiras foram como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão
preparadas considerando o custo histórico como base de valor e resultar em benefícios econômicos futuros e que tais custos possam
ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo. A prepara- ser mensurados com confiança. Demais custos são reconhecidos
ção de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas como despesa no período que são incorridos. 2.8. Imposto de renda
contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da e contribuição social diferidos: O imposto de renda e contribuição
administração da Cia. no processo de aplicação das políticas con- social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto
tábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e de renda, base negativa de contribuição social e adições ou exclusões
possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais as temporárias. As alíquotas desses tributos, definidas atualmente para
premissas e estimativas são significativas para as demonstrações determinação desses créditos diferidos, são de 25% de imposto de
financeiras, estão divulgadas na Nota 3. A Cia. não possui outros renda e de 9% para a contribuição social. Com base em projeções
resultados abrangentes nos exercícios findos em 31/12/2015 e de de resultados futuros, elaboradas e fundamentadas em premissas
2014. Dessa forma, as demonstrações de resultados abrangentes internas e em cenários que podem sofrer alterações, os tributos
nessas datas não foram apresentadas. 2.2. Caixa e equivalentes diferidos ativos são reconhecidos por ser provável que o lucro futuro
de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa e os depó- tributável será compensado com os saldos de prejuízos fiscais e
sitos bancários de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos base negativa acumulados. Em 28/12/2015, através do Laudo
originais de até três meses e com risco insignificante de mudança Constitutivo nº 0171/2015 a Cia. adquiriu o benefício de redução de
de valor. 2.3. Ativos financeiros: 2.3.1. Classificação: A Cia. imposto de renda e adicionais não restituíveis em 75% da Superinclassifica seus ativos financeiros no reconhecimento inicial sob a tendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE para o pecategoria empréstimos e recebíveis. A classificação depende da ríodo de janeiro de 2015 a dezembro de 2024. O imposto de renda

Demonstração dos Resultados
Exercícios ¿ndos em 31 de dezembro
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Nota
explicativa
2015
2014
Operações continuadas
Receita líquida de serviços
14 (a) 350.333 218.823
Custo dos serviços prestados
14 (c) (266.800) (194.866)
Lucro bruto
83.533
23.957
Despesas operacionais
Gerais e administrativas
14 (c) (32.845) (36.415)
Lucro (prejuízo) operacional
antes do resultado financeiro
50.688 (12.458)
Resultado financeiro
14 (d)
Receitas financeiras
2.056
1.033
Despesas financeiras
(18.036) (4.161)
Lucro (prejuízo) antes do
IRPJ e da contribuição social
34.708 (15.586)
IRPJ e contribuição social diferidos 14 (b) (11.804)
5.019
Lucro líquido (prejuízo) do exercício
22.904 (10.567)
Lucro (prejuízo) básico e diluído
por ação das operações
continuadas atribuível aos
acionistas da Companhia durante
o exercício (em R$ por ação)
13 (c)
0,83
(0,39)
As notas explicativas da administração são
parte integrante das demonstrações financeiras
e a contribuição social correntes são apresentados líquidos, no
passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os
montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data
do relatório. 2.9. Reconhecimento da receita: A receita compreende
o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Cia.. A receita é
apresentada líquida dos impostos, dos abatimentos e dos descontos.
A Cia. reconhece a receita quando o valor pode ser mensurado com
segurança, é provável que benefícios econômicos futuros sejam
apurados para a Cia. e quando critérios específicos tiverem sido
atendidos para cada uma das atividades, conforme descrição a
seguir: (a) Receita de serviços: O resultado das operações é
apurado em conformidade com o regime contábil de competência
do exercício, sendo as receitas referente a prestação de serviços de
coleta e tratamento de esgoto sanitário. As receitas ainda não faturadas representam receitas incorridas, cujo serviço foi prestado, mas
ainda não foi faturado até o final de cada período. (b) Receita de
construção: A receita de construção foi estimada considerando os
gastos incorridos pela Cia. na formação da infraestrutura de cada
contrato e a respectiva margem de lucro, determinada com base nos
correspondentes custos de envolvimento da Cia. na formação do
seu ativo financeiro, presente no contrato de concessão pública (ICPC
01 (R1) e OCPC 05), já que a Cia. adota como prática a terceirização
dos serviços de construção, com riscos de construção assegurados
nos contratos de prestação de serviços e por seguros específicos
de construção. A receita de construção é determinada e reconhecida
de acordo com o Pronunciamento Técnico ICPC 01 (R1) e OCPC 05
do CPC – Contratos de Concessão, segundo o método de porcentagem de conclusão, mediante incorporação da margem de lucro
aos respectivos custos incorridos no mês de competência. A margem
de lucro utilizada em 2015 e 2014 é de 2%. Essa receita é reconhecida juntamente com os respectivos tributos diferidos e custos de
construção na demonstração do resultado de sua competência, e
está diretamente relacionada aos respectivos ativos formados (contas a receber por direitos a faturar). (c) Receita de ativo financeiro:
A receita do ativo financeiro é decorrente da atualização dos direitos
a faturar constituídos pela receita de construção do ativo financeiro,
correspondente ao contrato de concessão pública e, dada a sua
natureza, está sendo apresentada como receitas das operações da
Cia.. Essa atualização é calculada com base na taxa de desconto
específica do contrato, a qual foi determinada considerando os
respectivos riscos e premissas dos serviços prestados. A Cia. iniciou
a atualização dos direitos a faturar a partir do início das suas operações. (d) Receita financeira: A receita financeira é reconhecida
conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o
método da taxa efetiva de juros. 2.10. PIS e COFINS diferidos: O
saldo refere-se à tributos sobre diferença temporária da receita de
construção e receita de ativo financeiro. Em 31/12/2015 o valor é de
R$ 34.789 (R$ 14.914). 2.11. Normas novas que ainda não estão
em vigor: As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas
não estão em vigor para o exercício de 2015. A adoção antecipada
de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no
Brasil, pelo CPC. • IFRS 15 – “Receita de Contratos com Clientes”
– Essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para
determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida.
Ela entra em vigor em 01/01/2018 e substitui a IAS 11 – “Contratos
de Construção”, IAS 18 – “Receitas” e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção.•
IFRS 9 – “Instrumentos Financeiros” aborda a classificação, a
mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A
versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com
vigência para 01/01/2018. Ele substitui a orientação no IAS 39, que
diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 mantém, mas simplifica, o modelo de mensuração
combinada e estabelece três principais categorias de mensuração
para ativos financeiros: custo amortizado, valor justo por meio de
outros resultados abrangentes e valor justo por meio do resultado.
Traz, ainda, um novo modelo de perdas de crédito esperadas, em
substituição ao modelo atual de perdas incorridas. O IFRS 9 abranda
as exigências de efetividade do hedge, bem como exige um relacionamento econômico entre o item protegido e o instrumento de hedge
e que o índice de hedge seja o mesmo que aquele que a administração de fato usa para fins de gestão do risco. A administração está
avaliando o impacto total de sua adoção. Não há outras normas IFRS
ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que
poderiam ter impacto significativo sobre a Cia..
3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos – As estimativas e
os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se
na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas
de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.
Com base em premissas, a Cia. faz estimativas com relação ao futuro.
Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão
iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas
que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar
um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para
o próximo exercício, estão contempladas a seguir: a) Imposto de
renda, contribuição social e outros impostos: A Cia. reconhece
provisões por conta de situações em que é provável que valores
adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final
dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e

Demonstração dos Fluxos de Caixa
Exercícios ¿ndos em 31 de dezembro (Em milhares de reais)
Fluxos de caixa das atividades operacionais
2015
2014
Lucro (prejuízo) antes do IRPJ e da CSLL
34.708 (15.586)
Ajustes
Depreciação e amortização
573
369
Valor residual do ativo imobilizado baixado
37
–
Margem de lucro de construção
(4.109) (2.471)
Juros e variações monetárias, líquidas
11.751
4.733
42.960 (12.955)
Variações nos ativos e passivos
Contas a receber
(191.422) (96.995)
Adiantamento a fornecedores
(60) (7.080)
Tributos a recuperar
2.726
(9.238)
Estoques
(2.337) (6.110)
Outros ativos
(403)
(31)
Fornecedores
(4.354) (9.808)
Salários e encargos sociais
2.271
9.201
Tributos a pagar
(86)
1.268
PIS e COFINS diferidos
19.875
11.471
Outros passivos
(12.813)
(10)
Caixa aplicado nas operações
(143.643) (120.287)
Imposto de renda e contribuição social pagos
(242)
–
Caixa líq. aplicado nas ativ. operacionais
(143.885) (120.287)
Fluxo de caixa das ativ. de investimentos
Adições ao imobilizado
(1.042) (2.649)
Adições ao intangível
–
(311)
Caixa líq. aplicado nas ativ. de investimentos (1.042) (2.960)
Fluxo de caixa das ativi. de financiamentos
Ingressos de empréstimos e financiamentos
193.914 88.105
Amortizações de empréstimos e financiamentos (7.343)
(323)
Juros pagos de empréstimos e financiamentos
(122)
(32)
Ingressos de debêntures
116.947 168.482
Amortizações das debêntures
(159.037) (139.445)
Juros pagos de debêntures
(16.819) (13.023)
Aumento de capital social por acionistas
9.332 19.739
Partes relacionadas
4.448
7.123
Caixa líq. proveniente das ativ. de financ.
141.320 130.626
Aumento (redução) líquido (a) de caixa
e equivalentes de caixa
(3.607)
7.379
Caixa e equival. de caixa no início do exerc. 46.198 38.819
Caixa e equival. de caixa no final do exerc.
42.591 46.198
registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais
atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado.
(b) Recuperabilidade do imposto de renda e contribuição social
diferidos: A Cia. mantém o registro permanente de imposto de renda
e contribuição social diferidos sobre as seguintes bases: (i) prejuízos
fiscais e bases negativas da contribuição social; e (ii) receitas e
despesas contábeis temporariamente não tributáveis e indedutíveis,
respectivamente. O reconhecimento e o valor dos tributos diferidos
ativos dependem da geração futura de lucros tributáveis, o que
requer o uso de estimativas relacionadas ao desempenho futuro da
Cia.. Essas estimativas estão contidas no Plano de Negócios, que
é aprovado anualmente pela Administração da Cia.. Anualmente,
a Cia. revisa a projeção de lucros tributáveis. Se essas projeções
indicarem que os resultados tributáveis não serão suficientes para
absorver os tributos diferidos, são feitas as baixas correspondentes
à parcela do ativo que não será recuperada. Os prejuízos fiscais e
bases negativas da contribuição social não expiram no âmbito tributário brasileiro. (c) Reconhecimento de receita de construção: A
Cia. usa o método de porcentagem de conclusão para contabilizar
seu contrato de construção. O uso deste método requer que a Cia.
estime o estágio de execução de cada contrato até a data-base do
balanço patrimonial como uma proporção entre os custos incorridos
com os serviços até então executados e o total dos custos orçados
de cada contrato (Nota 2.9 (b)).
4. Gestão de risco financeiro – 4.1. Fatores de risco financeiro:
Considerações gerais: A Cia. participa em operações envolvendo
instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa,
contas a receber, fornecedores, empréstimos, financiamentos, debêntures e partes relacionadas. Os instrumentos financeiros operados
pela Cia. têm como objetivo administrar a disponibilidade financeira
de suas operações. A administração dos riscos envolvidos nessas
operações é feita através de mecanismos do mercado financeiro que
buscam minimizar a exposição dos ativos e passivos das empresas,
protegendo a rentabilidade dos contratos e o patrimônio da Cia..
Adicionalmente, a Cia. não participou de operações envolvendo
instrumentos financeiros derivativos (especulativos e não especulativos) durante o exercício findo em 31/12/2015. (a) Risco de liquidez:
Para administrar a liquidez do caixa são estabelecidas premissas de
desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente
pela área de tesouraria. 4.2. Gestão de capital: O objetivo da Cia.
ao administrar seu capital é de salvaguardar a capacidade de sua
continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios
às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de
capital ideal para reduzir o respectivo custo. Condizente com outras
companhias do setor, a Cia. monitora o capital com base no índice
de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida
dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde
ao total de empréstimos, financiamentos e debêntures, subtraídos do
montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado
através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no
balanço patrimonial, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem
financeira nos exercício findos em 2015 e 2014, podem ser assim
sumariados:
2015
2014
Total de empréstimos e financiamentos (Nota 9) 283.268 87.365
Total de debêntures (Nota 10)
71.740 113.890
(-) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5)
(42.591) (46.198)
Dívida líquida
312.417 155.057
Total do patrimônio líquido
39.594 7.358
Total do capital
352.011 162.415
índice de endividamento líquido – %
89%
95%
A redução da alavancagem financeira no exercício de 2015 é decorrente das liberações dos empréstimos e financiamentos (Nota 9) e
do aumento no patrimônio líquido pelo aporte do acionista OAPA e
lucro líquido do exercício de 2015 (Notas 13 e 14).
4.3. Instrumentos financeiros por categoria
2015
2014
Empréstimos e recebíveis
Caixa e equivalentes de caixa
42.591
46.198
Contas a receber
396.071 174.235
438.662 220.433
Outros passivos financeiros
Fornecedores
(23.275) (15.788)
Empréstimos e financiamentos
(283.268) (87.365)
Debêntures
(71.740) (113.890)
Partes relacionadas
(7.185) (2.737)
(385.468) (219.780)
continua …

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