DOEPE 01/02/2017 - Pág. 1 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Diário Oficial
Estado de Pernambuco
Poder Executivo
Ano XCIV • N0 22
Recife, quarta-feira, 10 de fevereiro de 2017
ECONOMIA
PIB pernambucano cresce 0,4%
no terceiro trimestre de 2016
Resultado reflete movimento dos setores da Agropecuária e da Indústria,
que cresceram 0,3% e 2,3%; já o PIB brasileiro caiu 0,8%.
Produto Interno Bruto
(PIB) de Pernambuco apresentou uma elevação real
de 0,4% no terceiro trimestre do ano
na comparação com o trimestre
imediatamente anterior, a preços de
mercado e considerando a série com
ajuste sazonal. Esse resultado
decorreu do movimento dos setores
da Agropecuária e da Indústria, que
cresceram 0,3% e 2,3%, respectivamente. Já o setor de Serviços
apresentou queda de 0,2%.
Os dados são da Agência
Estadual de Planejamento e Pesquisa (Condepe/Fidem) e retratam uma
tendência de recuperação gradual da
economia pernambucana, que deve
se intensificar a partir de 2017. Enquanto isso, a economia brasileira
segue em queda. Dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) indicam um recuo de 0,8%
no terceiro trimestre em relação ao
O
segundo, também levando em
consideração a série ajustada.
No comparativo do terceiro
trimestre com o segundo, o valor
adicionado do PIB pernambucano
registrou um crescimento de 0,1%,
enquanto os impostos líquidos sobre
a produção cresceram 0,6%. Em valores correntes, o PIB pernambucano do terceiro trimestre de 2016
alcançou R$ 40,8 bilhões.
Nos nove primeiros meses do
ano, na comparação com o mesmo
período de 2015, o PIB pernambucano apresenta redução de 4,3%. O
estudo comparativo indica um
comportamento abaixo da média de
todas as atividades produtivas no
período: Agropecuária (-7,5%),
Indústria (-6,3%) e Serviços (3,9%). Na comparação acumulada,
de janeiro a setembro de 2016 sobre
igual período de 2015, a estimativa
do IBGE mostra uma queda de
4,0% no PIB brasileiro.
Em outra ótica, quando comparados os últimos quatro trimestres
do PIB estadual com os quatro
trimestres imediatamente anteriores,
a economia pernambucana apresenta os seguintes resultados: Agropecuária (-0,1%), Indústria (-7,3%),
Serviços (-4,6%), Valor Adicionado
(-5,0%), Impostos (-4,0%) e PIBPM (-4,8%).
O presidente da Agência
Condepe/Fidem, Flávio Figueiredo,
comentou que a economia pernambucana vem se recuperando lentamente, mas a previsão é que os
números já se mostrem positivos a
partir deste ano. “Apesar do ritmo
lento, a economia pernambucana
vem se destacando em relação ao
Brasil e aos demais Estados brasileiros que realizam este estudo”,
disse o gestor.
Tanto Figueiredo quanto Maurí-
cio Cruz, secretário executivo de
Desenvolvimento do Modelo de
Gestão da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), afirmam
que o resultado positivo para a economia pernambucana é resultante
de uma política econômica adotada
desde a gestão Eduardo Campos da
descentralização dos polos econômicos (houve a chegada de grandes
empreendimentos em Vitória de
Santo Antão, Salgueiro, Bom
Conselho, entre outros) e da manutenção dos investimentos. “Recentemente, o governador Paulo Câmara anunciou investimentos de R$ 1,5
bilhão, destinados principalmente
para ações de infraestrutura", ressalta Maurício Cruz.
A indústria foi destaque entre os
números que vem impulsionando a
recuperação da economia, resultado
do desempenho positivo principalmente da indústria da transforma-
ção, que cresceu 6,5%, influenciado, principalmente pelos desempenhos positivos nos setores de veículos automotivos (Fiat em Goiana,
na Mata Norte) e de máquinas,
aparelhos e materiais elétricos e de
produtos de metal (fabricação de
ventiladores, baterias e outros). O
estudo da Agência Condepe/Fidem
se mostra otimista também com
relação à recuperação da agropecuária, com a normalização dos
períodos chuvosos.
O cálculo do PIB estadual do 3o
trimestre de 2016 feito pela
Agência Condepe/Fidem contempla a revisão dos cálculos dos
anos de 2002 a 2009 (série
retropolada) incorporando as
mudanças conceituais e de classificação introduzidas com a série
de referência 2010, a exemplo do
que foi realizado em nível nacional
pelo IBGE.
Governo liberou mais de R$ 16.5 milhões na
construção de cisternas em apenas dois meses
A secretaria de Agricultura e
Reforma Agrária (Sara) liberou,
nos últimos 60 dias, 16.587
milhões para a construção de
cisternas de consumo humano
(1a água) e de caráter produtivo
(2a água). A Sara repassou os
recursos a 11 entidades ligadas a
terra, responsáveis pela implantação dos equipamentos. Na atual
gestão, foram investidos cerca
de R$ 116 milhões na construção de 24.826 cisternas, beneficiando mais de 120 mil pessoas.
Em 2016, foram empregados
R$ 35.3 milhões na ação, uma
parceria entre o governador
Paulo Câmara, o ministro do
Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Osmar Terra, e as
entidades. Em virtude das
liberações, haverá na próxima
semana nova reunião de acompanhamento da execução, com
todos os envolvidos.
Nos últimos dois meses foram
liberados: R$ 4.110.764,47 para
a Diocese de Pesqueira (Itamar
de Carvalho); R$ 2.276.415,10
para a Copagel (Carlos José da
Luz); R$ 1.545.242,60 para o
Cecor (Manuel Anjos); R$
1.340.913,00 para a Chapada
(Alexandre Pereira); R$ 1.044.882,01
para a Diocese de Caruaru (Padre Alexandre); R$ 1.885.689,46
para a Cáritas (Ângelo Zandré);
R$ 714.919,27 para a Serta
(Germano Barros Ferreira); R$
610.720,51 para a Cedapp
(Maria Elizabete Pires Martins);
R$ 368.576,80 para o Centro
Sabiá (Alexandre Pires) e R$
214.186,34 para a Diaconia
(Waneska Bonfim).
A Fetape, coordenada por
Doriel Saturnino Barros, está
entre as instituições que mais receberam recursos. Em 60 dias,
foram liberados R$ 2.474.720,55
e, ao longo de 2016, R$ 7.8 milhões, para a execução de 4.360
cisternas. Em 2017, em virtude
da relação contratual de implantação das cisternas, haverá um
acompanhamento mais próximo
das obras e do fluxo financeiro,
por parte do MDSA.
“Essa agilidade vai permitir a
celebração de novos convênios,
inclusive com a possibilidade de
ampliação dos valores. Vamos
estreitar cada vez mais a relação
com essas entidades e fazer um
acompanhamento de perto, o
que vai proporcionar ainda mais
rapidez aos processos”, ressaltou
o secretário de Agricultura e
Reforma Agrária de Pernambuco, Nilton Mota.
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31/01/2017
23:08:37
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