DOEPE 23/05/2017 - Pág. 3 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Recife, 23 de maio de 2017
Ano XCIV • N0 94 – 3
Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo
SEMEAR SAÚDE
Plantas medicinais dão
vida à Horta Fitoterápica
Guilherme Vila Nova
Plantações complementam merenda e abastecem a farmácia da Escola Técnica
Estadual Francisco Jonas Feitosa Costa. Projeto existe desde 2016
FOTOS: GUILHERME VILA NOVA/SEI
NOS SEIS
canteiros do
espaço, que mede
7,00m X 7,00m, o
professor e os
estudantes
monitores já
plantaram mudas
de arruda,
babosa, hortelã
e capim santo.
pátio da Escola Técnica
Estadual Francisco Jonas Feitosa Costa, em
Arcoverde, foi o local
escolhido pelo professor de Biologia, Lourival Pereira da Silva,
para instalar a horta fitoterápica da
instituição. O projeto, que surgiu no
ano passado, visa, além de complementar a merenda da escola, manter
ativa uma farmácia fitoterápica a
fim de auxiliar os estudantes que se
queixam de dores de cabeça e náuseas, por exemplo. “É comum sermos procurados com esses sintomas, mas como não podemos fornecer medicamentos, tivemos a
ideia de criar esta horta de plantas
medicinais”, ressalta Lúvia Bezerra, gestora da ETE.
Nos seis canteiros do espaço, que
mede 7,00m x 7,00m, o professor e
os estudantes monitores já plantaram mudas de arruda, babosa, hor-
O
telã e capim santo. “Além dessas,
temos também algumas mudas de
coentro plantadas. Apesar de não se
enquadrar na categoria fitoterápica,
o coentro é bastante utilizado pelas
merendeiras, que utilizam a erva
aromática para temperar os alimentos dos estudantes”, diz Lourival.
Além de garantir o bem estar e
incrementar a alimentação dos estudantes, o trabalho realizado na horta
proporciona a ampliação do gosto
pela natureza e um maior relacionamento dos meninos com as
plantas fitoterápicas. “Toda a escola
se envolve no projeto, mas tenho um
grupo de cinco estudantes monitores
que me auxiliam, semanalmente, na
manutenção da horta. A irrigação,
por exemplo, é feita através de um
projeto desenvolvido pelos estudantes que reaproveita a água descartada do bebedouro e direciona para
os canteiros”, conta o professor.