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DOEPE - 28 - Ano XCIV• NÀ 95 - Página 28

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DOEPE 24/05/2017 - Pág. 28 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Poder Executivo ● 24/05/2017 ● Diário Oficial do Estado de Pernambuco

28 - Ano XCIV• NÀ 95

Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo

VENTOS DE SANTA BRÍGIDA III ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A.
CNPJ sob o nº 17.875.184/0001-36
BALANÇO PATRIMONIAL
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
ATIVOS

31/12/2016

31/12/2015
(Reapresenta
do – Nota 5)

Circulantes
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 7)
337
5.659
Contas a receber (Nota 8)
7.612
4.824
Partes relacionadas (Nota 9)
10
Outros ativos (Nota 10)
470
395
Total dos ativos circulantes
8.429
10.878
Não Circulantes
Contas a receber (Nota 8)
5.390
Imobilizado (Nota 11)
124.589
130.088
Total dos ativos não circulantes
124.589
135.478
Total dos ativos
133.018
146.356
PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Circulantes
Fornecedores (Nota 12)
2.321
8.994
Contas a pagar
115
107
Contas a pagar – CCEE (Nota 13)
5.293
Partes relacionadas (Nota 9)
12.238
10.284
Obrigações fiscais e trabalhistas
40
1.462
Total dos passivos circulantes
20.007
20.847
Não Circulantes
Contas a pagar - CCEE (Nota 13)
790
Contas a pagar
2
Partes relacionadas (Nota 9)
61.169
75.233
Impostos diferidos (Nota 19)
1.556
Provisão para desmobilização (Nota 14)
2.522
2.522
Total dos passivos não circulantes
66.039
77.755
Patrimônio Líquido
Capital social (Nota 15)
47.160
47.160
Reserva de Lucros
594
Prejuízos acumulados
(188)
Total do patrimônio líquido
46.972
47.754
Total dos passivos e
133.018
146.356
patrimônio líquido
As notas explicativas da administração são parte integrante das
demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EXERCÍCIO
FINDO EM 31 DE DEZEMBRO
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
31/12/2016
31/12/2015
(Reapresenta
do – Nota 5)
Receita líquida da venda de
energia (Nota 16)
11.694
7.125
Custos de operação (Nota 17)
(8.808)
(1.867)
Lucro bruto
2.886
5.258
Despesas operacionais
Despesas gerais e administrativas (Nota 17) (413)
(1.166)
Outras despesas (Nota 17)
(22)
Total
(413)
(1.188)
Lucro operacional antes do
resultado financeiro
2.473
4.070
Resultado financeiro
Despesas financeiras (Nota 18)
(2.560)
(1.885)
Receitas financeiras (Nota 18)
861
801
Total
(1.699)
(1.084)
Lucro antes do imposto de renda
e da contribuição social
774
2.986
Imposto de renda e contribuição
social correntes e diferidos (Nota 19)
(1.556)
(1.308)
Lucro (prejuízo) do exercício
(782)
1.678
Lucro (prejuízo) do exercício por
lote de mil ações - R$ mil
(0,01)
0,03
As notas explicativas da administração são parte
integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
2016

2015
(Reapresenta
do – Nota 5)

Lucro antes do imposto de renda
e da contribuição social
774
Ajustes para reconciliar o lucro do exercício
Depreciação e amortização
6.456
Variações de ativos e passivos
Contas a receber de cliente
(2.602)
Outros ativos
(75)
Fornecedores
(6.673)
Contas a pagar
10
Contas a pagar – CCEE
6.083
Obrigações fiscais e trabalhistas
(1.422)
Outros passivos
Imposto de renda e contribuição social pagos
Caixa líquido gerado pelas (aplicado
nas) atividades operacionais
7.755
Fluxos de caixa das atividades
de investimentos
Adições ao imobilizado
(957)
Partes relacionadas - empréstimos
concedidos
(10)
Caixa líquido aplicado nas
atividades de investimentos
(967)
Fluxos de caixa das atividades
de financiamentos
Partes relacionadas - empréstimos
recebidos (pagos)
(12.110)
Caixa líquido gerado pelas
(aplicado nas) atividades
de financiamento
(12.110)
Aumento (redução) de caixa
(5.322)
e equivalentes de caixa, líquidos
Caixa e equivalente de caixa no
início do exercício
5.659
Caixa e equivalente de caixa no
final do exercício
337
Aumento (redução) de caixa
e equivalentes de caixa, líquidos
(5.322)
As notas explicativas da administração são parte
integrante das demonstrações financeiras.

2.986
1.487
(9.903)
(29.537)
107
1.426
2.522
(1.308)
(32.220)

(25.015)
(25.015)

62.875

62.875
5.640
19
5.659
5.640

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Reservas de lucros Lucros ou Total do
Capital
Equalização (Prejuízos) patrim.
social Legal dividendos acumulados líquido
Saldos em 1 de
janeiro de 2015
47.160
(1.084) 46.076
Lucro do exercício
(Reapresentado
– Nota 5)
1.678
1.678
Destinações:
Constituição
de reservas
30
564
(594)
Saldos em 31 de
dezembro 2015
47.160
30
564
- 47.754
Prejuízo do exercício
(782)
(782)
Destinações:
Constituição
de reservas
- (30)
(564)
594
Saldos em 31 de
dezembro de 2016 47.160
(188) 46.972
As notas explicativas da administração são parte integrante das
demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
1 Informações gerais - A Ventos de Santa Brígida III Energias Renováveis S.A. –. (“Companhia”), é uma sociedade anônima de capital fechado
constituída com o objetivo específico de construção, instalação, implantação, operação, exploração e manutenção da central geradora eólica
denominada Brígida III, no município de Paranatama, Estado de Pernambuco. A Companhia é controlada pela Ventos de São Tomé Holding S.A.
Em 25 de dezembro de 2015, a Companhia entrou em operação comercial conforme despacho nº 4.139 de 24 de dezembro de 2015 emitido pela
ANEEL. A Companhia possui junto à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL a seguinte autorização e registro de geração:
Eólica
Estado
Cidade Capacidade Instalada MW Energia Assegurada MWh/ano
Inicio
Término
Brígida III Pernambuco Paranatama
28,9
126.351 Janeiro de 2016 Dezembro de 2035
A emissão destas demonstrações financeiras foi aprovada pela diretoria em 17 de abril de 2017. Capital circulante líquido - Em 31 de dezembro
de 2016, a Companhia apresentou capital circulante líquido negativo de R$ 11.578 (2015 - R$ 9.969), devido principalmente ao saldo entre partes
relacionadas e contas de ressarcimento (CCEE). A Companhia faz parte do Grupo Cubico e, em linha com os objetivos estratégicos, possui
acesso aos recursos necessários para honrar os compromissos da Companhia em caso de eventuais necessidades de caixa. A Companhia
possui compromisso formal de sua controladora de prover, caso necessário, suporte financeiro para o bom andamento de suas operações. (a)
Contrato de Energia de Reserva – CER - A Companhia firmou em 04 de agosto de 2014 um Contrato de Energia de Reserva – CER, na
modalidade de quantidade de energia elétrica com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”). Pelo referido contrato a
Companhia se compromete a vender a totalidade de sua energia gerada à CCEE, pelo prazo de 20 anos, a contar a partir de 1º de Setembro
de 2015, ao preço de R$ 135,32, atualizados anualmente pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo – IPCA. A partir 1 de janeiro de 2016 a
Companhia passou a faturar um valor fixo, mensal, correspondente ao valor definido em contrato. Eventuais diferenças entre o valor recebido
e o valor de energia elétrica efetivamente gerada serão compensadas financeiramente. Os critérios de apuração são definidos contratualmente,
mediante um limite de tolerância entre a energia efetivamente gerada e a energia contratada. O limite contratual aceito, sem a incidência de
penalidades ou bônus, é equivalente ao fornecimento de 90% a 130% da energia contratada de um ano, apurada ao final de cada quadriênio.
Nestes casos, o desvio positivo ou negativo entre a energia fornecida e a energia contratada é reconhecida no ativo ou passivo, respectivamente,
mediante a aplicação do preço contratual vigente sobre o MWh apurado. Eventuais diferenças entre o fornecimento de energia elétrica e a
energia contratada serão compensadas a cada quadriênio contratual, sendo que o primeiro quadriênio encerra-se em 31 de agosto de 2019;
Caso a energia fornecida seja inferior a 90% da energia contratada, será aplicada a penalidade, equivalente a 15% do preço contratual vigente
sobre o montante em MWh que for inferior aos 90%. Caso a energia fornecida seja superior a 130% da energia contratada, a Companhia
receberá 70% sobre o valor do contrato que exceder aos 130%. Em ambos os casos, o acerto financeiro ocorre a partir de setembro do ano
corrente até agosto do ano subsequente, mediante liquidação das faturas mensais emitidas pela Companhia à CCEE. Excepcionalmente em
2016 esse período ocorreu de 1 de janeiro a 1 de setembro. Até 31 de dezembro de 2016 a Companhia não possui nenhum efeito significativo,
além dos valores já registrados, a ser reconhecido em decorrência dos critérios mencionados anteriormente. 2 Apresentação das informações
contábeis e principais políticas contábeis adotadas As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras
estão definidas abaixo. O exercício social da Companhia se encerra no dia 31 de dezembro de cada ano. 2.1 Base de preparação - As
demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. A preparação de demonstrações financeiras
requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo
de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas
nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras estão divulgadas na Nota 3. (a) Demonstrações
financeiras - As demonstrações financeiras da Companhia foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e
somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. Em função de não haver outros resultados
abrangentes nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, a Companhia não está apresentando a demonstração do resultado
abrangente nestas demonstrações financeiras. (b) Moeda funcional e de apresentação - As demonstrações financeiras são apresentadas

em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações
financeiras apresentadas estão em milhares de Reais, exceto quando
indicado em outra forma. 2.2 Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e
equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e
outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos
originais de até três meses (com risco insignificante de mudança de
valor). 2.3 Contas a receber - As contas a receber de clientes são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas
pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros. Na
prática, são reconhecidas pela valorização da energia fornecida, em MWh,
pela tarifa vigente do Contrato de Energia de Reserva – CER (Nota 1).
Caso a energia fornecida seja inferior à energia contratada no período de
apuração do Contrato de Energia de Reserva - CER, o valor excedente
recebido é registrado como adiantamento de clientes. 2.4 Imobilizado Os itens do imobilizado são demonstrados ao custo histórico de aquisição. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis necessários para preparar o ativo para o uso pretendido pela administração, excluindo custos de financiamentos. A Companhia inclui no valor contábil
de um item do imobilizado o custo de peças de reposição somente quando
for provável que esse custo lhe proporcione futuros benefícios econômicos. A depreciação dos ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada limitada ao prazo de concessão, a taxas anuais variáveis descritas
na Nota 11, levando em consideração a vida útil estimada dos bens. O
valor contábil de um ativo é imediatamente reduzido ao seu valor recuperável, quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.5). 2.5 Provisões para perdas por impairment
em ativos não financeiros - Os ativos que estão sujeitos a amortização
são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou
mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não
ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor
contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior
valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu
valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa
identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC). Os
ativos não financeiros que tenham sido ajustado por impairment, são
revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do
impairment na data do balanço. 2.6 Fornecedores - As contas a pagar
aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que
foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas
como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até
um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo
e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do
método de taxa efetiva de juros. 2.7 Provisões - As provisões são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não
formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma
saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; (iii) e o
valor possa ser estimado com segurança. Quando houver uma série de
obrigações similares, a probabilidade de liquida-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma
provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente
dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações
atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos
da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do
tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.8 Capital social - As
ações ordinárias e preferenciais são classificadas no patrimônio líquido.
2.9 Reconhecimento de receita - A receita compreende o valor justo da
contraprestação recebida ou a receber pelo fornecimento de energia no
curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida de impostos. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor
da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluam para a Companhia e (iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para as atividades da Companhia.
Na prática, a Companhia reconhece a receita decorrente do fornecimento
de energia elétrica considerando o montante em MWh gerado e fornecido
valorizados ao preço contratado. (a) Fornecimento de energia elétrica
- A Companhia reconhece a receita decorrente do fornecimento de energia elétrica considerando o montante em MWh gerado e fornecido valorizados ao preço contratado. 2.10 Imposto de renda e contribuição
social corrente e diferido - As despesas fiscais do exercício compreendem o imposto de renda e contribuição social corrente. O imposto é
reconhecido na demonstração do resultado. Os encargos do imposto de
renda e contribuição social corrente são calculados com base nas leis
tributárias em vigor ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos - A Companhia
faz estimativas e estabelece premissas com relação ao futuro, baseada
na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de
eventos futuros. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e
premissas que apresentam um risco significativo de causar um ajuste
relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício estão divulgadas abaixo. (a) Vida útil econômica de ativos não
financeiros - Conforme o OCPC 05 - Contratos de Concessão, para os
bens integrantes da infraestrutura de geração vinculados aos contratos
de concessão (uso do bem público) assinados após 2004, sob a égide da
Lei n.º 10.848/04, que não tenham direito à indenização no final do prazo
da concessão no processo de reversão dos bens ao poder concedente,
esses bens, incluído terrenos, devem ser amortizados com base na vida
útil econômica de cada bem ou no prazo da concessão, dos dois o menor,
ou seja, a amortização está limitada ao prazo da concessão. A administração reconhece a depreciação de seus ativos imobilizados com base no
menor prazo entre a concessão (Nota 1) e nas vidas úteis estimadas de
cada bem. (b) Conta de ressarcimento–CCEE - A Conta de ressarcimento – CCEE reflete os efeitos sobre a geração de energia fora dos
limites de tolerância estabelecidos (energia efetivamente gerada e a
energia contratada). Tais variações fora dos limites implicam no registro
por estimativa de ativos ou passivos contratuais. A administração da
Companhia entende que a análise do atendimento a estes limites é uma
estimativa significativa. 4 Gestão de risco financeiro - 4.1 Fatores de
risco financeiro - As atividades da Companhia a expõem a riscos financeiros e regulatórios. O programa de gestão de risco global da Companhia se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca
minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de
2015, a Companhia não celebrou contratos que possam ser considerados como instrumentos derivativos. A gestão de risco é realizada pelo
setor financeiro da Companhia, segundo as políticas aprovadas pela
Diretoria. O setor financeiro da Companhia identifica, avalia e protege a
Companhia contra eventuais riscos financeiros. A Diretoria estabelece
princípios para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas. Risco de mercado - Esse risco é oriundo da possibilidade de a

Recife, 24 de maio de 2017
Companhia incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de
juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos
e financiamentos captados no mercado. A Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a
eventual necessidade de contratação de operações para proteger-se
contra o risco de volatilidade dessas taxas. Riscos regulatórios - As
atividades da Companhia, assim como de seus concorrentes são regulamentadas e fiscalizadas pela ANEEL. Qualquer alteração no
ambiente regulatório poderá exercer impacto sobre as atividades da
Companhia. Risco de crédito - O risco de crédito decorre de caixa e
equivalentes de caixa, depósitos em bancos e outras instituições financeiras, bem como de exposições de crédito, incluindo contas a receber
em aberto. Os recebíveis tem risco considerado baixo considerando as
características do cliente da Companhia (CCEE). Risco de liquidez
- É o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes
para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de
descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são
estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros,
sendo monitoradas diariamente pela área de Tesouraria. A tabela abaixo analisa os passivos financeiros da Companhia, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço
patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores divulgados
na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados.
Menos de Entre um e Acima de
um ano dois anos três anos
Em 31 de dezembro de 2016
Fornecedores
2.321
Partes relacionadas
12.238
11.218
49.951
Em 31 de dezembro de 2015
Fornecedores
8.994
Partes relacionadas
10.284
13.800
61.433
4.2 Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu
capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras
partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal
para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura de capital
da Companhia, a administração pode, ou propõe, nos casos em que os
acionistas têm de aprovar, rever a política de pagamento de dividendos,
devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender
ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente
com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com
base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à
dívida líquida expressa como percentual do capital total. dívida líquida,
por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço
patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa.
O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. Os
índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro:
2016
2015
Total das obrigações partes relacionadas: (Nota 9) 73.407 85.517
Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 7)
(337) (5.659)
Dívida líquida (a)
73.070 79.858
Total do patrimônio líquido
46.972 47.754
Total do capital (b)
120.042 127.612
Índice de alavancagem financeira - % (a / b)
61
63
4.3 Estimativa do valor justo - A Companhia não possui ativos ou
passivos mensurados a valor justo. Entretanto, pressupõe-se que os
saldos de caixa e equivalentes de caixa, das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a
perda (impairment) no caso de contas a receber, esteja próxima de
seus valores justos. 5 Reapresentação das Demonstrações Financeiras - A Companhia identificou, durante o exercício, a necessidade
de retificação de fatos relacionados a exercícios anteriores. A
reapresentação dos saldos foi efetuada para refletir a despesa financeira referente a cessão de recebíveis, a provisão para desmobilização
e o imobilizado. Seguem ajustes efetuados pela Companhia para apresentar o balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2015. Conciliação
do balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015:
31/12/2015 Ajustes
31/12/2015
Ativo circulante
10.878
10.878
Ativo não circulante
131.577
3.901
135.478
Total dos ativos
142.455
3.901
146.356
31/12/2015 Ajustes
31/12/2015
Passivo circulante
19.468
1.379
20.847
Passivo não circulante
74.303
3.452
77.755
Patrimônio líquido
48.684
(930)
47.754
Total dos passivos e patrimônio
142.455
3.901
146.356
Conciliação da demonstração de resultado do exercício em 31/
12/2015:
31/12/2015 Ajustes
31/12/2015
Despesas financeiras
(955)
(930)
(1.885)
Considerando que os ajustes foram todos relacionados ao exercício
de 2015, não se faz necessário a abertura da terceira coluna do balan
ço. 6 Instrumentos financeiros
2016
2015
Empréstimos e recebíveis
Caixa e equivalente de caixa (Nota 7)
337
5.659
Contas a receber (Nota 8)
7.612 10.214
Partes relacionadas
10
7.959 15.873
Outros passivos financeiros
Fornecedores (Nota 12)
2.321
8.994
73.407 85.517
Partes relacionadas
75.728 94.511
7 Caixa e equivalentes de caixa
2016
2015
Disponibilidades:
Caixa
8
8
Bradesco S.A.
1
Santander S.A.
5
10
12
19
Aplicações financeiras (a):
Santander S.A.
325
5.640
325
5.640
Total caixa e equivalentes de caixa
337
5.659
(a) As aplicações financeiras são remuneradas a uma taxa média de
101% do CDI, e por não haver restrições ao resgate antecipado dos
valores aplicados e sujeitas a um insignificante risco de mudança de
valor, as aplicações foram consideradas equivalentes de caixa.
8 Contas a receber
2016
2015
Contas a receber referente a venda de energia(b) 7.440 10.214
Ajuste de geração(c)
172
Total
7.612 10.214
Ativo circulante
7.612
4.824
Ativo não circulante
5.390
Total
7.612 10.214

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