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DOEPE - 30 - Ano XCIV• NÀ 95 - Página 30

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DOEPE 24/05/2017 - Pág. 30 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Poder Executivo ● 24/05/2017 ● Diário Oficial do Estado de Pernambuco

30 - Ano XCIV• NÀ 95

Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo

VENTOS DE SANTA BRÍGIDA IV ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A.
CNPJ sob o nº 17.875.122/0001-24
BALANÇO PATRIMONIAL
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
ATIVOS

31/12/2016

31/12/2015
(Reapresenta
do – Nota 5)

Circulantes
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 7)
214
Contas a receber (Nota 8)
7.791
Partes relacionadas (Nota 9)
10
Outros ativos (Nota 10)
194
Total dos ativos circulantes
8.209
Não Circulantes
Contas a receber (Nota 8)
Imobilizado (Nota 11)
117.993
Total dos ativos não circulantes
117.993
Total dos ativos
126.202
PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Circulantes
Fornecedores (Nota 12)
982
Contas a pagar
48
Contas a pagar – CCEE (Nota 13)
4.290
Partes relacionadas (Nota 9)
11.895
Obrigações fiscais e trabalhistas
22
Dividendos a pagar
319
Total dos passivos circulantes
17.556
Não Circulantes
Contas a pagar - CCEE (Nota 13)
769
Contas a pagar
2
Partes relacionadas (Nota 9)
60.276
Impostos diferidos
1.462
Provisão para desmobilização (Nota 14)
2.398
Total dos passivos não circulantes
64.907
Patrimônio Líquido
Capital social (Nota 15)
42.712
Reserva de lucros
1.027
Total do patrimônio líquido
43.739
Total dos passivos e patrimônio líquido
126.202
As notas explicativas da administração são parte
integrante das demonstrações financeiras.

5.026
5.193
146
10.365
6.308
123.869
130.177
140.542

8.119
115
9.998
1.544
232
20.008
74.675
2.398
77.073
42.712
749
43.461
140.542

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EXERCÍCIO
FINDO EM 31 DE DEZEMBRO
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
31/12/2016

Receita liquida da venda de
energia (Nota 16)
12.189
Custos de operação (Nota 17)
(8.121)
Lucro bruto
4.068
Despesas operacionais
Despesas gerais e administrativas (Nota 17) (412)
Outras despesas (Nota 17)
Total
(412)
Lucro operacional antes do
resultado financeiro
3.656
Resultado financeiro
Despesas financeiras (Nota 18)
(2.691)
Receitas financeiras (Nota 18)
862
Total
(1.829)
Lucro antes do imposto de renda
e da contribuição social
1.827
Imposto de renda e contribuição
social correntes e diferidos (Nota 21)
(1.462)
Lucro do exercício
365
Lucro do exercício por lote de
mil ações - R$ mil
0,01

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIO
FINDO EM 31 DE DEZEMBRO
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

31/12/2015
(Reapresenta
do – Nota 5)
7.411
(1.790)
5.621
(1.212)
(29)
(1.241)
4.380
(1.923)
966
(957)
3.423
(1.432)
1.991
0,04

2016

2015
(Reapresenta
do – Nota 5)

Lucro antes do imposto de renda
e da contribuição social
1.827
3.423
Ajustes para reconciliar o lucro do exercício
Depreciação e amortização
6.137
1.419
Variações de ativos e passivos
Contas a receber de cliente
3.710
(11.082)
Outros ativos
(48)
Fornecedores
(7.137)
(27.655)
Contas a pagar
(65)
115
Contas a pagar – CCEE
5.059
Obrigações fiscais e trabalhistas
(1.522)
1.517
Provisão desmobilização
2.398
Imposto de renda e contribuição social pagos
(1.432)
Caixa líquido gerado pelas (aplicado
nas) atividades operacionais
7.961
(31.297)
Fluxos de caixa das atividades
de investimentos
Adições ao imobilizado
(261)
(30.942)
Partes relacionadas-empréstimos concedidos (10)
Caixa líquido aplicado nas atividades
de investimentos
(271)
(30.942)
Fluxos de caixa das atividades
de financiamentos
Partes relacionadas - empréstimos
recebidos (pagos)
(12.502)
67.264
Caixa líquido gerado pelas (aplicado
nas) atividades de financiamento
(12.502)
67.264
Aumento (redução) de caixa e
equivalentes de caixa, líquidos
(4.812)
5.025
Caixa e equiv.de caixa no início do exercício 5.026
1
Caixa e equiv.de caixa no final do exercício
214
5.026
Aumento (redução) de caixa
e equivalentes de caixa, líquidos
(4.812)
5.025
As notas explicativas da administração são parte integrante das
demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Reservas de lucros Lucros/
Total do
Capital
Equalização (Prejuízos) patrimônio
social Legal dividendos acumulados líquido
Saldos em 1 de
janeiro de 2015
42.712
Lucro do exercício
(Reapresentado
- Nota 5)
Destinações:
Constituição
de reservas
Dividendos mínimos
obrigatórios
Saldos em 31 de
dezembro de 2015 42.712
Lucro do exercício
Destinações:
Constituição de
reservas (Nota 15)
Dividendos mínimos
obrigatórios
(Nota 15)
Saldos em 31 de
dezembro de 2016 42.712

-

-

(1.010)

41.702

-

-

1.991

1.991

49

700

(749)

-

-

-

(232)

(232)

49
-

700
-

365

43.461
365

18

260

(278)

-

-

-

(87)

(87)

67

960

-

43.739

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
1 Informações gerais - A Ventos de Santa Brígida IV Energias Renováveis S.A. –. (“Companhia”), é uma sociedade anônima de capital fechado
constituída com o objetivo específico de construção, instalação, implantação, operação, exploração e manutenção da central geradora eólica
denominada Brígida IV, no município de Paranatama, Estado de Pernambuco. A Companhia é controlada pela Ventos de SãoTomé Holding S.A
Em 25 de dezembro de 2015, a Companhia entrou em operação comercial conforme despacho nº 4.139 de 24 de dezembro de 2015 emitido pela
ANEEL. A Companhia possui junto à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL a seguinte autorização e registro de geração:
Eólica
Estado
Cidade Capacidade Instalada MW Energia Assegurada MWh/ano
Inicio
Término
Brígida IV Pernambuco Paranatama
27,2
122.841 Janeiro de 2016 Dezembro de 2036
A emissão destas demonstrações financeiras foi aprovada pela diretoria em 17 de abril de 2017.Capital circulante líquido - Em 31 de dezembro
de 2016, a Companhia apresentou capital circulante líquido negativo de R$ 9.347 (2015 - R$ 9.643), devido principalmente ao saldo entre partes
relacionadas e contas de ressarcimento (CCEE). A Companhia faz parte do Grupo Cubico e, em linha com os objetivos estratégicos, possui
acesso aos recursos necessários para honrar os compromissos da Companhia em caso de eventuais necessidades de caixa. A Companhia
possui compromisso formal de sua controladora de prover, caso necessário, suporte financeiro para o bom andamento de suas operações. (a)
Contrato de Energia de Reserva – CER - A Companhia firmou em 04 de agosto de 2014 um Contrato de Energia de Reserva – CER, na
modalidade de quantidade de energia elétrica com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”). Pelo referido contrato a
Companhia se compromete a vender a totalidade de sua energia gerada à CCEE, pelo prazo de 20 anos, a contar a partir de 1º de janeiro de
2016, ao preço de R$ 135,32 atualizados anualmente pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo – IPCA. A partir 1 de janeiro de 2016 a
Companhia passou a faturar um valor fixo, mensal, correspondente ao valor definido em contrato. Eventuais diferenças entre o valor recebido
e o valor de energia elétrica efetivamente gerada serão compensadas financeiramente. Os critérios de apuração são definidos contratualmente,
mediante um limite de tolerância entre a energia efetivamente gerada e a energia contratada. O limite contratual aceito, sem a incidência de
penalidades ou bônus, é equivalente ao fornecimento de 90% a 130% da energia contratada de um ano, apurada ao final de cada quadriênio.
Nestes casos, o desvio positivo ou negativo entre a energia fornecida e a energia contratada é reconhecida no ativo ou passivo, respectivamente,
mediante a aplicação do preço contratual vigente sobre o MWh apurado. Eventuais diferenças entre o fornecimento de energia elétrica e a
energia contratada serão compensadas a cada quadriênio contratual, sendo que o primeiro quadriênio encerra-se em 31 de agosto de 2019;
Caso a energia fornecida seja inferior a 90% da energia contratada, será aplicada a penalidade, equivalente a 15% do preço contratual vigente
sobre o montante em MWh que for inferior aos 90%. Caso a energia fornecida seja superior a 130% da energia contratada, a Companhia
receberá 70% sobre o valor do contrato que exceder aos 130%. Em ambos os casos, o acerto financeiro ocorre a partir de setembro do ano
corrente até agosto do ano subsequente, mediante liquidação das faturas mensais emitidas pela Companhia à CCEE. Excepcionalmente em
2016 esse período ocorreu de 1 de janeiro a 1 de setembro. Até 31 de dezembro de 2016 a Companhia não possui nenhum efeito significativo,
além dos valores já registrados, a ser reconhecido em decorrência dos critérios mencionados anteriormente. 2 Apresentação das informações contábeis e principais políticas contábeis adotadas - As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. O exercício social da Companhia se encerra no dia 31 de dezembro de cada ano. 2.1 Base de
preparação - As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da
Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior
complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras estão divulgadas
na Nota 3. (a) Demonstrações financeiras - As demonstrações financeiras da Companhia foram preparadas conforme as práticas contábeis
adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e evidenciam todas as informações relevantes próprias das
demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. Em função de não
haver outros resultados abrangentes nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, a Companhia não está apresentando a
demonstração do resultado abrangente nestas demonstrações financeiras. (b) Moeda funcional e de apresentação - As demonstrações
financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas estão em

milhares de Reais, exceto quando indicado em outra forma. 2.2 Caixa e
equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro
em caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de
alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses (com risco
insignificante de mudança de valor). 2.3 Contas a receber - As contas a
receber de clientes são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e,
subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do
método da taxa efetiva de juros. Na prática, são reconhecidas pela valorização da energia fornecida, em MWh, pela tarifa vigente do Contrato de
Energia de Reserva – CER (Nota 1). Caso a energia fornecida seja
inferior à energia contratada no período de apuração do Contrato de Energia de Reserva - CER, o valor excedente recebido é registrado como
adiantamento de clientes. 2.4 Imobilizado - Os itens do imobilizado são
demonstrados ao custo histórico de aquisição. O custo histórico inclui os
gastos diretamente atribuíveis necessários para preparar o ativo para o
uso pretendido pela administração, excluindo custos de financiamentos. A
Companhia inclui no valor contábil de um item do imobilizado o custo de
peças de reposição somente quando for provável que esse custo lhe proporcione futuros benefícios econômicos. A depreciação dos ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada limitada ao prazo de concessão,
a taxas anuais variáveis descritas na Nota 11, levando em consideração a
vida útil estimada dos bens. O valor contábil de um ativo é imediatamente
reduzido ao seu valor recuperável, quando o valor contábil do ativo é maior
do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.5). 2.5 Provisões para
perdas por impairment em ativos não financeiros - Os ativos que
estão sujeitos a amortização são revisados para a verificação de impairment
sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o
valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é
reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos
seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do
impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais
existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC). Os ativos não financeiros que tenham sido ajustado
por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma
possível reversão do impairment na data do balanço. 2.6 Fornecedores
- As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens
ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo
classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no
período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas
pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado
com o uso do método de taxa efetiva de juros. 2.7 Provisões - As provisões são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; (iii) e o valor possa ser estimado com segurança. Quando houver
uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquida-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um
todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe
de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor
presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos
específicos da obrigação. O aumento da obrigação em As notas explicativas
da administração são parte integrante das demonstrações
financeiras.decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.8 Capital social - As ações ordinárias e preferenciais
são classificadas no patrimônio líquido. 2.9 Reconhecimento de receita - A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a
receber pelo fornecimento de energia no curso normal das atividades da
Companhia. A receita é apresentada líquida de impostos. A Companhia
reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado
com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluam
para a Companhia e (iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para as atividades da Companhia. Na prática, a Companhia reconhece a receita decorrente do fornecimento de energia elétrica considerando o montante em MWh gerado e fornecido valorizados ao preço contratado.(a) Fornecimento de energia elétrica - As notas explicativas da
administração são parte integrante das demonstrações financeiras.A Companhia reconhece a receita decorrente do fornecimento de energia elétrica considerando o montante em MWh gerado e fornecido valorizados o
preço contratado. 2.10 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido -´As despesas fiscais do exercício compreendem o
imposto de renda e contribuição social corrente. O imposto é reconhecido
na demonstração do resultado. Os encargos do imposto de renda e contribuição social corrente são calculados com base nas leis tributárias em
vigor ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A Companhia adota o regime de lucro real. 3 Estimativas e julgamentos
contábeis críticos - A Companhia faz estimativas e estabelece premissas com relação ao futuro, baseada na experiência histórica e em outros
fatores, incluindo expectativas de eventos futuros. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos
resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco
significativo de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos
e passivos para o próximo exercício estão divulgadas abaixo.(a) Vida útil
econômica de ativos não financeiros - Conforme o OCPC 05 - Contratos de Concessão, para os bens integrantes da infraestrutura de geração vinculados aos contratos de concessão (uso do bem público) assinados após 2004, sob a égide da Lei n.º 10.848/04, que não tenham direito
à indenização no final do prazo da concessão no processo de reversão
dos bens ao poder concedente, esses bens, incluído terrenos, devem ser
amortizados com base na vida útil econômica de cada bem ou no prazo da
concessão, dos dois o menor, ou seja, a amortização está limitada ao
prazo da concessão. A administração reconhece a depreciação de seus
ativos imobilizados com base no menor prazo entre a concessão (Nota 1)
e nas vidas úteis estimadas de cada bem. (b) Conta de ressarcimento–
CCEE - A Conta de ressarcimento – CCEE reflete os efeitos sobre a
geração de energia fora dos limites de As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.tolerância
estabelecidos (energia efetivamente gerada e a energia contratada). Tais
variações fora dos limites implicam no registro por estimativa de ativos ou
passivos contratuais. A administração da Companhia entende que a análise do atendimento a estes limites é uma estimativa significativa. 4 Gestão de risco financeiro - 4.1 Fatores de risco financeiro - As atividades da Companhia a expõem a riscos financeiros e regulatórios. O programa de gestão de risco global da Companhia se concentra na
imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais
efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. Durante os
exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, a Companhia não
celebrou contratos que possam ser considerados como instrumentos derivativos. A gestão de risco é realizada pelo setor financeiro da Companhia, segundo as políticas aprovadas pela Diretoria. O setor financeiro da
Companhia identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais ris-

Recife, 24 de maio de 2017
cos financeiros. A Diretoria estabelece princípios para a gestão de
risco global, bem como para áreas específicas. Risco de mercado Esse risco é oriundo da possibilidade de a Companhia incorrer em
perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as
despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. A Companhia monitora continuamente as taxas de
juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de
contratação de operações para proteger-se contra o risco de
volatilidade dessas taxas. Riscos regulatórios - As atividades da
Companhia, assim como de seus concorrentes são regulamentadas e
fiscalizadas pela ANEEL. Qualquer alteração no ambiente regulatório
poderá exercer impacto sobre as atividades da Companhia. Risco de
crédito - O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa,
depósitos em bancos e outras instituições financeiras, bem como de
exposições de crédito, incluindo contas a receber em aberto. Os
recebíveis tem risco considerado baixo considerando as características do cliente da Companhia (CCEE). Risco de liquidez - É o risco
de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar
seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de
prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.
Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de
desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente
pela área de Tesouraria. A tabela abaixo analisa os passivos financeiros da Companhia, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do
vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não
descontados contratados.
Menos de Entre um e Acima de
Em 31 de dezembro de 2016 um ano dois anos três anos
Fornecedores
982
Partes relacionadas
11.894
12.682
47.594
Em 31 de dezembro de 2015
Fornecedores
8.119
Partes relacionadas
9.998
13.709
60.107
4.2 Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu
capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras
partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal
para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura de capital
da Companhia, a administração pode, ou propõe, nos casos em que os
acionistas têm de aprovar, rever a política de pagamento de dividendos,
devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender
ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente
com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com
base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à
dívida líquida expressa como percentual do capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço
patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa.
O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. Os
índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro:
2016
2015
Total das obrigações Partes Relacionadas
72.171 84.673
Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 7)
(214) (5.026)
Dívida líquida (a)
71.957 79.647
Total do patrimônio líquido
43.739 43.461
Total do capital (b)
115.696 123.108
Índice de alavancagem financeira - % (a / b)
62
65
4.3 Estimativa do valor justo - A Companhia não possui ativos ou
passivos mensurados a valor justo. Entretanto, pressupõe-se que os
saldos de caixa e equivalentes de caixa, das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a
perda (impairment) no caso de contas a receber, esteja próxima de
seus valores justos. 5 Reapresentação das Demonstrações Financeiras - A Companhia identificou, durante o exercício, a necessidade de retificação de fatos relacionados a exercícios anteriores. A
reapresentação dos saldos foi efetuada para refletir a despesa financeira referente a cessão de recebíveis, a provisão para desmobilização
e o imobilizado. Seguem ajustes efetuados pela Companhia para apresentar o balanço patrimonial de 31/12/2015. Conciliação do balanço
patrimonial em 31/12/2015:
31/12/2015 Ajustes
31/12/2015
Ativo circulante
10.365
10.365
Ativo não circulante
126.807
3.370
130.177
Total dos ativos
137.172
3.370
140.542
31/12/2015 Ajustes
31/12/2015
Passivo circulante
18.804
1.204
20.008
Passivo não circulante
73.816
3.257
77.073
Patrimônio líquido
44.552 (1.091)
43.461
Total dos passivos e patrimônio
137.172
3.370
140.542
Conciliação da demonstração de resultado do exercício em
31/12/2015:
31/12/2015 Ajustes
31/12/2015
Despesas financeiras
(1.064)
(859)
(1.923)
Considerando que os ajustes foram todos relacionados ao exercício
de 2015, não se faz necessário a abertura da terceira coluna do balan
ço. 6 Instrumentos financeiros
2016
2015
Empréstimos e recebíveis
Caixa e equivalente de caixa (Nota 7)
214
5.026
Contas a receber (Nota 8)
7.790
11.501
Partes Relacionadas (Nota 9)
10
8.014 16.527
Outros passivos financeiros
Partes Relacionadas (Nota 9)
72.171 84.673
Fornecedores (Nota 12)
982
8.119
73.153 92.792
7 Caixa e equivalentes de caixa
2016
2015
Disponibilidades:
Bradesco S.A.
10
1
Daycoval
4
Santander S.A.
13
4
23
9
Aplicações financeiras (a):
Bradesco S.A
9
Santander S.A.
191
5.008
191
5.017
Total caixa e equivalentes de caixa
214
5.026
(a) As aplicações financeiras são remuneradas a uma taxa média de
101% do CDI, e por não haver restrições ao resgate antecipado dos
valores aplicados e sujeitas a um insignificante risco de mudança de
valor, as aplicações foram consideradas equivalentes de caixa.
8 Contas a receber
2016
2015
Contas a receber referente a venda de energia(a) 7.611
11.501
Ajuste de geração(b)
180
Total
7.791
11.501
Ativo circulante
7.791
5.193
Ativo não circulante
6.308
Total
7.791
11.501

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