DOEPE 29/12/2017 - Pág. 6 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
6 – Ano XCIV • N0 243
Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo
Recife, 29 de dezembro de 2017
EDUCAÇÃO SEM FRONTEIRAS
Por trás das cortinas:
onde o show acontece
Kamila Alves
Conheça um pouco dos bastidores de quem faz acontecer o Programa Ganhe o Mundo.
uando se fala no
Programa Ganhe o Mundo
(PGM) é comum que surja
na mente as imagens de estudantes viajando, estudando uma segunda língua, as reuniões de orientações e todo o processo
que é realizado antes do
embarque, propriamente
dito. Mas nem só de glamour vive o PGM. Por trás
da cortina é onde o
“show” realmente acontece. Uma equipe de 12
pessoas é responsável por
todos os procedimentos no
que se refere ao Programa.
Cabe a essa equipe selecionar os candidatos ao intercâmbio internacional,
averiguar documentação,
acompanhar a realização
das etapas pelos estudantes, dar as orientações necessárias para que não
ocorra nenhum problema
durante a estada do estudante em outro país, acompanhar de perto os intercambistas no embarque,
voo e primeira semana de
intercâmbio no exterior,
dentre outras tarefas. De
uma sala decorada com
bandeiras de vários países
e sob a orientação de Renata Serpa, superintendente do PGM, onze pessoas
coordenam todas as operações: Ângela Melo, Daniella Nardon, Lyzandra
Gonçalves, Fabíola Lucena, Rosaly Lago, Edson
Lima, Marta Amorim, Jânia Milfont e Vitória Távora, Janayna Velozo e
Leilane Bezerra.
Há dois anos Renata
Serpa é superintendente do
Programa e para ela o
PGM é muito mais do que
curso e intercâmbio, é uma
oportunidade de crescimento promovida para estudantes que não teriam
essa chance fora do âmbito
escolar. “Ver a realização
dos alunos em conquista-
FOTO: ALYNE PINHEIRO/SEE
Q
rem novas oportunidades
me motiva a continuar, me
inspira a seguir fazendo
parte da vida deles”,
contou.
Daniella Nardon, gestora de intercâmbio, viveu
outra situação inesperada.
Durante o deslocamento
de um grupo de intercambistas, Dani enfrentou uma
espera de 12 horas numa
escala para o Canadá. Ao
chegar em Ontário, no país
destino, precisavam pegar
outro avião para ir à cidade
na qual os estudantes ficariam hospedados durante
um semestre letivo. Ao
chegar no aeroporto, um
atraso ocasionou mais uma
espera de 12 horas. “Ao
todo, foram mais de 24
horas de deslocamento do
Brasil para o Canadá e
durante esse trajeto os es-
“VER a realização
dos alunos em
conquistarem
novas
oportunidades me
motiva a continuar,
me inspira a seguir
fazendo parte da
vida deles”.
tudantes foram conversando e trocando experiências. No aeroporto eles
passaram a treinar o inglês
com os estrangeiros, acabaram chegando na casa
da família adotiva bem familiarizados e isso foi óti-
mo. Eles estavam nervosos com a demora para
chegar ao destino, mas as
brincadeiras e a descontração deles eram tantas que
aproveitaram aquele momento e transformaram
numa experiência boa”,
contou Daniella.
Assim como Dani e Renata, todos que trabalham
no Programa Ganhe o
Mundo sempre têm uma
história legal para contar e
o motivo disso é que o programa lida com pessoas.
(Renata Serpa superintendente
do PGM)