DOEPE 20/02/2018 - Pág. 18 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
18 - Ano XCV• NÀ 32
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO S.A. - CNPJ nº 10.835.932/0001-08
|
CVM nº 01436-2
6. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
2VFRPHQWiULRVGD$GPLQLVWUDomRVREUHRGHVHPSHQKRHFRQ{PLFR¿QDQFHLURHRUHVXOWDGRGDVRSHUDo}HVGHYHPVHUOLGRVHPFRQMXQWR
FRPDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVHQRWDVH[SOLFDWLYDV
6.1. EBITDA (LAJIDA)
$WHQGHQGRD,QVWUXomR&90QGHPRQVWUDPRVQRTXDGURDEDL[RDFRQFLOLDomRGR(%,7'$ VLJODHPLQJOrVSDUD/XFUR$QWHVGRV-XURV,PSRVWRV'HSUHFLDomRH$PRUWL]DomR/$-,'$ HFRPSOHPHQWDPRVTXHRVFiOFXORVDSUHVHQWDGRVHVWmRDOLQKDGRVFRPRVFULWpULRV
dessa mesma instrução:
Conciliação EBITDA R$ mil (1)
Lucro líquido
'HVSHVDV¿QDQFHLUDV
5HFHLWDV¿QDQFHLUDV
Imposto de renda
Amortização
EBITDA
2017
56.395
652.329
(364.988)
2.948
203.448
550.132
2016 Variação (R$)
(333)
56.728
879.143
(226.814)
(643.577)
278.589
13.819
(10.871)
180.620
22.828
429.672
120.460
Variação (%)
(17.035,44)
(25,80)
(43.29)
(78,67)
12,64
28,04
A CELPE apurou em 2017 o EBITDA de R$ 550.132 mil com aumento de 28,04%, equivalente a R$ 120.828 mil, em relação ao ano
anterior. A margem EBITDA em 2016 foi de 10,34%, apresentando um acréscimo de 1,25 p.p. em relação ao ano de 2016.
6.2. Resultado do Ano
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (em R$ mil)
Receita Bruta
Deduções da Receita Bruta
Receita Operacional Líquida
Custos de Bens e/ou Serviços Vendidos
Margem Operacinal Líquida
Gastos e Despesas Operacionais
Resultado do Serviço
Amortização / Depreciação
EBITDA
Resultado Financeiro
Resultado Operacional
IR e CSLL
Lucro (Prejuízo) do Período
2017
7.941.725
(2.623.316)
5.318.409
(4.607.557)
710.852
(364.168)
346.684
203.448
550.132
(287.341)
59.343
(2.948)
56.395
2016
7.208.925
(2.482.149)
4.726.776
(4.094.516)
632.260
(383.208)
249.052
180.620
429.672
(235.566)
13.486
(13.819)
(333)
2017 X 2016
732.800
(141.167)
591.633
(513.041)
78.592
19.040
97.632
22.828
120.460
(51.775)
45.857
10.871
56.728
10,17
5,69
12,52
12,53
12,43
(4,97)
39,20
12,64
28,04
21,98
340,03
(78,67)
-
6.3. Receita Operacional Bruta
RECEITA OPERACIONAL BRUTA (em R$ mil)
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Poder Público
Iluminação Pública
Serviço Público
Fornecimento Não Faturado
Fornecimento Faturado Mercado Cativo
Subvenção à tarifa social baixa renda
Total do Fornecimento de Energia
Receita de Uso da Rede - Mercado Livre
Câmara de Comercialização de Energia - CCEE
Valores a Receber da parcela A e Outros Itens Financeiros
Receita de construção da infraestrutura da concessão
Outras receitas
Receita Operacional Bruta
|
Companhia Aberta
Os custos e despesas operacionais em 2017 correspondem a R$ 4.971.725 mil contra R$ 4.477.724 mil apresentado em 2016, representando um acréscimo de R$ 494.001 mil, ou seja, aumento de 11,03%.
Contribuíram para esse resultado:
(I) Acréscimo de 22,85% no custo da energia elétrica comprada para revenda, em R$ 550.545 mil, decorrente principalmente dos fatores
descritos abaixo.
• Aumento com os custos variáveis do MCP (Mercado de Curto Prazo) em R$ 542.727 mil em relação a 2016, devido ao aumento do PLD
médio Nordeste, que saiu de R$/MWh 173,57 para R$/MWh 335,33 em 2017. Esse impacto é atribuído à parcela variável de térmicas,
TXHUHÀHWHRFXVWRGRDFLRQDPHQWRGHVVDVXVLQDVHDRFXVWRGRULVFRKLGUROyJLFRGDVXVLQDVUHSDFWXDGDV
• O custo de energia no custo prazo – PLD contribuiu com uma variação desfavorável de R$ 251.861 mil em 2017 em relação ao ano
DQWHULRUGHYLGRjQHFHVVLGDGHGHFRPSUDUHQHUJLDGRVPHVHVHPTXHD&(/3(¿FRXFRPGp¿FLWVQD&&(((PRHIHLWRGDUHFRQtabilização da SE PauFerro reduziu a despesa nesse mercado, fechando o ano com o valor positivo de R$ 104.725 mil na conta de custo.
• Aumento de R$ 29.443 mil com energia adquirida no contrato bilateral em função do reajuste tarifário de Termopernambuco.
Esse aumento foi compensado parcialmente pela:
• Redução de R$ 131.001 mil nos custos de energia adquirida através do ambiente regulado – ACR, em função do Mecanismo de ComSHQVDomRGH6REUDVH'p¿FLWV 0&6'(1 TXHSRVVLELOLWRXDUHGXomRGDVREUHFRQWUDWDomRGD&(/3(
• Contribuição favorável de R$ 17.716 mil em função da realocação das Cotas, apesar do aumento das tarifas.
• Variação positiva de R$ 70.277 devido ao crédito de PIS e COFINS
• Contribuição favorável de R$ 34.871 mil referente ao ressarcimento de energia e encargos de energia de reserva – EER, devido ao descumprimento das usinas em relação aos despachos solicitados pelo ONS e em função da alta do PLD que provoca um efeito favorável no ERR.
(II) Encargos de uso do sistema de transmissão, variação favorável de R$ 11.536 mil, decorrente principalmente pelo, (a) redução de 57%
do custo do ESS – encargo de serviço do sistema – equivalente a R$ 60.103 mil quando comparado com 2016, devido ao aumento de
acionamento de usinas térmicas, deixando a geração mais perto da Carga; (b) da variação favorável de R$ 114.011 mil do encargo de
energia de reserva – ERR em função da alta do PDL, provocando uma contabilização positiva redutora do custo em 2017 e (c) aumento
do custo com o encargo de rede básica no valor de R$ 154.948 mil devido ao reajuste tarifário da Rede Básica em julho de 2017.
(III) Redução de R$ 72.839 mil equivalente a 9,5% no Custo de Construção de Infraestrutura da Concessão, sem impacto no resultado,
pois temos a contrapartida da receita no mesmo valor.
(iv) Em relação aos custos e despesas gerenciáveis tivemos uma melhora de 2,6% quando comparados com 2016, impactado principalPHQWHSHODTXHGDQDV3URYLV}HV/tTXLGDVHPUHODFLRQDGDVDVUHYHUV}HVQDFODVVHUHVLGHQFLDOSRUFRQVHTXrQFLDGDLQWHQVL¿FDomR
das ações de cobrança com foco na PCLD (aumento no volume de cortes, em média 49 mil/mês, em 2016 para 55 mil/mês em 2017
e crescimento das baixas administrativas em 2017, de 3,5 mil/mês para 4,4 mil/mês), na classe Comercial devido à negociação com o
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) e nas demais classes impactadas pela reversão de R$ 22,2 milhões.
6.6. Resultado Financeiro
RESULTADO FINANCEIRO (em R$ mil)
2017
2.953.761
557.741
1.577.209
253.082
362.167
192.893
212.083
2.491
6.111.427
347.800
6.459.227
238.903
154.076
265.958
691.074
132.487
7.941.725
2016
2.698.456
683.214
1.508.962
224.489
339.101
162.933
197.298
(10.724)
5.803.729
334.624
6.138.353
194.208
192.723
(185.293)
763.913
105.021
7.208.925
2017 X 2016
R$
255.305
(125.473)
68.247
28.593
23.066
29.960
14.785
13.215
307.698
13.176
320.874
44.695
(38.647)
451.251
(72.839)
27.466
732.800
%
9,46
(18,37)
4,52
12,74
6,80
18,39
7,49
(123,23)
5,30
3,94
5,23
23,01
(20,05)
(243,53)
(9,53)
26,15
10,17
Recife, 20 de fevereiro de 2018
5HQGDGHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
-XURVFRPLVV}HVHDFUpVFLPRPRUDWyULR
Encargos de dívida, variações monetárias e cambiais
,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRV
Atualização provisão para contingências / depósitos judiciais
5HPXQHUDomR¿QDQFHLUDGDSDUFHOD$HRXWURVLWHQV¿QDQFHLURV
Obrigações pós emprego
2XWUDVUHFHLWDV GHVSHVDV ¿QDQFHLUDVOtTXLGDV
Resultado Financeiro Líquido
2017
33.141
32.240
(201.008)
(41.437)
(33.930)
(11.999)
(26.166)
(38.182)
(287.341)
2017 X 2016
R$
%
14.001
73,15
(1.990)
(5,81)
(181.992)
957,05
159.090
(79,34)
(8.697)
34,47
(12.134)
(8.988,15)
(1.436)
5,81
(18.617)
95,15
(51.775)
21,98
2016
19.140
34.230
(19.016)
(200.527)
(25.233)
135
(24.730)
(19.565)
(235.566)
$&RPSDQKLDDSUHVHQWRXXPUHVXOWDGR¿QDQFHLUROtTXLGRQHJDWLYRGH5PLOHPFRQWUD5PLOHPUHSUHsentando um aumento de 21,98%.
Contribuíram para esse resultado:
L 9DULDomRSRVLWLYDGDUHQGDGHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDVHP5PLOGHFRUUHQWHSULQFLSDOPHQWHGRDXPHQWRQRVDOGRPpGLRGDV
disponibilidades em relação ao mesmo período ano anterior.
(ii) Encargos de dívida, variações monetárias, cambiais sofreram uma variação líquida desfavorável de R$ 22.902 mil, decorrente da
combinação dos seguintes efeitos: (i) Aumento no volume da dívida impactando negativamente em R$ 93.984 mil; (ii) Aumento dos juros
LQFRUSRUDGRVDRVLQYHVWLPHQWRV -XURVVREUH2EUDVHP$QGDPHQWR±-2$ TXHUHSUHVHQWDPXPHIHLWRSRVLWLYRGH5PLO LLL $V
variações dos indexadores e moedas dos contratos representaram um efeito positivo de R$ 91.054 mil; (iv) o reconhecimento do Custo
de Transação representou um impacto negativo de R$ 10.986 mil e
A Companhia apresentou em 2017 uma Receita Bruta de R$ 7.941.725 mil, representando um acréscimo de 10,17% em relação ao valor
LLL 9DULDomRIDYRUiYHOGH5PLOGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVHGHULYDWLYRVGHFRUUHQWHGDYRODWLOLGDGHGRGyODU
de R$ 7.208.925 mil registrado em 2016.
(iv) Variação desfavorável da atualização da provisão para contingências / depósitos judiciais de R$ 8.697 mil em 2017 em relação ao
Os fatores determinantes pelo aumento da Receita Bruta foram:
ano anterior, devido, principalmente, pela provisão de uma contingência na ordem de R$ 10milhões (principal + juros) ocorrida no terceiro
(i) Aumento da receita de fornecimento faturado do mercado cativo em R$ 307.698 mil. Essa variação considera a contribuição positiva do
WULPHVWUHGHHQmRYHUL¿FDGDQRPHVPRSHUtRGRGRDQRDQWHULRU
Fornecimento Não Faturado no valor de R$ 13.215 mil. Se desconsiderarmos essa linha temos uma variação positiva de R$ 294.483 mil
Índice
2016
2017
p.p
equivalente a um aumento de 5%. Os dois principais efeitos que contribuem com essa queda estão detalhados a seguir:
• &RPD5HYLVmR7DULIiULD3HULyGLFDDSOLFDGDDSDUWLUGHDEULOGHpYHUL¿FDGRXPLQFUHPHQWRPpGLRSHUFHELGRSHORFRQVXPLGRUQD
CDI
14,00%
9,93%
- 4,07
tarifa de 7,62%. Além disso, a predominância da bandeira tarifária vermelha em 2017, variando entre o patamar 1 e 2, , incidiu uma receita
7-/3
7,50%
7,00%
- 0,50
adicional para as empresas e um custo adicional para os consumidores. O mesmo não ocorreu em 2016, quando predominou a bandeira
IPCA
6,29%
2,95%
- 3,34
verde. A tarifa média faturada em 2017 em relação a 2016 contribuiu com um efeito preço positivo de R$ 555.887 mil
DÓLAR
3,2591
3,3080%
0,05
• Em compensação a redução do volume de energia distribuída foi de 4,49% no mercado cativo, contribuindo com um efeito volume negativo de R$ 261.404 mil, com destaque para a queda da classe industrial que impactou negativamente a Receita de Fornecimento em R$ 7. ESTRUTURA DE CAPITAL
125.473 mil, com a migração dos clientes industriais do mercado cativo para o mercado livre e, também, pela baixa produção industrial. 3HU¿OGD'tYLGD
(ii) O aumento na receita de uso de rede do consumidor livre no valor de R$ 44.695 mil, em virtude, principalmente, da migração de clien- 'HDFRUGRFRPVXD3ROtWLFD)LQDQFHLUDD&(/3(EXVFDSHUPDQHQWHPHQWHRDORQJDPHQWRHDGLYHUVL¿FDomRGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV
tes industriais para o mercado livre, contribuiu com um aumento do consumo em 450 GWh, representando um crescimento de 21,18%. Em dezembro de 2017, a CELPE contava com 80% da dívida contabilizada no longo prazo e 20% no curto prazo.
(iii) Na conta “Valores a Receber de Parcela A e Outros Itens Financeiros” a variação positiva de R$ 451.251 mil entre 2017 e 2016 é
resultante do aumento da constituição ativa no valor de R$ 359.578 mil, e do aumento da amortização ativa no valor de R$ 92.285 mil,
com base nos saldos homologados pela ANEEL nos reajustes tarifários de 2017 e 2016.
• Em 2017, a conta contábil dos “Valores a Receber de Parcela A e Outros Itens Financeiros” apresentou o valor ativo de R$ 265.958 mil,
sendo composto da constituição dos ativos de R$ 272.137 mil decorrentes os custos realizados acima da cobertura tarifária e R$ 6.180
mil referente à reversão passiva da Parcela A.
O aumento da Receita foi compensado parcialmente pela:
(i) A variação negativa de 20%, no valor de R$ 38.647 mil, na venda de energia de curto prazo na Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica “CCEE”, em função da redução do nível de exposição contratual da CELPE.
(ii) Redução de R$ 72.839 mil equivalente a 9,5% na Receita de Construção de Infraestrutura da Concessão, sem impacto no resultado,
pois temos a contrapartida de custos no mesmo valor.
6.4. Deduções da Receita Bruta
A variação positiva da Receita Bruta foi parcialmente compensada pelo aumento de R$ 141.167 mil nas Deduções da Receita Bruta em
relação ao mesmo período do ano anterior devido ao efeito líquido dos seguintes impactos:
(i) Aumento de 5,89% dos impostos sobre a receita no valor de R$ 117.597 mil devido ao aumento do faturamento.
(ii) Aumento de 4,85%, no valor de R$ 23.570 mil nos encargos setoriais, devido principalmente, (i) a variação do encargo da conta centra- 1RDQRGHDGtYLGDEUXWDFRQVROLGDGDGD&(/3(LQFOXLQGRHPSUpVWLPRVGHErQWXUHVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVHHQFDUJRVHUDGH
lizadora dos recursos de bandeiras tarifárias - CCRBT referente ao maior montante repassado à conta centralizadora em 2017 em relação R$ 3.136 milhões apresentando um incremento de 41,1% em relação a dezembro de 2016.
a 2016. A variação de R$ 73.274 mil na conta CCRBT é consequência de um custo maior de energia reconhecido no período, em que 7.2. Cronograma de Vencimento
predominou a bandeira vermelha, enquanto em 2016 a predominância foi a bandeira verde. (ii) Compensando parcialmente o aumento 2JUi¿FRDEDL[RDSUHVHQWDRFURQRJUDPDGHYHQFLPHQWRVGHSULQFLSDOHMXURVGDGtYLGDXWLOL]DQGRDVFXUYDVIRUZDUGGHPHUFDGRSDUDRV
GHVVHFXVWRYHUL¿FDVHXPDUHGXomRGD&'(HP5PLO
indexadores e moedas atrelados ao endividamento da Companhia vigente em 31 de dezembro de 2017. Sendo assim, as informações
A Receita Operacional Líquida registrou um aumento de R$ 591.633 mil, sendo R$ 5.318.409 mil em 2017 e R$ 4.726.776 mil no ano anterior. DSUHVHQWDGDVDEDL[RGLIHUHPGDVGRFURQRJUDPDGHYHQFLPHQWRVDSUHVHQWDGRQDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVGHGHGH]HPEURGH
DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (em R$ mil)
IMPOSTOS (ICMS / PIS / COFINS / ISS)
ENCARGOS SETORIAIS
Conta de desenvolvimento energético - CDE
Encargos do Consumidor - CCRBT
Outros (FNDCT / EPE / PROINFA / TFSEE / PEE / P&D)
(-) Dedução da receita bruta
2017
2016
(2.114.101)
(509.215)
(369.098)
(88.815)
(51.302)
(2.623.316)
(1.996.504)
(485.645)
(420.807)
(15.541)
(49.297)
(2.482.149)
2017
2016
(2.959.484)
(199.531)
(10.407)
(3.169.422)
(296.686)
(33.340)
(411.179)
(203.448)
(109.364)
(42.837)
(691.074)
(14.375)
(1.802.303)
(4.971.725)
(2.408.939)
(211.067)
(7.235)
(2.627.241)
(243.826)
(24.918)
(421.310)
(180.620)
(132.364)
(41.804)
(763.913)
(41.728)
(1.850.483)
(4.477.724)
2017 X 2016
R$
(117.597)
(23.570)
51.709
(73.274)
(2.005)
(141.167)
2017, que considera os índices e moedas realizados no encerramento do período e não as projeções de mercado.
%
5,89
4,85
(12,29)
471,49
4,07
5,69
6.5. Custos e Despesas Operacionais
CUSTOS E DESPESAS (em R$ mil)
Energia Elétrica Comprada para Revenda
(QFDUJRVGH8VRGR6LVWHPDGH7UDQVPLVVmR
Combustível para produção de energia
Não-gerenciáveis
Pessoal e Administradores
Material
Serviços de terceiros
Depreciação e amortização
Provisões Líquidas - PCLD
Provisões Líquidas - Contingências
Custo de Construção
Outros
Gerenciáveis
Total
2017 X 2016
R$
%
(550.545)
22,85
11.536
(5,47)
(3.172)
43,84
(542.181)
20,64
(52.860)
21,68
(8.422)
33,80
10.131
(2,40)
(22.828)
12,64
23.000
(17,38)
(1.033)
2,47
72.839
(9,53)
27.353
(65,55)
48.180
(2,60)
(494.001)
11,03
8. PRÁTICAS DE GESTÃO
8.1. Estrutura de Governança
As práticas de Governança Corporativa do Grupo Neoenergia buscam assegurar a transparência e a equidade nos negócios, bem como
o respeito aos direitos das partes interessadas. O modelo permite o aproveitamento da sinergia dos negócios entre as empresas que
LQWHJUDPR*UXSRHDXQL¿FDomRGHSURFHVVRVSUiWLFDVHSROtWLFDV$HVWUXWXUDGHJRYHUQDQoDpFRPSRVWDSRU&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomR
Conselho Fiscal e Diretoria Executiva, com o apoio de Comitês que contribuem para as deliberações e tomadas de decisão. O Acordo
de Acionistas da Neoenergia orienta a atuação dos conselheiros e estabelece cláusula para abstenção de voto sobre temas que possam
UHSUHVHQWDUFRQÀLWRGHLQWHUHVVHV
Conselho de Administração
É integrado por quatro membros, e seus respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, com mandato de dois anos,
sendo permitida a reeleição. Todos indicados pela Neoenergia.
As atribuições do Conselho incluem a orientação geral dos negócios e a eleição e destituição dos diretores. Os membros se reúnem
bimestralmente para avaliar os desempenhos econômico, ambiental e social da companhia. Os integrantes podem ainda se reunir extraordinariamente quando convocados pelo presidente ou pela maioria dos membros.