DOEPE 14/04/2018 - Pág. 29 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Recife, 14 de abril de 2018
FIABESA GUARARAPES - CONTINUAÇÃO
NOTA 17. DEPÓSITOS JUDICIAIS E PROVISÃO PARA
RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS:
Depósitos judiciais
2017
2016
Trabalhistas
238.711
170.233
Tributos federais
42.289
ICMS FEEF (a)
1.484.980
349.728
Aduana Braskem (b)
235.648
235.648
2.001.628
755.609
Provisão para riscos tributários,
cíveis e trabalhistas:
Tributos federais (c)
14.935.112 16.950.035
Trabalhistas (d)
921.000
731.615
15.856.112 17.681.650
(a)Refere-se aos valores dos depósitos judiciais efetuados
no Fundo de Equilíbrio Fiscal, que ora vem sendo
questionado na justiça; (b) Refere-se aos valores dos
depósitos judiciais referente a importação de matériaprima,
efetuada à Braskem S.A., sendo apreendido pela Aduana
do Brasil, liberado, em 14 de agosto de 2014, mediante
liminar judicial; (c) Refere-se aos processos judiciais no
âmbito do COFINS, PIS e Ressarcimento de IPI. (d)
Refere-se aos processos judiciais de natureza trabalhista.
A movimentação anual da provisão para contingências
está demonstrada conforme segue:
2017
2016
Saldos iniciais em 01/01
17.684.650
Pagamento
(245.686)
Constituição de provisão
189.385 17.681.650
Reversão da provisão (a)
(1.769.237)
Saldos finais em 31/12
15.856.112 17.681.650
(a) Correspondente a reversão do valor da provisão
relacionada ao processo do Auto de Infração No
10480.727675/2016-73 do IPI, conforme Resolução
favorável da Receita Federal do Brasil em 16/08/2017.
NOTA18. IRPJ e CSLL:
2017
2016
Resultado do ex. antes da trib. 8.235.692
7.666.326
Alíquota fiscal combinada
34%
34%
Crédito fisc. calculado c/ base
nas alíq. nominais combinadas(2.800.135) (2.606.551)
Reconciliação p/ taxas efetivas:
Despesas não dedutíveis
(11.323)
(11.354)
Equivalência patrimonial
(33.852)
Crédito presumido de ICMS
3.793.627
3.666.941
Total das adições e exclusões 3.782.304
3.621.735
IRPJ e CSLL - Correntes
982.169
1.015.184
Créditos de IRPJ e CSLL,
apurados pelos lucro real
982.169
1.015.184
Refere-se a conciliação da despesa calculada pela
aplicação das alíquotas fiscais combinadas da despesa
de Imposto de Renda e Contribuição Social (IRPJ e CSLL),
debitada no resultado do exercício. NOTA 19.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO:19.1.Capital social - O capital
social subscrito e integralizado é de R$ 111.917.998
dividido em 173.796.325 ações nominativas, sem valor
nominal, das quais 122.301.665 são ordinárias com direito
a voto e 20.496.307 são preferenciais classe “A” e
30.998.353 classe “B” sem direito a voto; 19.2. Aumento
do capital social - (a) Reunião de Conselho de
Administração em 14 de fevereiro de 2017 - Foi aprovado
oaumento do capital social da Sociedade em R$ 5.880.227,
mediante a emissão de 17.793.604 ações ordinárias, sem
valor nominal, ao preço de R$ 0,33046857 cada. Como
consequência, o capital social passou de R$ 102.989.125
para R$ 108.869.352, dividido em 166.671.780 ações
nominativas, sem valor nominal, sendo 115.177.120 ações
ordinárias com direito a voto, 20.496.307 ações
preferenciais classe “A” sem direito a voto e 30.998.353
ações preferenciais classe “B” sem direito a voto; (b)
Assembléia Geral Extraordinária de 28 de novembro de
2017 - Foi aprovado o aumento do capital social da
Sociedade no valor de R$ 3.533.183, mediante emissão de
8.256.887 ações ordinárias normativas, sem valor nominal,
ao preço de R$ 0,42790742 cada, em função da
incorporação das sociedades Fiabesa Alagoas S.A. e
Pavesa S.A. Como consequência, o capital social passou
de R$ 108.869.352 para R$ 112.402.535, dividido em
174.928.667 ações nominativas, sem valor nominal, sendo
123.434.007 ações ordinárias, 20.496.307 ações
preferenciais classe “A” e 30.998.353 ações preferenciais
classe “B”; 19.3. Redução do capital social - Também,
na Assembleia Geral Extraordinária de 28 de Novembro
de 2017 foi aprovada a redução do capital no montante de
R$ 484.537, com o cancelamento de 1.132.342 ações
ordinárias, sem valor nominal. Assim, a Fiabesa
Guararapes S.A. passou a ter um capital de R$111.917.998,
dividido em 173.796.325 ações nominativas, sem valor
nominal, sendo 122.301.665 ações ordinárias, 20.496.307
ações preferenciais classe “A” e 30.998.353 ações
preferenciais classe “B”. (c) Composição do Capital
Social: A composição do capital social está distribuída
entre os acionistas da seguinte forma:
Número de Ações
Acionistas
2017
2016
Ações Ordinárias
Paulo Tenório Maranhão
3
2
Christina de Azevedo Maranhão
3
2
Tarcicia de Azevedo Maranhão
762.426
71.801
Gerson de Albuq. Maranhão
773.732
71.801
Arthur de Azevedo Maranhão
773.732
71.801
Nelson Luiz Nadler Moreira
3
2
Ipanema Empreend. S.A.
119.991.766 97.168.107
122.301.665 97.383.516
Ações Preferenciais-Classe A
Tarcicia de Azevedo Maranhão 3.398.751
Gerson de Albuq. Maranhão
3.398.751
-
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
Arthur de Azevedo Maranhão
3.398.751
Ipanema Empreendimentos S.A. 9.500.464
Outros
799.590
Finor
- 20.496.307
(a) 20.496.307 20.496.307
Ações Preferenciais-Classe B
Ipanema Empreend. S.A.
30.998.353 30.998.353
30.998.353 30.998.353
173.796.325 148.878.176
(a) Durante o exercício de 2017, a participação do capital
social do FINOR foi colocada em oferta pública, através
de 3 (três) leilões ocorridos em 25/07, 28 /12/ e 29 de
novembro de 2017. Esta participação do FINOR foi
adquirida pelos acionistas da Fiabesa Guararapes S.A. e
outros acionistas minoritários. As participações dos
acionistas minoritários foram adquiridas, posteriormente,
pelos acionistas da Fiabesa Guararapes S.A. em 2018.
Vide Nota no. 26.19.4 - Reservas de lucros: Do lucro de
cada exercício serão deduzidos, antes de qualquer
participação, os prejuízos acumulados e as provisões para
imposto de renda e contribuição social e outros que forem
determinados e/ou autorizados por lei. O saldo
remanescente, que constituirá no lucro líquido do
exercício, dar-se-á a destinação de acordo com a ordem:
(i) 5% serão aplicados na constituição da Reserva Legal,
que não excederá 20% do capital social e que poderá ser
dispensada nos demais casos expressos em lei; (ii) 25%,
no mínimo, para pagamento de dividendo obrigatório aos
acionistas em geral e (iii) o saldo restante terá destinação
prevista em Assembleia Geral; 19.5 Incentivos fiscais Imposto de Renda (IRPJ e CSLL): A Sociedade goza de
redução de 75% do imposto de renda calculado sobre o
lucro da atividade operacional no período de 2008 a 2017,
e da concessão dos benefícios previstos no PRODEPE –
Programa de Desenvolvimento Econômico de
Pernambuco, com relação ao ICMS incidente sobre as
vendas de sua produção com validade até 07/2028. Até 31/
12/2017, estas subvenções eram classificadas diretamente
como Reservas de Capital. A partir de 2008, conforme Lei
nº 11.638/07, que altera a Lei Nº 6.404/1976, os valores
dos incentivos fiscais passaram a transitar pelo resultado
do exercício para posterior constituição da respectiva
Reservas de Lucros. Desde 31 de dezembro de 2009, o
lucro líquido da Sociedade vem sendo menor que o incentivo
fiscal do ICMS. Consequentemente, os valores relativos
ao incentivo fiscal do ICMS - PRODEPE não foram
revertidos para a Reserva de Incentivos Fiscais-ICMS.
19.5 Incentivos fiscais - IRPJ e CSLL: A Sociedade
goza de redução de 75% do imposto de renda calculado
sobre o lucro da atividade operacional no período de 2008
a 2017, e da concessão dos benefícios previstos no
PRODEPE – Programa de Desenvolvimento Econômico
de Pernambuco, com relação ao ICMS incidente sobre as
vendas de sua produção com validade até 07/2028. Até 31
de dezembro de 2017, estas subvenções eram
classificadas diretamente como Reservas de Capital. A
partir de 2008, conforme Lei nº 11.638/07, que altera a Lei
Nº 6.404/1976, os valores dos incentivos fiscais passaram
a transitar pelo resultado do exercício para posterior
constituição da respectiva Reservas de Lucros. Desde 31
de dezembro de 2009, o lucro líquido da Sociedade vem
sendo menor que o incentivo fiscal do ICMS.
Consequentemente, os valores relativos ao incentivo fiscal
do ICMS - PRODEPE não foram revertidos para a Reserva
de Incentivos Fiscais-ICMS. 19.6. Ajustes de exercícios
anteriores: Os ajustes de exercícios anteriores são
decorrentes de erro imputável a exercício anterior ou a
mudança de critérios contábeis, se referem aos seguintes:
2017
2016
Provisão p/ riscos tributários,
cíveis e trabalhistas (a)
(1.579.852) 16.950.035
Outros
(475.257)
625.468
(2.055.109) 17.575.503
(a) Refere-se as constituições das provisões para riscos
tributários, cíveis e trabalhistas e reversões devidos a
processos judiciais no âmbito do COFINS, PIS e
Ressarcimento de IPI. A Administração da Sociedade optou
por não proceder ao ajuste de forma retrospectiva e à
reapresentação das demonstrações contábeis por
entender que o efeito de sua aplicação é imaterial,
conforme permitido no CPC 23 – Políticas contábeis,
Mudanças de Estimativas e Retificação de Erros.
NOTA 20. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA:
Receita Operacional Bruta
2017
2016
Venda de produtos - interno 173.396.020 161.916.098
Venda de produtos - externo
4.374.034
4.569.388
Revenda de mercadorias
9.754.514
8.698.840
187.524.568 175.184.326
(-) Deduções
Impostos sobre vendas
(43.613.905) (39.069.379)
Devoluções
(1.093.957)
(996.788)
(44.707.862) (40.066.167)
Receita operacional líquida 142.816.706 135.118.159
NOTA 21. CUSTOS DAS VENDAS:
2017
2016
Insumos
(79.919.626) (74.350.101)
Gastos gerais de fabricação (39.984.122) (38.975.730)
(119.903.748) (113.325.831)
NOTA 22. GERAIS E ADMINISTRATIVAS:
2017
2016
Comissão
(6.100.309) (4.353.158)
Fretes
(6.366.066) (5.280.933)
Serviços prestados - PJ
(3.333.246) (1.705.328)
Depreciação
(2.952.960) (2.577.577)
Outras despesas
(4.897.668) (6.338.303)
(23.650.249) (20.255.299)
NOTA 23. OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS:
2017
2016
Recuper. de crédito tribut. (a)
460.211
60.626
Doações e subv. p/ invest. (b) 11.157.725 10.785.121
Resultado na venda de imobil.
(5.044)
(21.529)
Perda na alienação de invest.
(37.745)
Outras receitas
173.494
2.480
11.786.386 10.788.953
(a) Corresponde a créditos fiscais registrados em PER/
DCOMP. Os valores correspondem ao incentivo fiscal de
ICMS-PRODEPE, concedido pelo Estado de PE. O
controle contábil deste benefício; (b) Os valores
correspondem ao incentivo fiscal de ICMS - PRODEPE,
concedido pelo Estado de PE. O controle contábil deste
benefício está apresentado na Nota Explicativa nº 19 (d),
referente a Reserva de Incentivo Fiscal - ICMS. NOTA 24.
INSTRUMENTOS FINANCEIROS: (a) Considerações
Gerais: A Sociedade pratica operações caracterizadas
como instrumentos financeiros para administrar a disponibilidade financeira de suas operações e suprir as suas
necessidades de caixa, todas registradas em contas
operacionais. Para estimar o valor de mercado de seus
instrumentos financeiros mais relevantes, a Administração da Sociedade utilizou as seguintes premissas: Caixa
e equivalentes de caixa está apresentado ao seu valor de
mercado, que se assemelha ao seu valor contábil. Empréstimos e financiamentos encontram-se atualizados na
forma contratada até 31/12/2017 e 2016. Em 31/12/2017 e
2016, não existiam diferenças significativas entre os valores contábeis e os de mercado dos instrumentos financeiros. Com base na avaliação de riscos da administração da
Sociedade, não foram contratadas operações envolvendo
instrumentos financeiros derivativos com propósitos de
especulação. (b) Fatores de Riscos: Os principais fatores de risco inerentes às operações da Sociedade podem
ser assim identificados; (i) Riscos de volatilidade do preço: A Sociedade está exposta aos riscos decorrentes das
flutuações no preço e volume de vendas. Esse risco é
minimizado pela Sociedade pela compatibilidade entre os
títulos emitidos e os recebíveis que lhes dão lastros. A
Sociedade mantém políticas de monitoramento e gestão
de riscos, revisadas anualmente e aprovadas pela
Administração. A Administração realiza análises de
tendência regular do setor para garantir que as
estratégias operacionais estão em linha com o mercado e
assegurar que os volumes projetados de produção são
coerentes com a demanda esperada; (ii) Risco de taxa de
juros: Decorrente da possibilidade de a Sociedade vir a
incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de
juros e indexadores, que aumentam as despesas
financeiras relativas a empréstimos e financiamentos
captados no mercado ou diminuem a receita financeira
relativas às aplicações financeiras da Sociedade. A
Sociedade monitora de forma contínua as taxas de mercado
com objetivo de avaliar a eventual necessidade de
contratação de derivativos para se proteger contra o risco
de volatilidade dessas taxas; (iii) Risco de liquidez: É o
risco da Sociedade encontrar dificuldades em cumprir
com as obrigações relacionadas com os seus passivos
financeiros, que são liquidados com pagamentos à vista
ou com outro ativo financeiro. A previsão de fluxo de caixa
é preparada periodicamente pela Sociedade, mediante a
qual são monitoradas as necessidades de liquidez para
assegurar a disponibilidade de caixa para atender às
necessidadesoperacionais. NOTA 25. COBERTURA DE
SEGUROS: A Fiabesa Guararapes S.A. possui um
programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de
delimitá-los, contratando no mercado de coberturas
compatíveis com o seu porte e operação. As coberturas,
relativas as instalações em sua rede, foram contratadas
por montan tes co nsider adas suficie ntes p ela
Administração da Sociedade para cobrir tais eventuais
sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os
riscos envolvidos em suas operações. Em 31/12/2017, o
montante do prêmio contratado pela Sociedade é de R$
59.147.443. NOTA 26. EVENTOS SUBSEQUENTES: No
início de 2018, os acionistas controladores (pessoas
físicas), da Fiabesa Guararapes S.A. adquiriram um total
de 799.590 ações, por R$ 389.899, das ações que se
encontravam em poder dos acionistas minoritários,
passando a ter o controle total da Sociedade.
DIRETORIA
Paulo Tenório Maranhão - Presidente; Gerson de
Albuquerque Maranhão Neto - Dir. Administrativo; Arthur
de Azevedo Maranhão; Tarcicia de Azevedo Maranhão Diretores Superintendentes.
Fábio Luiz dos Santos - TC. CRC/PE 016.821/0-5
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
AS DEMONTRAÇÕES CONTÁBEIS
Aos Acionistas e Diretores da Fiabesa Guararapes S.A.
Opinião com ressalvas: Examinamos as demonstrações
contábeis da Fiabesa Guararapes S.A., que compreendem
o balanço patrimonial em 31/12/2017, e as respectivas
demonstrações do resultado, do resultado abrangente,
das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa
para o exercício findo naquela data, bem como as
correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo
das principais políticas contábeis. Em nossa opinião,
exceto pelos efeitos do assunto descrito na seção a seguir
intitulada “Base para opinião com ressalva”, as
demonstrações contábeis acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira em 31/12/2017, o
desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa
para o exercício findo naquela data, de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião
Ano XCV • NÀ 68 - 29
com ressalvas: (a) O ativo imobilizado da Fiabesa Guararapes S.A. está apresentando no balanço patrimonial, em
31/12/2017, um saldo líquido do ativo imobilizado no montante de R$ 47.570.883, do qual R$ 13.862.213 corresponde
a bens imóveis e R$ 33.708.670 a bens móveis. A Administração da Sociedade possui Laudos de Avaliação Patrimonial,
ao valor justo, emitidos pela AC Avaliações Ltda. para a data base de 31/12/2010 dos bens móveis, e para 31/12/2016
dos bens imóveis para fins de determinação do valor recuperável, e, também, para a determinação da vida útil
econômica estimada e do valor residual dos referidos bens, conforme requerido no CPC 01 (R1) - Redução ao Valor
Recuperável de Ativos. Contudo, não foi realizada a avaliação dos parâmetros dos bens móveis para as demonstrações
contábeis do exercício findo em 31/12/2017. Adicionalmente, verificamos inconformidades nas taxas de depreciação
utilizadas na contabilidade, quando comparadas com os Laudos de Avaliação Patrimonial, tanto para os bens móveis,
quanto para os bens imóveis. Como consequência, ficamos impossibilitados de concluir sobre a razoabilidade dos
saldos apresentados nas contas do Ativo Não Circulante – Imobilizado e Depreciação Acumulada e seus reflexos no
resultado do exercício e nas contas do patrimônio líquido em 31/12/2017. (b) Em 31/12/2017, existe uma diferença,
não justificada, no valor de R$ 4.718.793 entre o saldo apresentado na conta de Provisões para Riscos Tributários,
Cíveis e Trabalhistas, no Passivo Não Circulante (R$ 15.856.112) e a resposta de circularização dos Assessores
Jurídicos Externos da Sociedade (R$ 11.137.319). Dessa forma, os saldos contábeis estão apresentados a maior
naquele valor. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada
“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à
Sociedade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e
nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais
responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente
e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Ênfase: Continuidade operacional - As demonstrações
contábeis da Sociedade foram preparadas no pressuposto da continuidade normal das operações. Contudo, apesar
de no exercício findo de 31/12/2017 a Sociedade apresentar um lucro líquido de R$ 8.235.692, este não foi suficiente
para reverter substancialmente os prejuízos acumulados que, em 31/12/2017, apresenta um saldo de R$ 41.506.596.
Desta forma, a continuidade operacional da Sociedade dependerá do resultado de suas futuras operações, em
montante suficiente para a reversão do quadro atual; Principais assuntos de auditoria: Principais assuntos de
auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do ano
corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis como um todo
e na formação de nossa opinião sobre as demonstrações contábeis e, portanto, não expressamos uma opinião
separada sobre esse assunto; Transações com sociedades relacionadas: A Sociedade realiza dentro do âmbito de
suas operações, transações com sociedades relacionadas. Devido ao volume transacionado e ao risco inerente
associado a estas transações, consideramos as transações com Sociedades relacionadas como um dos principais
assuntos de auditoria; Como nossa auditoria conduziu o assunto: Dentre outros procedimentos de auditoria, obtivemos
o entendimento dos critérios e controles que a Sociedade possui para identificar e mapear as transações com
Sociedades relacionadas. Obtivemos uma representação formal por parte da Administração, a respeito da identificação
de todas as sociedades relacionadas a Sociedade. Realizamos testes, em bases amostrais, com o intuito de observar
a integridade da base de dados das transações com sociedades relacionadas nas demonstrações contábeis da
Sociedade. Adicionalmente, efetuamos exames nas movimentações financeiras e nos contratos de mútuo; Outros
assuntos - Demonstração do valor adicionado: A demonstração do valor adicionado (DVA) referente ao exercício
findo em 31/12/2017, elaborada sob responsabilidade da Sociedade, foi submetida a procedimentos de auditoria
executados em conjunto com as demonstrações contábeis da Sociedade. Para a formação da nossa opinião, avaliamos
se essas informações estão conciliadas com as demais demonstrações contábeis e os registros contábeis, conforme
aplicável, e se sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos pelo Pronunciamento Técnico CPC
09 – Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essa demonstração do valor adicionado foi adequadamente
elaborada, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e é
consistente em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto; Outras informações que acompanham as
demonstrações contábeis e o relatório do auditor: A administração da Sociedade é responsável por essas outras
informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não
abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse
relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório
da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as
demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido
de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da
Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Conforme descrito na seção “Base para opinião com
ressalvas” acima, não foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre o valor contábil do Ativo
Imobilizado e Provisões para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas da Sociedade, em 31/12/2017. Portanto, não
foi possível concluir se as outras informações apresentam distorção relevante, ou não, com relação a esses assuntos;
Responsabilidades da administração pelas demonstrações contábeis: A administração é responsável pela elaboração
e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e
pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações
contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Sociedade continuar operando, divulgando,
quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na
elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Sociedade ou cessar
suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações;
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis: Nossos objetivos são obter segurança
razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança
razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas
brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções
podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto,
possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base
nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da
auditoria. Além disso: · Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,
independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta
a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O
risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude
pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais;
· Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de
auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos
controles internos da Sociedade; · Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração; · Concluímos sobre a adequação do uso,
pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas,
se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação
à capacidade de continuidade operacional da Sociedade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos
chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou
incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas
nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar
a Sociedade a não mais se manter em continuidade operacional; · Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o
conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as
correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da
época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas
nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela
governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis
de independência e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar
consideravelmente nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos
que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram
considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do exercício corrente e que, dessa
maneira, constituem os Principais Assuntos de Auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de
auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias
extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as
consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da
comunicação para o interesse público. Recife, 23 de março de 2018. Sá Leitão Auditores S/S CRC-PE 000.369/O8 Geraldo Antônio Duarte Ribeiro - Contador CRC-PE 011.493/O-0
(100814)
Consulte o nosso site: www.cepe.com.br