DOEPE 03/04/2019 - Pág. 295 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Recife, 3 de abril de 2019
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
Ano XCVI • NÀ 63 - 295
Multihemo Serviços Médicos S.A.
CNPJ Nº 03.559.174/0001-87
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIO FINDO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 - (Em milhares de reais - R$)
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 (Em milhares de reais - R$)
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes
Estoques
Impostos a recuperar
Impostos diferidos
Outros ativos
Total do ativo circulante
NÃO CIRCULANTE
Partes relacionadas - mútuos
Impostos diferidos
Imobilizado
Intangível
Total do ativo não circulante
TOTAL DO ATIVO
Nota
explicativa
2018
2017
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CIRCULANTE
4
2.971
8.023 Fornecedores
5
31.318
26.618 Obrigações sociais e trabalhistas
6
1.307
673 Obrigações tributárias
7
6.900
830 Dividendos a pagar
8
756 Outros passivos
9
51
100 Total do passivo circulante
42.547
37.000 NÃO CIRCULANTE
Provisão para riscos
21
2.132 Partes relacionadas
8
3.872
3.025 Total do passivo não circulante
10
1.978
1.997 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
11
1.222
1.382 Capital social
7.072
8.536 Reserva de capital
Reserva legal
Reserva de lucros
Total do patrimônio líquido
49.619
45.536 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
$VQRWDVH[SOLFDWLYDVGDDGPLQLVWUDomRVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV
Nota
explicativa
2018
12
13
14
16 e 22
2017
15.181
870
4.897
7.513
7
28.468
11.836
829
5.232
8.446
2
26.345
15
22
35
377
412
860
860
16
16
16
16
4.306
3.782
860
11.791
20.739
49.619
12.936
3.782
758
855
18.331
45.536
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 - (Em milhares de reais - R$)
Nota
explicativa
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
Lucro líquido do exercício
Distribuição de dividendos
Constituição de reserva legal
Transações de capital
Ajuste de avaliação patrimonial
Constituição de reserva de lucro
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
Lucro líquido do exercício
Distribuição de dividendos
Reversão de lucros
Constituição de reserva legal
Constituição de reserva de lucro
Redução de capital social
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018
16.c)
16.e)
16.a)
Capital
social
Reserva
de capital
12.936
12.936
(8.630)
4.306
Reserva
legal
3.782
3.782
3.782
Reserva
de lucros
417
341
758
102
860
787
(3.302)
117
3.253
855
3.302
7.634
11.791
Lucros
acumulados
6.847
(3.253)
(341)
(3.253)
15.370
(7.634)
(102)
(7.634)
-
Total
14.140
6.847
(6.555)
3.782
117
18.331
15.370
(7.634)
3.302
(8.630)
20.739
$VQRWDVH[SOLFDWLYDVGDDGPLQLVWUDomRVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO
FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 - (Em milhares de reais - R$, exceto quando
mencionado de outra forma)
1. CONTEXTO OPERACIONAL: A Multihemo Serviços Médicos S.A. (“Companhia” ou
“Multihemo”), fundada em 31 de dezembro de 1999, inicialmente na forma de sociedade
limitada e alterada para sociedade anônima de capital fechado em 28 de novembro de
2014, está sediada em Recife - PE. A Multihemo Serviços Médicos S.A. tem como objetivo a
prestação de serviços médicos em hematologia, hemoterapia, cancerologia, clínica médica
e quimioterapia, bem como promover o ensino e a pesquisa em hematologia, hemoterapia e
FDQFHURORJLD2FRQWURODGRU¿QDOGD&RPSDQKLDpD2QFRFOtQLFDVGR%UDVLO6HUYLoRV0pGLFRV
S.A.
2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS: As Demonstrações Financeiras
foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, que compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira
e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicas emitidas pelo Comitê
de Pronunciamentos Contábeis - CPC e Conselho Federal de Contabilidade - CFC. A
$GPLQLVWUDomR D¿UPD TXH WRGDV DV LQIRUPDo}HV UHOHYDQWHV SUySULDV GDV 'HPRQVWUDo}HV
Financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e que correspondem às utilizadas
por ela na sua gestão das atividades da Companhia. 2.1. Base de preparação: As
GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV IRUDP SUHSDUDGDV FRQVLGHUDQGR R FXVWR KLVWyULFR FRPR EDVH
GH YDORU TXH QR FDVR GH GHWHUPLQDGRV DWLYRV H SDVVLYRV ¿QDQFHLURV p DMXVWDGR SDUD
UHÀHWLU D PHQVXUDomR GR YDORU MXVWR $ SUHSDUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV H[LJH
que a Administração faça julgamentos e utilize certas estimativas e premissas contábeis
críticas no processo de aplicação das políticas contábeis da Controladora. Aquelas áreas
que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como
DV iUHDV QDV TXDLV SUHPLVVDV H HVWLPDWLYDV VmR VLJQL¿FDWLYDV SDUD DV GHPRQVWUDo}HV
¿QDQFHLUDVHVWmRGLYXOJDGDVQDQRWDH[SOLFDWLYDQMudanças nas políticas contábeis e
divulgações: Não há novos pronunciamentos e/ou de interpretações de CPCs em vigor para
RH[HUFtFLRLQLFLDGRHPGHMDQHLURGHTXHSRGHULDPWHUXPLPSDFWRVLJQL¿FDWLYRQDV
GHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVGD&RPSDQKLD2VQRYRVSURQXQFLDPHQWRVFRQWiEHLVHPYLJRUD
partir de 1º de janeiro de 2019 estão divulgados na nota explicativa nº 2.16. 2.2. Conversão
de moeda estrangeira: Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas
GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GD &RPSDQKLD VmR PHQVXUDGRV XVDQGR D PRHGD GR SULQFLSDO
ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). Essas demonstrações
¿QDQFHLUDV VmR DSUHVHQWDGDV HP 5HDLV TXH p D PRHGD IXQFLRQDO H WDPEpP D PRHGD GH
apresentação da Companhia. 2.3. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes
GH FDL[D DEUDQJHP VDOGRV GH FDL[D GHSyVLWRV EDQFiULRV H LQYHVWLPHQWRV ¿QDQFHLURV FRP
vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais
VmRVXMHLWRVDXPULVFRLQVLJQL¿FDQWHGHDOWHUDomRQRYDORUHVmRXWLOL]DGRVQDJHVWmRGDV
obrigações de curto prazo. 2.4. $WLYRV ¿QDQFHLURV 2 &3& ,QVWUXPHQWRV )LQDQFHLURV
FRQWpPWUrVSULQFLSDLVFDWHJRULDVGHFODVVL¿FDomRSDUDDWLYRV¿QDQFHLURVFXVWRDPRUWL]DGR
valor justo por meio de outros resultados abrangentes (“FVOCI”) e valor justo por meio
GR UHVXOWDGR ³)973/´ &RP D YLJrQFLD GD UHIHULGD QRUPD D FODVVL¿FDomR SDVVRX D VHU
EDVHDGDQRPRGHORGHQHJyFLRVSHORTXDOXPDWLYR¿QDQFHLURpJHUHQFLDGRSHORVVHXVÀX[RV
de caixa contratuais. A nova norma preservou parte dos requisitos da norma anterior para
DFODVVL¿FDomRGHSDVVLYRV¿QDQFHLURV$VDOWHUDo}HVVXEVWDQFLDLVQDFODVVL¿FDomRGRYDORU
justo estão apresentadas a seguir: xA parcela da alteração no valor justo que é atribuível a
alterações no risco de crédito do passivo é apresentada em outros resultados abrangentes.
x A parcela remanescente da variação no valor justo é apresentada no resultado. 2.4.1.
&ODVVL¿FDomR1RUHFRQKHFLPHQWRLQLFLDOXPDWLYR¿QDQFHLURpFODVVL¿FDGRFRPRPHQVXUDGR
SRU FXVWR DPRUWL]DGR )92&, RX )973/ 8P DWLYR ¿QDQFHLUR p PHQVXUDGR DR FXVWR
DPRUWL]DGR VH VDWLV¿]HU DPEDV DV FRQGLo}HV D VHJXLU x O ativo é mantido dentro de um
PRGHOR GH QHJyFLRV FRP R REMHWLYR GH FROHWDU ÀX[RV GH FDL[D FRQWUDWXDLV x Os termos
FRQWUDWXDLVGRDWLYR¿QDQFHLURGmRRULJHPHPGDWDVHVSHFt¿FDVDRVÀX[RVGHFDL[DTXHVmR
apenas pagamentos de principal e de juros sobre o valor principal em aberto. Um instrumento
GHGtYLGDpPHQVXUDGRQR)92&,VRPHQWHVHVDWLV¿]HUDPEDVDVFRQGLo}HVDVHJXLUxO
DWLYRpPDQWLGRGHQWURGHXPPRGHORGHQHJyFLRVFXMRREMHWLYRpDOFDQoDGRWDQWRSHODFROHWD
GHÀX[RVGHFDL[DFRQWUDWXDLVFRPRSHODYHQGDGHDWLYRV¿QDQFHLURVxOs termos contratuais
GR DWLYR ¿QDQFHLUR GmR RULJHP HP GDWDV HVSHFt¿FDV D ÀX[RV GH FDL[D TXH UHSUHVHQWDP
pagamentos de principal e de juros sobre o valor do principal em aberto. Todos os outros
DWLYRV¿QDQFHLURVVmRFODVVL¿FDGRVFRPRPHQVXUDGRVDRYDORUMXVWRSRUPHLRGRUHVXOWDGR
Além disso, no reconhecimento inicial, a Companhia pode, irrevogavelmente, designar um
DWLYR ¿QDQFHLUR TXH VDWLVIDoD RV UHTXLVLWRV SDUD VHU PHQVXUDGR DR FXVWR DPRUWL]DGR DR
FVOCI ou mesmo ao FVTPL. Essa designação possui o objetivo de eliminar ou reduzir
VLJQL¿FDWLYDPHQWH XP SRVVtYHO GHVFDVDPHQWR FRQWiELO GHFRUUHQWH GR UHVXOWDGR SURGX]LGR
pelo respectivo ativo. 2.4.2. 5HFRQKHFLPHQWRHPHQVXUDomR8PDWLYR¿QDQFHLURRXSDVVLYR
¿QDQFHLURpPHQVXUDGRLQLFLDOPHQWHSHORYDORUMXVWRDFUHVFLGRGHVGHTXHQmRVHMDXPLWHP
mensurado ao valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que são
diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. 2.4.3. ³,PSDLUPHQW´GHDWLYRV¿QDQFHLURV
A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo
¿QDQFHLUR RX JUXSR GH DWLYRV ¿QDQFHLURV HVWi GHWHULRUDGR 8P DWLYR RX JUXSR GH DWLYRV
¿QDQFHLURV HVWi GHWHULRUDGR H DV SHUGDV SRU ³LPSDLUPHQW´ são incorridas somente se há
HYLGrQFLDREMHWLYDFRPRUHVXOWDGRGHXPRXPDLVHYHQWRVRFRUULGRVDSyVRUHFRQKHFLPHQWR
inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um
LPSDFWR QRV ÀX[RV GH FDL[D IXWXURV HVWLPDGRV GR DWLYR ¿QDQFHLUR RX JUXSR GH DWLYRV
¿QDQFHLURV TXH SRGH VHU HVWLPDGR GH PDQHLUD FRQ¿iYHO 2 PRQWDQWH GD SHUGD SRU
“impairment” é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor
SUHVHQWHGRVÀX[RVGHFDL[DIXWXURVHVWLPDGRV H[FOXLQGRRVSUHMXt]RVGHFUpGLWRIXWXURTXH
QmRIRUDPLQFRUULGRV GHVFRQWDGRVjWD[DGHMXURVHPYLJRURULJLQDOGRVDWLYRV¿QDQFHLURV2
valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do
resultado. Se, num período subsequente, o valor da perda por “impairment” diminuir e a
GLPLQXLomR SXGHU VHU UHODFLRQDGD REMHWLYDPHQWH FRP XP HYHQWR TXH RFRUUHX DSyV R
³LPSDLUPHQW´VHUUHFRQKHFLGR FRPRXPDPHOKRULDQDFODVVL¿FDomRGHFUpGLWRGRGHYHGRU D
reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do
UHVXOWDGR(PGHGH]HPEURGHD&RPSDQKLDQmRLGHQWL¿FRXLQGtFLRVGHSHUGDSRU
redução ao valor recuperável. 2.5. Contas a receber de clientes: Correspondem aos valores
a receber de clientes pela venda de serviços no decurso normal das atividades da
Companhia, líquidos da provisão para créditos de liquidação duvidosa, sendo esta constituída
quando há clara evidência de que a Companhia não será capaz de receber todos os
montantes devidos de acordo com os termos dessas contas a receber, mediante análise de
ULVFRVHOHYDQGRHPFRQVLGHUDomRDDQiOLVHKLVWyULFDGDUHFXSHUDomRGRVYDORUHVHPDWUDVR
O valor da provisão para créditos de liquidação duvidosa é a diferença entre o valor contábil
e o valor recuperável. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as
FRQWDVDUHFHEHUVmRFODVVL¿FDGDVQRDWLYRFLUFXODQWHFDVRFRQWUiULRDSUHVHQWDGDVQRDWLYR
não circulante. 2.6. Estoques: Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo
e o valor realizável líquido. O valor realizável líquido corresponde aos valores os quais a
Companhia estima receber em contrapartida pela transação de venda dos estoques. O custo
GRVHVWRTXHVpEDVHDGRQDPpGLDSRQGHUDGDPyYHO2.7. Imobilizado: (i) Reconhecimento e
PHQVXUDomR ,WHQV GR LPRELOL]DGR VmR PHQVXUDGRV SHOR FXVWR KLVWyULFR GH DTXLVLomR RX
construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável
(“impairment”) acumuladas. Todos os gastos necessários para a imobilização são registrados
FRPR FXVWR GDV LPRELOL]Do}HV LQFOXLQGR RV FXVWRV GH HPSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV
UHODFLRQDGRVFRPDDTXLVLomRGHDWLYRVTXDOL¿FDGRV*DVWRVVXEVHTXHQWHVVmRFDSLWDOL]DGRV
na medida em que seja provável que benefícios futuros, associados com os gastos, serão
auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no
resultado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença
entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado) são reconhecidos
em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas” no resultado. (ii) Depreciação: Itens
do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado
na vida útil econômica estimada de cada componente. Terrenos não são depreciados. A vida
útil estimada é revisada anualmente e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é
contabilizado prospectivamente. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data
em que são instalados e estão disponíveis para uso ou, em caso de ativos construídos
internamente, no dia em que a construção é ¿QDOL]DGD H R DWLYR HVWi GLVSRQtYHO SDUD
utilização. 2.8. Ativos intangíveis: Os custos de desenvolvimento de software, diretamente
atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com
empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das
despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem, se necessários, os custos de
HPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRVLQFRUULGRVGXUDQWHRSHUtRGRGHGHVHQYROYLPHQWRGRVRIWZDUH
Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos
como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente
reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente. Os
ativos intangíveis são amortizados com base no método linear, e a amortização é reconhecida
no resultado pela vida útil estimada dos ativos, a partir da data em que estes estão
disponíveis para uso. 2.9. Redução ao valor recuperável (“impairment”) de ativos não
¿QDQFHLURV2VDWLYRVTXHHVWmRVXMHLWRVjDPRUWL]DomRVmRUHYLVDGRVSDUDDYHUL¿FDomRGH
“impairment” sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor
contábil pode não ser recuperável. Uma perda por “impairment” é reconhecida quando o
valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o
valor justo de um ativo menos seus custos de alienação e o seu valor em uso. Os ativos não
¿QDQFHLURVTXHWHQKDPVLGRDMXVWDGRVSRU³LPSDLUPHQW´VmRUHYLVDGRVVXEVHTXHQWHPHQWH
para a análise de uma possível reversão do “impairment” na data do balanço. “Impairment”
de ágio reconhecido no resultado do exercício não é revertido. 2.10. Fornecedores: As contas
a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos
QR FXUVR QRUPDO GRV QHJyFLRV VHQGR FODVVL¿FDGDV FRPR SDVVLYRV FLUFXODQWHV VH R
pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são
apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor
justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de
taxa efetiva de juros. 2.11. Provisões: Uma provisão é reconhecida, em função de um evento
passado, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada
GHPDQHLUDFRQ¿iYHOHpSURYiYHOTXHXPUHFXUVRHFRQ{PLFRVHMDH[LJLGRSDUDOLTXLGDUD
REULJDomR2VFXVWRV¿QDQFHLURVLQFRUULGRVVmRUHJLVWUDGRVQRUHVXOWDGR2.12. Imposto de
renda e contribuição social: A Companhia realizava até 31 de dezembro de 2017 a apuração
de imposto de renda e contribuição social através do lucro presumido. A partir do exercício
¿QGRHPGHGH]HPEURGHD&RPSDQKLDSDVVRXDUHDOL]DUDDSXUDomRGHLPSRVWRGH
renda e contribuição social pelo lucro real. As despesas de imposto de renda e contribuição
social a partir deste exercício compreendem aos impostos correntes e diferidos e são
calculados com base nas leis tributárias promulgadas. As alíquotas aplicadas são de 15%,
acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 para imposto de
renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. A
FRPSHQVDomRGHSUHMXt]RV¿VFDLVHEDVHQHJDWLYDGHFRQWULEXLomRVRFLDOpFRQVLGHUDGDQR
cálculo sendo limitada a 30% do lucro real. O imposto corrente e o imposto diferido são
reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados com itens reconhecidos
diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto
também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Impostos diferidos
ativos são reconhecidos usando-se o método do passivo para todas as diferenças entre as
EDVHV¿VFDLVGRVDWLYRVHSDVVLYRVHVHXVYDORUHVFRQWiEHLVQDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV
Créditos e perdas tributárias não utilizadas, na extensão em que seja provável que o lucro
tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser
Nota
explicativa
17
18
2018
Receita líquida
101.255
Custo de materiais médicos e medicamentos
(64.393)
LUCRO BRUTO
36.862
DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas administrativas
18
(14.362)
136
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
18
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO
22.636
FINANCEIRO
RESULTADO FINANCEIRO
5HFHLWDV¿QDQFHLUDV
19
298
(143)
'HVSHVDV¿QDQFHLUDV
19
155
5HVXOWDGR¿QDQFHLUR
LUCRO OPERACIONAL E ANTES DO IMPOSTO
DE RENDA E
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
22.791
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Correntes
20
(7.511)
90
Diferidos
20
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
15.370
As notas explicativas da administração são parte
LQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV
2017
81.152
(57.892)
23.260
(13.011)
(763)
9.486
502
(101)
401
9.887
(3.040)
6.847
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 (Em milhares de reais - R$)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Outros resultados abrangentes
RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO
2018
15.370
15.370
2017
6.847
6.847
As notas explicativas da administração são parte
LQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 (Em milhares de reais - R$)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES
OPERACIONAIS
Lucro líquido do exercício
Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício
com o caixa líquido gerado pelas atividades
operacionais:
Depreciação e amortização
Perdas na baixa de imobilizado e intangível
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Provisão para riscos tributários, trabalhistas e
cíveis
Provisões para devedores duvidosos/glosas
Nota
explicativa
2018
2017
15.370
6.847
583
57
(90)
514
409
-
35
(3.283)
12.672
(5.594)
2.176
(1.417)
(634)
(6.070)
48
3.345
41
6.483
5
1.801
1.309
3.515
(580)
(65)
553
71
3.905
116
8.824
Imposto de renda e contribuição social pagos
(6.938)
7.535
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais
FLUXO DE CAIXA DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Adições para imobilizado e softwares
(461)
2.132
Mútuo com partes relacionadas
21
Caixa líquido (gerado pelas) aplicado nas
atividades de investimento
1.671
FLUXO DE CAIXA DE ATIVIDADES DE
FINANCIAMENTO
Distribuição de dividendos
(5.145)
Redução de capital
16.a)
(8.630)
(483)
Partes relacionadas
(14.258)
&DL[DOtTXLGRDSOLFDGRQDVDWLYLGDGHVGH¿QDQFLDPHQWR
AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE
(5.052)
CAIXA
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
8.023
2.971
&DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DQR¿PGRH[HUFtFLR
AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE
(5.052)
CAIXA
As notas explicativas da administração são parte
LQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDV
(2.353)
8.647
Variação nos ativos e passivos operacionais:
Contas a receber de clientes
Estoques
Impostos a recuperar
Outros ativos
Fornecedores
Obrigações sociais
Obrigações tributárias
Outros passivos
Caixa gerado nas operações
(107)
(2.132)
(2.239)
(2.609)
104
(2.505)
3.903
4.120
8.023
3.903
realizadas, e créditos e perdas tributárias não utilizados possam ser utilizados. O valor
contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na
extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir
que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos
baixados são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se
torna provável que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos
sejam recuperados. 2.13. Reconhecimento de receitas: (i) Serviços - A receita é reconhecida
na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a
&RPSDQKLDTXDQGRSRVVDVHUPHQVXUDGDGHIRUPDFRQ¿iYHOHFRPEDVHQDPHGLomRGRV
serviços prestados. A receita dos serviços médicos prestados é reconhecida com base no
HVWiJLR GH FRQFOXVmR GR VHUYLoR QD GDWD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV 2 HVWiJLR GH
FRQFOXVmRpYHUL¿FDGRFRQIRUPHDYDOLDomRGRVPpGLFRVHPUHODomRDRVWUDWDPHQWRVGHFDGD
paciente. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação a ser recebida,
excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre venda. (ii) Receitas
¿QDQFHLUDV$UHFHLWD¿QDQFHLUDpUHFRQKHFLGDFRQIRUPHRSUD]RGHFRUULGRSHORUHJLPHGH
competência, usando o método da taxa efetiva de juros. 2.14. Distribuição de dividendos: A
distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo
QDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVGD&RPSDQKLDDR¿QDOGRH[HUFtFLRFRPEDVHQRHVWDWXWR
VRFLDOGD&RPSDQKLD4XDOTXHUYDORUDFLPDGRPtQLPRREULJDWyULRVRPHQWHpSURYLVLRQDGR
na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. 2.15. Pronunciamentos
FRQWiEHLVHLQWHUSUHWDo}HVYLJHQWHVQRH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHxCPC
48 - Instrumentos Financeiros: Em julho de 2014, o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 9,
TXH WUDWD GR UHFRQKHFLPHQWR H PHQVXUDomR GH DWLYRV H SDVVLYRV ¿QDQFHLURV DOpP GH
FRQWUDWRV GH FRPSUD H YHQGD GH LWHQV QmR ¿QDQFHLURV (VVD QRUPD VXEVWLWXL R ,$6 39 –
“Financial Instruments: Recognition and Measurement”. Em dezembro de 2016, a CVM,
através da Deliberação nº 736/16 aprovou o CPC 48, que equivale a IFRS em questão. A
Companhia não teve impacto de acordo com as análises realizadas pela Administração. x
CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente: Em maio de 2014, o IASB emitiu pronunciamento
IFRS 15, que trata do reconhecimento das receitas de contrato de clientes de acordo com a
WUDQVIHUrQFLD GH EHQV H VHUYLoRV HQYROYLGRV SDUD R FOLHQWH HP YDORUHV TXH UHÀLWDP R
pagamento ao qual a Companhia espera ter direito na transferência desses bens e serviços,
e substitui o IAS 18 – “Revenue”, o IAS 11 – “Construction Contracts” e as interpretações
relacionadas. Em dezembro de 2016, a CVM, através da Deliberação nº 726/16, aprovou o
CPC 47, que equivale a IFRS em questão. A Companhia adotou a nova norma em 1º de
MDQHLUR GH H QmR LGHQWL¿FRX LPSDFWRV PDWHULDLV FRP UHODomR jV SUiWLFDV FRQWiEHLV
adotadas. 2.16. Pronunciamentos contábeis e interpretações que ainda não estão em vigor.
x CPC 06 (R2) - Operações de Arrendamento Mercantil: Com essa nova norma, os
arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de
uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento, incluindo os