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DOEPE - 18 - Ano XCVIII • NÀ 56 - Página 18

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DOEPE 23/03/2021 - Pág. 18 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Poder Executivo ● 23/03/2021 ● Diário Oficial do Estado de Pernambuco

18 - Ano XCVIII • NÀ 56

Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo

experiência com instrumentos financeiros desta natureza. A Companhia possui exposição
para os seguintes riscos resultantes de instrumentos financeiros: • Risco de crédito (ii);
• Risco de liquidez (iii); e • Risco de mercado (iv). (i) Estrutura de gerenciamento de risco: O Conselho de Administração da Companhia tem a responsabilidade quanto à aprovação das políticas de gestão e monitoramento de risco da Companhia. A Companhia através
de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, busca manter um ambiente de disciplina e controle no qual todos os funcionários tenham consciência de suas
atribuições e obrigações. (ii) Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de a Companhia
incorrer em perdas financeiras caso um cliente ou uma contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais. Os montantes envolvidos estão registrados principalmente no contas a receber de clientes e de saldo de instrumentos
financeiros da Companhia. O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição
máxima do crédito. Contas a receber de clientes e outros recebíveis: A exposição da
Companhia a risco de crédito é influenciada principalmente pelas características individuais de cada cliente. Contudo, a Administração também considera os fatores que podem
influenciar o risco de crédito da sua base de clientes, incluindo o risco de não pagamento
da indústria e dos segmentos nos quais o cliente opera. Detalhes sobre a concentração de
receita estão na nota explicativa nº 18. A Companhia vem acompanhando mensalmente a
situação da inadimplência dos seus clientes, buscando mitigar quaisquer riscos que possam vir a ocorrer. Medidas administrativas e legais também fazem parte das ações praticadas pela Companhia. A Companhia limita a sua exposição ao risco de crédito de contas a
receber, estabelecendo um prazo máximo de pagamento de acordo com cada segmento
comercial. A Companhia registrou uma provisão para perda que representa sua melhor
estimativa de risco de créditos referentes à ‘Contas a receber de clientes’. Em 31 de dezembro de 2020, a exposição máxima ao risco de crédito para Contas a receber de clientes
está conforme apresentada na nota explicativa nº 5. A Administração acredita que os montantes que não sofreram perda por redução ao valor recuperável e que estão vencidos há
mais de 30 dias ainda são cobráveis integralmente, com base em histórico de comportamento de pagamento e em análises detalhadas do risco de crédito dos respectivos clientes.
Caixa e equivalentes de caixa: A Companhia detinha ‘Caixa e equivalentes de caixa’ de
R$ 55.614.070 em 31 de dezembro de 2020 (2019 - R$ 143.223.063). O risco associado
ao saldo de ‘Caixa e equivalentes de caixa’ é minimizado através da seleção de instituições
financeiras bem conceituadas. (ii) Risco de liquidez: Risco de liquidez é o risco de que a
Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos em caixa ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração da liquidez é de garantir, na medida
do possível, que sempre terá liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações no
vencimento, não prejudicando a reputação da Companhia. A Companhia busca manter o
nível de seu ‘Caixa e equivalentes de caixa’ em um montante superior às saídas de caixa
para liquidação de passivos financeiros para os próximos 30 dias. A Companhia monitora
também o nível esperado de entradas de caixa proveniente do ‘Contas a receber de clientes’ em conjunto com as saídas esperadas de caixa relacionadas à ‘Fornecedores e outras
contas a pagar’. (iii) Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de que alterações nos
preços de mercado - tais como taxas de câmbio e taxas de juros - irão afetar os ganhos da
Companhia ou o valor de seus instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de
risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercado, dentro de
parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco de taxa de juros: A
companhia entende que a exposição de risco de taxas de juros relativo aos passivos financeiros está limitada ao arrendamento mercantil. Nos exercícios findos em 31 de dezembro
de 2020 e de 2019 a Companhia não apresenta dívida de empréstimos e financiamentos
junto a instituições financeiras, estando exposta apenas ao juros sobre arrendamento mercantil, atrelado a taxa prefixada. Com relação aos ativos financeiros, as aplicações realizadas atendem aos critérios definidos em Política de Aplicação Financeiras aprovada pelo
Conselho de Administração, que estabelece requisitos para escolha de instituições financeiras, seleção de modalidades de aplicação e concentração de recursos. Risco Regulatório: Em conformidade com o Contrato de Concessão, a Copergás vem solicitando anualmente a revisão de margem, com base na aplicação do Anexo I do Contrato, tendo a
Agência de Regulação de Pernambuco - ARPE realizado audiências públicas para subsidiar e dar transparência a este processo de aprovação da margem de distribuição anual.
Desta forma, a margem média vigente a partir de agosto de 2020 passou a ser de
R$ 0,2475/m³. Com relação ao mecanismo de repasse do custo do gás, os repasses trimestrais têm ocorrido regularmente, porém as parcelas relativas ao preço de gás de ultrapassagem e encargo de capacidade ainda carecem de criação de mecanismo, a exemplo
de conta gráfica, para que o repasse seja efetivado, o que será objeto de solicitação da
Copergás em 2021. Importante regulamentação por parte do Poder Concedente e Agência
Reguladora ocorreu em 2020, relativa ao atendimento por meio de sistemas de redes locais isoladas de gás natural canalizado, através do Decreto nº 49.226, de 27 de julho de
2020 e Resolução ARPE nº 171, de 10 de dezembro de 2020. Deste modo, será possível
ANDRÉ WILSON DE QUEIROZ CAMPOS
Diretor Presidente

a implantação de redes locais para atendimento a regiões distantes da rede principal de
gasodutos da Copergás, proporcionando a oferta de gás natural a municípios como Petrolina e Garanhuns. Análise de Sensibilidade: Com a finalidade de verificar a sensibilidade
dos indexadores dos ativos e passivos financeiros a qual a Companhia estava exposta na
data-base de 31 de dezembro de 2020, em complemento ao disposto no item 40 do CPC
40 (R1) - Instrumentos Financeiros: Evidenciação, foram definidos cinco cenários diferentes e preparada uma análise de sensibilidade às oscilações dos indicadores desses instrumentos. Com base no Sistema de Expectativas Banco Central de 22 de janeiro de 2021,
foram extraídas as projeções dos indexadores CDI, IPCA e IGP-M, o indexador TJLP foi
extraído do site oficial do BNDES, e o indexador WTIPUUS - West Texas Intermediate
Spot Average foi extraído da variação da cotação barril petróleo de referência da região do
golfo do México, publicada pela Agência de Energia dos Estados Unidos (EIA - Energy

Disponibilidades e aplicações financeiras
Caixa e equivalentes de Caixa
Aplicações Financeiras
Clientes

Information Administration) para o ano de 2021 e estes foram definidos como o cenário
provável, e a partir desse foram calculadas variações decrescentes e crescentes de 25% e
50%, respectivamente. Indexadores dos ativos e passivos financeiros:

Indexador
CDI
IPCA
TJLP
IGP-M
BRENT

Queda
de 50%

Queda
de 25%

Cenário
Provável

Aumento
de 25%

Aumento
de 50%

2,25%
1,75%
2,20%
2,76%
0,70%

3,38%
2,63%
3,29%
4,14%
1,05%

4,50%
3,50%
4,39%
5,52%
1,40%

5,63%
4,38%
5,49%
6,90%
1,76%

6,75%
5,25%
6,59%
8,28%
2,11%

Saldo em
31/12/2020

Queda
de 50%

Queda
de 25%

Cenário
Provável

Aumento
de 25%

Aumento
de 50%

N/A
104% CDI
IGP-M

30.383.260
25.230.810
234.714.073

IPCA
BRENT

182.258.413
11.960.781

–
567.693
6.478.108
7.078.922
3.189.522
83.975
3.273.497

–
851.540
9.717.163
10.618.382
4.784.283
125.963
4.910.246

–
1.135.386
12.956.217
14.157.843
6.379.044
167.950
6.546.995

–
1.419.233
16.195.271
17.697.304
7.973.806
209.938
8.183.743

–
1.703.080
19.434.325
21.236.765
9.568.567
251.925
9.820.492

Fornecedores
Take or Pay com clientes
Os instrumentos financeiros da Companhia são apresentados os valores contábeis e os
valores justos dos ativos e passivos financeiros, incluindo os seus níveis na hierarquia do
valor justo. A Companhia não inclui informações adicionais sobre o valor justo de ativos e
passivos financeiros, uma vez que o valor contábil é uma aproximação razoável do valor
justo.
22. COBERTURA DE SEGUROS (Não auditado): Em 31 de dezembro de 2020 e 2019, a
Companhia possuía cobertura de seguros contra incêndio e riscos diversos para os bens
do ativo intangível no montante de R$ 523.648.504 (2019 - R$ 497.086.587), bem como
seguros de responsabilidade civil para as operações no montante de R$ 10.000.000, por
valores considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais perdas.
23. PROCESSOS JUDICIAIS: GDK S.A.: A Companhia possui ações judiciais, nas quais
figura no polo passivo, e que segundo seus consultores jurídicos contratados, elas apresentam risco de perda possível, motivo pelo qual não se encontram provisionados. Para a
Ação Ordinária de Rescisão Antecipada do Contrato Administrativo DTC 001/05, cumulada
com Indenização por Perdas e Danos, movida pela GDK S.A., que pleiteia a rescisão indireta do referido Contrato e indenização por prejuízos estimados em R$ 55 milhões, se tem
que: A sentença de mérito proferida em março de 2010 foi anulada pelo Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, em julho de 2014, para que a instrução processual fosse reaberta para oportunizar as partes a produção de provas, e consequentemente, a realização
de novo julgamento. Tal decisão foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), operando o trânsito em julgado e retornando o processo para a 27ª vara cível de Recife/PE,
que analisará a competência da vara cível ou da fazenda pública, para então seguir com a
reabertura da fase probatória. O valor atualizado da causa em 31 de dezembro de 2020,
segundo os consultores jurídicos, está estimado em um montante de cerca de R$ 283 milhões (2019 - R$ 238 milhões) e consideram a probabilidade de perda possível.
BRASILENCORP ENGENHARIA, MEIO AMBIENTE E GESTÃO CORPORATIVA LTDA.:
Em 05.02.2007 a BRASILENCORP ENGENHARIA, MEIO AMBIENTE E GESTÃO CORPORATIVA LTDA moveu em desfavor da COPERGÁS o ação judicial indenizatória, processo nº: 0016019-89.2007.8.17.0001, que tramita perante a 14ª Vara Cível da Capital, postulando indenização referente a execução do contrato DTC 004/2004, apontando como valor
da causa o montante de R$ 4 milhões, amparado pelo relatório elaborado pela Fundação
de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco (Fade-UFPE).
Em 02.08.2010 foi publicada a sentença de mérito reconhecendo em parte os pleitos da
BRASILENCORP para condenar a COPERGÁS, sendo manejados recursos de apelação
pela Copergás e pela Brasilencorp, distribuídos para a relatoria do Des. Alberto Nogueira
Vírginio, da 2ª Câmara Cível do TJPE. Em 16.04.2014 houve o julgamento das apelações,
onde foi rejeitada a preliminar de cerceamento do direito de defesa, e, no mérito, foi dado
provimento parcial ao recurso da Brasilencorp e ao recurso da COPERGÁS. Dos acórdãos,
as partes apresentaram embargos de declaração, sendo rejeitado o da COPERGÁS, e
acolhido parcialmente o da BRASILENCORP. Em 25.03.2015 a Copergás apresentou recurso especial para o STJ, sendo o recurso especial admitido e julgado provido para decretar a nulidade do acórdão que julgou os embargos declaratórios e determinar o retorno dos
autos ao Tribunal de origem, para novo julgamento do recurso integrativo (RESP
Nº 1.580.994 - PE). Em 15.12.2016 foi publicado o acórdão que acolheu parcialmente o
recurso da BRASILENCORP ENGENHARIA, MEIO AMBIENTE E GESTÃO LTDA e, à unanimidade, rejeitou o recurso da COPERGÁS COMPANHIA PERNAMBUCANA DE GÁS.

LUCIANO COUTO ROSA GUIMARÃES
FABRÍCIO BOMTEMPO DE OLIVEIRA
Diretor Administrativo-Financeiro
Diretor Técnico-Comercial
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Conselheiros e aos Diretores da COMPANHIA PERNAMBUCANA DE GÁS COPERGÁS - Recife - PE.
Opinião: Examinamos as demonstrações contábeis da Companhia Pernambucana de
Gás - COPERGÁS (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de
dezembro de 2020 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente,
das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data,
bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira
da Companhia em 31 de dezembro de 2020, o desempenho de suas operações e os seus
fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as
normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do
auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à
Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética
Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de
Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas
normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião. Ênfase: Valores a receber de exercício anteriores: Chamamos a atenção para o descrito na Nota Explicativa nº 5, a Companhia possui registrado
contas a receber decorrente de faturas vencidas relacionadas a operações contratuais com
a Refinaria Abreu e Lima (RNEST), com garantia de depósitos judiciais efetuados pela
Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS). Nossa opinião não contém ressalva relacionada a
esse assunto. Outros assuntos: Demonstração do valor adicionado: A demonstração
do valor adicionado (DVA) referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2020, elaborada sob a responsabilidade da administração da Companhia, e apresentada como informação suplementar, foi submetida a procedimentos de auditoria executados em conjunto
com a auditoria das demonstrações contábeis da Companhia. Para a formação de nossa
opinião, avaliamos se essa demonstração está conciliada com as demonstrações contábeis e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos na NBC TG 09 - Demonstração do Valor Adicionado.
Em nossa opinião, essa demonstração do valor adicionado foi adequadamente elaborada,
em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nessa Norma e são

Recife, 23 de março de 2021

consistentes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor: A
administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não
abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de
auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis,
nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se
esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou
com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido
de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis: A administração é responsável pela elaboração
e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários
para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua
continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações
contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas
operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis: Nossos objetivos
são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto,
estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e
emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de
segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas
brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas
relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma
perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as

A Copergás apresentou embargos de declaração, o qual foi rejeitado, com aplicação de
multa. Em 21.06.2018 houve recurso especial pela Copergás, tendo o recorrente apresentado contrarrazões. Em 07.12.2018 o Recurso Especial não foi admitido, tendo a Copergás
apresentado Agravo para subida do RESP ao STJ. Em 18.09.2019 foi publicada decisão
negando provimento ao agravo em recurso especial. Em 09.10.2019 a Copergás apresentou Agravo Interno, o qual foi julgado em 19.12.2019, tendo a Turma, por unanimidade,
negado provimento ao agravo interno. Em 28.01.2020 a Copergás apresentou Embargos
de declaração, sendo rejeitado, vindo a ocorrer o trânsito em julgado. Em outubro de 2020,
a BRASILENCORP ENGENHARIA, MEIO AMBIENTE E GESTÃO LTDA. promoveu a Ação
de Cumprimento, Processo nº 0062797-77.2020.8.17.2001, que tramita perante a Seção A
da 14ª Vara Cível de Recife/PE, cobrando o valor de R$ 11.404.211,05 (onze milhões,
quatrocentos e quatro mil, duzentos e onze reais, cinco centavos), como parte da condenação e atualizado até setembro de 2020. A Copergás foi citada na ação de cumprimento,
efetuando o depósito judicial no valor de R$ 12.362.602,62 (doze milhões, trezentos e
sessenta e dois mil, seiscentos e dois reais, sessenta e dois centavos) em janeiro de 2021,
apresentando impugnação aos valores apresentados pela Brasilencorp. Aguarda-se
a sentença quanto à impugnação da Copergás. O valor atualizado dado à causa na
petição inicial perfaz R$ 7 milhões. O valor atual da condenação será calculado em fase de
liquidação de sentença. A classificação contábil (expectativa) é de Perda Provável.
A Administração estimou a perda em R$ 31 milhões, que foi devidamente contingenciada
no exercício de 2019.
24. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS: Em conformidade com as disposições contidas na Lei Nº 10.101/2000 e com a Política de Participação nos Resultados pelos empregados aprovada pelo Conselho de Administração, foi
proposto o Programa de Participação nos Resultados - PPR para o exercício 2020, negociado nos termos do Inciso I do Art. 2° da referida Lei. Também para o exercício 2020 foi
estabelecido o Programa de Participação nos Lucros - PPL, com base nas disposições
contidas na Lei nº 6.404/1976 e na Política de Participação nos Lucros pelos Diretores
aprovada pelo Conselho de Administração. O valor provisionado para o exercício de 2020
a título de Participação nos Lucros aos Diretores e Participação nos Resultados aos empregados foi de R$ 1.558.852 (2019 - R$ 4.298.394), e está apresentado na rubrica de “Despesas Gerais e Administrativas” na demonstração do resultado consolidado.
25. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS - PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA: A Companhia oferece desde 2010 aos empregados plano de previdência privada, na modalidade
plano fechado de contribuição definida, em que a contribuição da empresa é paritária à
contribuição do empregado até o limite de 6% do salário, conforme opção do empregado.
O Plano GASPREV é um plano multipatrocinado administrado pela PETROS, totalmente
desvinculado dos demais planos administrados pela mesma, não havendo solidariedade
entre a COPERGÁS na qualidade de patrocinadora e os demais patrocinadores ou instituidores dos demais planos de previdência administrados pela PETROS. No decorrer de
2020 as contribuições totais ao plano somaram R$ 1.390.464 dos quais R$ 690.802 referem-se aos valores patrocinados pela COPERGÁS.
26. EVENTOS SUBSEQUENTES: A Companhia, até 04 de março de 2021, não identificou
quaisquer eventos subsequentes significativos para divulgação nas suas Demonstrações
Financeiras em 31 de dezembro de 2020.
ALEXANDRE CARLOS DE CARVALHO LISBÔA
Contador CRC-PE 016.912/O-1
normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos
os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se
causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em
resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidência de auditoria apropriada e suficiente
para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de
burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais; • Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para
planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o
objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia; •
Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração; • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com
base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de
continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante,
devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações
nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações
foram inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria
obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a
Companhia a não mais se manter em continuidade operacional; • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações
e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos
com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance e da
época dos trabalhos de auditoria planejados e das constatações significativas de auditoria,
inclusive as deficiências significativas nos controles internos que, eventualmente, tenham
sido identificadas durante nossos trabalhos.
São Paulo, 4 de março de 2021
RUSSELL BEDFORD BRASIL
Roger Maciel de Oliveira
AUDITORES INDEPENDENTES S/S
Contador 1 CRC RS 71.505/O-3 “T” SP
2 CRC RS 5.460/0-O “T” SP
Sócio Responsável Técnico

PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal da Companhia Pernambucana de Gás - COPERGÁS, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, declara haver tomado conhecimento e examinado as Demonstrações Financeiras, relativas ao exercício de 2020, o Relatório da Russell Bedford Brasil
Auditores Independentes, de 04 de março de 2021 e a proposta de destinação do Lucro Líquido, sendo de opinião que os referidos documentos refletem adequadamente a situação patrimonial, financeira e de gestão da COPERGÁS.
Recife, 22 de março de 2021
RENATO XAVIER THIÈBAUT
SILENO SOUSA GUEDES
DANIÈLLE DE BELLI CLAUDINO
Membro Efetivo do Conselho Fiscal
Membro Efetivo do Conselho Fiscal
Membro Efetivo do Conselho Fiscal
CELSO JOSÉ FARIA DE VIANA
ANA CAROLINA SARTORI NATAL
Membro Efetivo do Conselho Fiscal
Membro Efetivo do Conselho Fiscal

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