DOEPE 21/04/2017 - Pág. 29 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Recife, 21 de abril de 2017
...continuação - LAFEPE
renda com base no Lucro Real. Assim, o resultado do exercício, após os
ajustes para fins fiscais, é tributado em 15%, mais 10% ao que ultrapassar R$ 240.000,00, a título de imposto de renda (IRPJ) e tributado em
9%, a título de contribuição social (CSLL). A tributação sobre a receita
compreende a contribuição para o Programa de Integração Social (PIS)
à alíquota de 1,65% e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) à alíquota de 7,6%.
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
R$
2016
2015
Caixa
34.034
66.686
Depósitos bancários
1.378.867
1.786.733
Títulos vinculados ao mercado aberto
15.776.569
33.771.728
17.189.470
35.625.147
5. CONTAS A RECEBER
2016
2015
Fundo Estadual de Saúde de Pernambuco
6.538.198
6.538.198
Secretaria Estadual de Saúde de PE
10.310.910
10.086.993
Convênios Ministério da Saúde
168.616.300 468.035.206
Outras
4.236.611
4.556.848
Venda para entrega futura
(a)
(2.585.095)
(2.586.999)
Provisão p/créditos de liquidação duvidosa (16.892.974) (15.249.191)
Adiantamento de clientes
(b) (60.459.042) (285.929.654)
109.764.908 185.451.401
a) Refere-se ao faturamento para futuro fornecimento por parte do LAFEPE ao
Ministério da Saúde e ao Fundo Estadual de Saúde de Pernambuco, registrados em contas a receber da Companhia, cuja produção ainda não foi iniciada
ou está em processo de elaboração, e cujo recebimento do recurso ainda não
foi concretizado até 31 de dezembro de 2016. b) Conta representativa de
duas situações: valores recebidos antecipadamente sem a entrega correspondente do produto, caracterizando de fato um adiantamento e que estão
apresentados no passivo circulante; e valores recebidos antecipadamente cuja
entrega do produto já foi efetuada ocorrendo o devido faturamento, porém a
baixa do adiantamento contra as contas a receber não foi realizada pela dificuldade encontrada no setor financeiro de correlacionar o montante dos pagamentos com as devidas notas fiscais emitidas, pelo fato de o cliente, até a
data do levantamento das demonstrações contábeis, não ter identificado as
faturas que deveriam ser baixadas com os valores pagos. Por essa razão, decidiu-se evidenciar esta conta como redutora de clientes.
6. ESTOQUES
R$
2016
2015
Produtos acabados
4.429.467
8.743.321
Produtos em elaboração
6.955.544
189.546
Matérias-primas e embalagens
10.365.720
2.369.244
Materiais de consumo
389.880
1.079.395
Insumos em poder de terceiros
1.066.443
1.066.394
Produtos prontos terceirizados
6.134.678
3.783.887
Mercadorias para revenda
897.803
2.017.888
30.239.535
19.249.675
7. OUTROS CRÉDITOS: Refere-se a valores adiantados e que serão compensados no curto prazo. Este grupo está composto pelas seguintes contas:
R$
2016
2015
Créditos com funcionários
825.865
71.704
Créditos com fornecedores
526.841
1.904.036
Adiantamentos diversos
33.591
13.113
Créditos tributários exercícios anteriores (a) 6.405.984
2.179.796
Créditos tributários exercício atual
10.497.557
Crédito tributário de atividade incentivada
23.085
Créditos com terceiros
(b)
340.342
340.340
Outros créditos
1.161.629
1.059.838
9.294.252
16.089.469
a) Corresponde a tributos federais que não excederam o prazo prescricional, apresentando, portanto, condições de recuperabilidade. b) Valores referentes a pagamento de obrigações da terceirizada Sempre Serv, os quais
deverão ser compensados com as notas fiscais da referida empresa, reconhecidas no passivo, por conta do encerramento do contrato.
8. IMPOSTOS A RECUPERAR
R$
2016
2015
IRPJ SUSP.RED.ESTIMATIVA- 2362
5.731.603
CSSL.SUSP.RED/ESTIMATIVA- 2484
3.264.246
Crédito ICMS imobilizado
1.183.873
906.433
Outros
1.120.096
223.700
TOTAL
11.299.818
1.130.133
9. DEPÓSITOS JUDICIAIS
R$
2016
2015
Depósitos judiciais
5.806.808
4.652.255
Valores respaldados pelo jurídico e desembolsados pelo LAFEPE a espera
do desfecho dos processos. Na ocorrência de desfecho favorável, serão revertidos para as disponibilidades da instituição e quando desfavorável os
valores serão reconhecidos no resultado do exercício em que ocorrer a decisão ou acordo judicial.
10. IMOBILIZADO
R$
2016
2015
Taxa
Deprec.
Custo
Acumul.
Líquido
Líquido
Depre.
Terrenos
- 2.395.482
2.395.482 2.395.482
Préd. e benfeit.
4% 31.494.949 (13.757.393) 17.737.556 14.209.120
Móveis, utens.
e instalaç.
10% 4.105.278 (2.954.175) 1.151.103 1.041.226
Veículos
20 e 25% 1.219.342 (1.342.151) (122.809) (105.021)
Máq., equip.
e instalaç.
- 42.370.114 (27.104.921) 15.265.193 12.569.721
Equip. inform.
30% 2.789.146 (2.168.818)
620.329
213.281
Biblioteca
1.004
(146)
858
858
84.375.315 (47.327.604) 37.047.711 30.324.667
Imobilizado
Poder de Terceiros
(838.648)
(838.648) (864.852)
Obras em andamento 18.875.172
18.875.172 18.750.151
Total do imobilizado
102.411.838 (47.327.604) 55.084.235 48.209.966
O LAFEPE ainda não está aderente ao CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, que versa sobre a Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Esse pronunciamento exige que os ativos sejam testados quanto a sua
recuperabilidade, e caso o valor contábil exceda o valor recuperável uma perda
por desvalorização deve ser reconhecida integralmente no exercício. Em 2017
um trabalho específico de levantamento e identificação do valor recuperável
será iniciado, conforme exigências das normas internacionais de contabilidade,
especificamente os pronunciamentos do CPC número 27 – Ativo Imobilizado;
CPC 28 – Propriedade para Investimento e CPC 31- Ativo não Circulante mantido para venda e operação descontinuada. Objetivando neutralizar o impacto
tributário deste procedimento foram criadas subcontas vinculadas ao imobilizado no plano de contas da companhia, conforme preconiza a Lei
12.973/2014, para evidenciação da perda ou ganho com o ajuste destes ati-
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
vos, quando da descoberta do fato. Os bens pertencentes ao ativo
imobilizado não foram inventariados.
11. FORNECEDORES
R$
2016
2015
Fornecedores nacionais
88.029.059 126.583.292
Fornecedores estrangeiros
253.821
253.821
Fornecedores consignados
219.428
219.428
88.502.308 127.056.541
12. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRIBUTÁRIAS
R$
2016
2015
Não
Não
Circulante Circulante Circulante Circulante
Parcelamento
Lei 11.941e 12.966 1.092.096 6.152.227 1.977.438 7.198.749
INSS
753.593
644.398
FGTS
194.029
177.371
Outras obrigações
556.702
856.435
Imposto de Renda 1.303.430
1.434.823
CSLL
711.730
762.052
4.611.580 6.152.227 5.852.517 7.198.749
13. DIVIDENDOS
O LAFEPE adota uma política de distribuição de dividendos de 6%
sobre o lucro líquido ajustado (lucro líquido do exercício deduzido da
reserva legal, possíveis ajustes de exercícios anteriores, deduzido
ou adicionado da constituição ou realização da reserva de contingência), conforme estabelecido no estatuto social no art. 36. No exercício de 2016 o LAFEPE efetuou o pagamento de dividendos ao
seu principal acionista, o Governo do Estado de Pernambuco, no
valor de R$ 6.931.273.
R$
R$
2016
2015
Saldo inicial em 31.12.2014 / 31.12.2015 7.781.318 7.147.206
Pagamento de dividendos em 2016
(6.931.273)
Cálculo dos Dividendos do Exercício
Lucro Líquido
7.065.367
(-) Constit. da Reserva de Contingência
(9.661.500)
(+) Reversão da Reserva de Contingência
13.245.051
(+) Ajuste de Exercício Anterior
295.967
(-) Reserva Legal
(353.268)
(-) Subvenção Redução 75% IRPJ
(23.085)
Base de Cálculo dos Dividendos
10.568.531
Dividendos 6% em 2015
634.112
Saldo final em 31.12.2015 / 31.12.2016
850.045 7.781.318
14. OUTRAS CONTAS A PAGAR
R$
2016
2015
Estoques de terceiros em nosso poder
1.360.356
1.357.630
Credores para devolução
764.369
765.569
Processos cíveis
6.058.279
7.358.279
Outras contas a pagar
2.006.500
2.121.493
10.189.504 11.602.971
15. PROCESSOS CÍVEIS E TRABALHISTAS:
O pronunciamento CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e
Ativos Contingentes – estabelece que sejam aplicados critérios de
reconhecimento e bases de mensuração apropriada a provisões e
a passivos e ativos contingentes e que seja divulgada informação
suficiente nas notas explicativas para permitir que os usuários entendam a sua natureza, oportunidade e valor. Portanto, seguindo
as diretrizes desse pronunciamento, o LAFEPE, através de seu
corpo jurídico, estabelece estimativas em relação aos desfechos
dos processos, classificando-os como prováveis, possíveis e remotos. As estimativas prováveis devem ser reconhecidas como
passivos e assim estão reconhecidas. As possíveis não são registradas, mas devem ser evidenciadas em notas explicativas.
Posição considerada como possíveis em:
R$
2016
2015
Ministério Público do Trabalho
6.000.000
7.200.000
Processos trabalhistas
887.514
3.123.014
Fazenda Nacional
9.063.675
Outros processos cíveis e tributários
2.806.219
3.557.902
9.693.733 22.944.591
16. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social
O Capital Social da companhia é de R$ 87.989.242 (oitenta e sete
milhões, novecentos e oitenta e nove mil e duzentos e quarenta
dois reais), dividido em 92.246.633 ações ordinárias e 3.087.395
ações preferenciais, sem direito a voto, conforme artigo 6º do estatuto social. As ações preferenciais não têm direito a voto, mas
terão prioridade na fruição de dividendos não cumulativos e no
reembolso do capital sem prêmio. As ações não possuem valor
nominal. O Estado de Pernambuco possui 95,9% das ações da
Companhia.
b) Reservas de Lucros: As reservas de lucros são representadas
pela reserva legal, reserva de contingência e retenção de lucros
(lucros à disposição da Assembleia). Reservas de lucros foram integralmente utilizadas para absorver o prejuízo do exercício, conforme demonstrado na DMPL (Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido).
17. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
R$
2016
2015
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Mercado Nacional
293.162.351 455.664.784
Exportação
15.360
Outras receitas
4.773
40.523
293.167.124 455.720.667
(-) Deduções da Receita Bruta
(17.395.649) (23.934.632)
Receita Líquida
275.771.475 431.786.036
18. CUSTOS DAS VENDAS
R$
2016
2015
Indústria
33.635.616 41.626.949
Custo das Mercad. Revendidas – Matriz 4.102.193
1.355.747
Custo das Mercad. Revendidas – Filiais 3.169.979
4.102.036
Custo dos Prod. Terceirizados
215.311.974 345.360.414
256.219.762 392.445.146
19. DESPESAS ADMINISTRATIVAS
R$
2016
2015
Despesas com Pessoal e Serviços
21.354.227 16.421.889
Despesas Gerais
12.465.409
6.806.976
Despesas com Materiais
3.138.387
2.515.706
Despesas Transferidas
(8.898.944) (7.018.578)
28.059.080 18.725.993
Ano XCIV • NÀ 74 - 29
20. DESPESAS COMERCIAIS
R$
Despesas com Pessoal
Despesas Gerais
Despesas com Materiais
Perdas estim. de Créd. de Liqui. Duvidosa
2016
2015
7.927.173 6.401.625
6.995.965 5.971.534
1.352.905 1.147.193
1.643.783
639.494
17.919.826 14.159.846
21. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO
R$
Receitas Financeiras
Rendimentos de Aplicações Financeiras
Multas recebidas de duplicatas
Outras receitas financeiras
Despesas Financeiras
Juros SELIC
Juros SELIC Indedutíveis
Outras despesas financeiras
2016
2015
2.003.001
680.288
2.683.290
7.246.641
471.643
61.332
7.779.616
(28.753) (543.272)
(145.603) (776.832)
(166.055) (186.329)
(340.411) (1.506.433)
2.342.878 6.273.183
22. COBERTURA DE SEGUROS: O LAFEPE mantém seguros contratados julgados suficientes pela administração para cobrir os riscos
ao seu patrimônio.
DIRETORIA: ROBERTO FONTELLES - Diretor Presidente; BETY
CÓRDULA - Diretor Técnico Industrial; MARIELZA NEVES TEIXEIRA - Diretor Administrativo Financeiro; DJALMA DANTAS - Diretor Comercial; DOMINGOS SÁVIO - Diretor Institucional.
CONTADOR: LIVIA MARIA OLIVEIRA COSTA - Contadora – CRC
PE – 022553/O-8.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE
AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Aos Administradores e Acionistas do Laboratório Farmacêutico
do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes S.A.LAFEPE. Recife – PE. Opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis: Examinamos as demonstrações contábeis do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco
Governador Miguel Arraes S.A.- LAFEPE, as quais compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem
como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo
das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, exceto pelos
efeitos dos assuntos descritos a seguir, intitulada “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações contábeis acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira da Companhia em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos
de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião com ressalva: a) O Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco
Governador Miguel Arraes S.A. - LAFEPE está em processo de
adequação às Normas Internacionais em virtude da complexidade
dos procedimentos a serem observados. Como consequência,
quando da realização e conclusão dessa adequação, ajustes poderão ser gerados nas demonstrações financeiras em valores que
não é possível no momento quantificar. b) Conforme mencionado
na nota explicativa nº 10 o LAFEPE ainda não está aderente ao
CPC 01(R1), que versa sobre a Redução ao Valor Recuperável de
Ativos. Essa CPC exige que os ativos sejam testados quanto a sua
recuperabilidade, e caso o valor contábil exceda o valor recuperável uma perda por desvalorização deve ser reconhecida integralmente no exercício. Consequentemente ficamos impossibilitados
de opinar sobre a necessidade de eventuais reconhecimentos de
perda na realização dos fluxos de caixa destes ativos. c) Conforme
mencionado na nota explicativa nº 10 os bens pertencentes ao
ativo imobilizado não foram inventariados. Como consequência,
não tivemos condições de opinar satisfatoriamente sobre o saldo
do ativo imobilizado e sua depreciação, bem como o reflexo dessa
no resultado do exercício. d) As informações recebidas de parte
dos assessores jurídicos externos do LAFEPE sobre a situação
atual dos processos judiciais, sob o seu patrocínio, contra a Companhia, estavam incompletas, uma vez que não demonstravam a
avaliação da perspectiva de ganho ou perda no julgamento de
cada processo, bem como os valores depositados judicialmente
ou dados em garantia. Os processos judiciais correspondentes totalizavam R$ 2.703.403, que corresponde a 102% (cento e dois
por cento) do saldo das contingências, cuja totalidade ou parte desses processos não foram contabilizados ou considerados em nota
explicativa face a inexistência de prognóstico de perda provável ou
possível, respectivamente. O prognóstico de perda remota não
gera reflexos contábeis ou citação em nota explicativa. Assim, não
temos como concluir quanto a necessidade de ajustes e quanto a
adequação dos saldos em 31 de dezembro de 2016 apresentado
na conta de “Processos cíveis e trabalhistas”, no Passivo não circulante, que apresenta valor de R$ 2.647.321, bem como sobre os
reflexos nas contas do Patrimônio líquido e do Resultado do exercício e no Fluxo de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de
2016. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades,
em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à
Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e
cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo
com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outros assuntos - Demonstrações do valor adicionado: A
Demonstrações do valor adicionado (DVA) referente ao exercício
findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia e apresentadas como informação suplementar por não ser exigida para companhia de
capital fechado, foram submetidas aos procedimentos de auditoria
executados em conjunto com a auditoria das demonstrações contábeis da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as
demonstrações contábeis e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios
definidos na NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado. Em
nossa opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos descritos na
seção intitulada “Base para opinião com ressalva”, a Demonstrações do valor adicionado foi adequadamente elaborada em todos
os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nessa
norma e são consistentes em relação às demonstrações contábeis
tomadas em conjunto. Outros assuntos - Auditoria das demonstrações contábeis correspondentes ao exercício ante-
rior: As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em
31 de dezembro de 2015, apresentadas para fins de comparação,
foram por nós auditadas e cujo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis, emitido em 25 de abril
de 2016, contem ressalvas quanto aos fatos mencionados nas letras (a), (b) e (c) da seção intitulada “Base para opinião com ressalva“. Outras informações que acompanham as
demonstrações contábeis e o relatório do auditor: A administração da Companhia é responsável por essas outras informações
que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião
sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de
auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório
está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações
contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de
outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com
base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante
no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse
fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações
contábeis: A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração
das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela
avaliação da capacidade da Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua
continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração
pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não
tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das
operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são
aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do
auditor pela auditoria das demonstrações contábeis: Nossos
objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança
razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de
que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções
relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de
fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas
com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da
auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: •
Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por
fraude ou erro; planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos; e obtemos evidência de auditoria
apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco
de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é
maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver
o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão
ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento
dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias,
mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. • Avaliamos a adequação
das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da
base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida
significativa em relação à capacidade de continuidade operacional
da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as
respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir
modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências
de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se
manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação
geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira
compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre
outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e
das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais
deficiências significativas nos controles internos que identificamos
durante nossos trabalhos. Recife/PE, 12 de abril de 2017.
Marcos José Campos de Alcantara
Contador - CRC-PE Nº 011.703-O
Ulisses Rodrigues Peixoto - Contador
CRC-PE Nº 013.867-O
PARECER DO CONSELHO FISCAL
CAPITAL AUTORIZADO: R$ 100.000.000,00
CAPITAL SUBSCRITO: R$ 87.989.242,00
Nós, Atuais Membros do Conselho Fiscal do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes S/A - LAFEPE, examinando o balanço patrimonial e as demonstrações dos
resultados do exercício social, encerrado em 31 de dezembro de
2016, com as respectivas Demonstrações Financeiras, submetidas a
prévio exame da REFERENCIAL AUDITORES E CONSULTORES
S/S, com base no parecer daqueles Auditores Independentes e ainda
dando cumprimento às exigências legais de deliberação sobre o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Financeiras, opinamos pela
sua aprovação. Recife/PE, 12 de abril de 2017. EUSEBIO VERISSIMO DE SOUZA NETO - Presidente da Reunião e Presidente do
Conselho Fiscal do LAFEPE; JOSÉ CARLOS GOMES VIANA - Secretário da Reunião e Membro do Conselho Fiscal do LAFEPE. CONSELHEIROS. Conselho de Administração: JOSÉ IRAN COSTA
JÚNIOR - Presidente. Membros: ARISTEU DE OLIVEIRA PLÁCIDO JÚNIOR; MARCOS BAPTISTA ANDRADE; ANDRÉ GUSTAVO CARNEIRO LEÃO; GABRIEL CAVALCANTE AMORIM DE
GONÇALVES PEREIRA. Conselho Fiscal. Membros: EUSEBIO VERISSIMO DE SOUZA NETO; JOSÉ CARLOS GOMES
VIANA; HIROSHI TAHIRA. Suplentes: CARLOS ALBERTO DE
OLIVEIRA SALES; JURANDIR FIGUEIREDO CARNEIRO;
ISAAC FREIRE CAZÉ.
(F)